Futebol Latino
·22 de março de 2021
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De uma relação que estava aparentemente bem próxima de ganhar novos capítulos, o vínculo entre o lateral-direito Rafinha e Flamengo parece ter estremecido bastante com a recente negociação que acabou frustrada.
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E, de acordo com o que o jogador que teve como última equipe o Olympiakos pontuou durante entrevista ao programa Seleção SporTV, o maior impedimento foi o que ele chamou de uma “guerra política” interna no Fla.
Além disso, fez questão de negar que elementos financeiros (justificativa da equipe carioca para o desacerto) atrapalharam em algum momento sua decisão de retornar para o clube da Gávea:
“O treinador me queria, o departamento de futebol todo me queria. Os torcedores me queriam. A parte financeira já deixei claro que não era o problema. Vou repetir: flexibilizei o máximo que poderia para receber meu salário em 2022. Claro que eu fui vítima de uma guerra política. Não tenho culpa disso. Podem estar zangados com o Olympiacos, respeito. Tenho muito carinho. Não foi isso que alegaram. Falaram que era parte financeira. Eles têm essa guerra, eu não sabia também. Eu paguei o pato, fiquei 35 dias esperando tomarem decisão e não deu certo. Pula para o outro lado e tinha as pessoas que eu soube que não queriam minha contratação.”
“Não seria, de jeito nenhum, o valor que ganhei na primeira passagem. Não tem comparação, afinal abri mão disso também, porque sei da situação, sei como é. O valor seria muito menor do que ganhei na primeira passagem. Todo mundo falando de dinheiro e luvas, o torcedor não sabe a realidade. Eu iria receber bem menos. Eu nem sabia quanto ia receber, porque estava esperando o Flamengo fazer uma proposta. O Flamengo sabe meu valor, o jogador que sou, o que represento. Esperei o Flamengo fazer proposta e claramente eu ia aceitar”, acrescentou.
Rafinha ainda comentou que, depois de concluído o assunto Flamengo, agora a sua cabeça está totalmente voltada para o encontro de uma nova equipe onde o futebol brasileiro não estaria, necessariamente, na sua lista de prioridades:
“Eu sou profissional. Todo mundo sabe o carinho que tenho pelo Flamengo. Me tratam como ídolo, eu triunfei aqui, fui campeão aqui. Esse casamento deu certo, ninguém vai apagar essa história. Tenho mais alguns anos no futebol, estou muito bem fisicamente. Tenho muito para dar ainda. A partir de hoje, virei a chave e vou seguir minha vida profissional. Estou me preparando. Meus representantes estão liberados para procurar outra coisa melhor para mim. Não sou nenhum menino mais. Quero ir para um clube que tenha projeção de ser campeão. Quero buscar mais títulos e volta a jogar que é o que mais quero.”