A Espanha parecia nas cordas, mas achou a vitória sobre Portugal no fim e vai ao Final Four da Nations | OneFootball

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·27 de setembro de 2022

A Espanha parecia nas cordas, mas achou a vitória sobre Portugal no fim e vai ao Final Four da Nations

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Nem parecia um jogo em que a Espanha precisava vencer para se classificar na Liga das Nações. A Roja fazia uma atuação modorrenta no Estádio Municipal de Braga, de passes sem qualquer objetividade e pouca penetração. Unai Simón precisava se desdobrar com ótimas defesas, para evitar uma vantagem maior de Portugal, que jogava pelo empate. O zero, porém, se manteve inalterado no placar. Permitiu que os espanhóis crescessem no segundo tempo a partir das alterações, com a garotada dando muito mais energia e agressividade ao time. Nico Williams, em especial, causou seu impacto. E os espanhóis achariam a vitória por 1 a 0 aos 43 do segundo tempo, com participação de Nico, para Morata balançar as redes. A Seleção das Quinas lamenta bastante o revés em casa, no qual o time poderia ter feito bem mais – Cristiano Ronaldo, em particular, fez outro jogo abaixo. Já a Fúria vai para o Final Four da Nations, em busca da taça que deixou escapar na última edição.

Portugal entrou em campo com três mudanças em relação à vitória sobre a República Tcheca. João Cancelo e Nuno Mendes ocupavam as laterais, enquanto Diogo Jota entrava na ponta. Diogo Dalot, Mário Rui e Rafael Leão, mesmo participando diretamente dos gols, iam para o banco. De resto, tudo igual, com destaque para Cristiano Ronaldo na frente, municiado por Bruno Fernandes e Bernardo Silva. Já a Espanha só repetiu quatro nomes da derrota para a Suíça – Unai Simón, Pau Torres, Pablo Sarabia e Ferrán Torres. A baciada de novidades incluía Dani Carvajal, Hugo Guillamón e José Luis Gayà na defesa, além de Rodri, Carlos Soler e Koke no meio. Álvaro Morata era a referência no ataque.


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A partida começou com uma posse de bola ampla da Espanha. A Roja trocava passes na intermediária e não indicava qualquer pressa, com muita lentidão e toques para trás. Era enfadonha. Portugal recuava suas linhas. A primeira boa chance dos espanhóis surgiu numa bola roubada no campo de ataque, mas Pablo Sarabia acabou travado por Danilo Pereira dentro da área. Levou um tempo até que os lusitanos adiantassem um pouco sua marcação. Logo a Seleção das Quinas seria mais efetiva no pouco que tentou, com Rúben Neves botando Unai Simón para trabalhar num chute de longe aos 23. Os portugueses também apostavam nas jogadas pelo alto e incomodavam mais.

Portugal parecia bem mais confortável na partida, contra uma Espanha improdutiva e com a vantagem do empate. A equipe era bem mais consciente quando recuperava a bola e partia para o ataque. Unai Simón era quem evitava uma situação pior para os espanhóis. O goleiro operou uma ótima intervenção aos 33, quando Diogo Jota abriu espaço e buscou o alto da meta adversária. Os passes longos dos lusitanos também aproveitavam os espaços deixados pela Roja em sua retaguarda. Nesta sequência, Bruno Fernandes desferiu um tiro venenoso para fora. No máximo, a Espanha teve um cruzamento de Ferran Torres que beliscou o travessão, mas o time agrediu pouquíssimo.

A Espanha voltou para o segundo tempo com Sergio Busquets no lugar de Guillamón e Rodri recuado para a zaga. Nada que mudasse a situação da partida. Aos dois minutos, Unai Simón salvou a Roja de novo, com uma defesa nos pés de Cristiano Ronaldo. Os espanhóis seguiam com problemas na criação e se limitaram nos primeiros 15 minutos a um tiro torto de Soler. Por isso, logo Luis Enrique promoveu mais três trocas. Gavi, Pedri e Yeremy Pino entraram, com as saídas de Koke, Soler e Sarabia. Os espanhóis começavam a girar a bola com mais velocidade, o que ainda não permitia chances de gol.

Quando Portugal voltou a chegar, a Espanha sobreviveu ao primeiro gol, aos 24 minutos. Numa bola alçada, Rúben Dias chutou na confusão e Dani Carvajal desviou para fora, salvando seu time. A resposta viria, enfim, com o sumido Morata. A bola rasteira foi defendida tranquilamente por Diogo Costa. E num duelo que ficava aberto, Cristiano Ronaldo seria desarmado em boas condições na área por Gayà. Nico Williams era a última cartada dos espanhóis, com João Mário entrando do lado português. A Espanha acelerava mais e Diogo Costa era pressionado. O goleiro parou um cruzamento de Nico Williams, antes de rebater um chute venenoso de Morata. O clássico se incendiava para os 15 minutos finais.

Vitinha e Rafael Leão foram outras trocas em Portugal. O jogo se tornava mais físico e a Espanha passava a forçar mais a defesa portuguesa, que parecia no limite. Nico Williams era um dos motores da Roja e a Seleção das Quinas começava a sofrer. O gol fatal saiu aos 43 minutos, em meio a este abafa. Dani Carvajal cruzou, Nico Williams ajeitou de cabeça no segundo pau e Morata entrou rasgando na pequena área para fazer o gol decisivo, com o caminho aberto. A reta final do duelo se tornava agonizante. Cristiano Ronaldo teve uma brecha aos 45, mas Unai Simón fechou o ângulo. João Félix entrou para tentar o milagre. Todavia, em meio à loucura que se tornaram os acréscimos, a defesa espanhola segurou o triunfo e a classificação. Renderia uma comemoração efusiva em Braga.

A Espanha fecha o Grupo A2 da Liga das Nações com 11 pontos e vai para o Final Four – ao lado de Croácia, Holanda e Itália. Portugal lamenta, na segunda posição com 10 pontos. No outro compromisso da chave, a Suíça derrotou a República Tcheca por 2 a 1 e rebaixou os adversários. Remo Freuler e Breel Embolo assinalaram os tentos helvéticos, com o desconto de Patrik Schick. Yan Sommer ainda pegou um pênalti de Tomás Soucek no segundo tempo. Os suíços fecharam o grupo com nove pontos, contra apenas quatro dos tchecos.

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