A certeza que se tem no Beira-Rio e o motivo que faz o Inter “bater” tanto na RBS
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Existe uma certeza no bastidor do Beira-Rio: que a RBS não quer o Internacional campeão do Gauchão.
Meu colega de Debate Raiz, Leonardo Meneghetti, descobriu que isso foi amplamente falado na reunião do presidente Barcellos com outros ex-dirigentes.
E isso não é porque o dono é gremista ou tem um acionista da emissora na direção do clube. Nada disso. O pensamento é puramente comercial.
O Inter sabe que se o Grêmio for Octa, o Gauchão de 2026 vai ser uma loucura novamente.
O Inter tentará impedir que o Grêmio de passar na frente na marca e os gremistas, por óbvio, irão lutar pelo nono título seguido, que o faria passar muito na frente. Imagina, por pelo menos mais nove anos, a corneta seria favorável ao lado azul da história.
A RBS não está preocupada com a corneta. Isso é coisa dos clubes, dos torcedores. A questão na RBS é toda comercial. No final do ano passado, a emissora, com ajuda da Globo, renovou o contrato de transmissão do Gauchão até 2027.
E a renovação teve até aumento do que estava sendo pago até aqui para a dupla. Pulou de R$ 8 milhões para R$ 10 milhões. E isso que o campeonato reduziu datas. Antes eram 16 rodadas, agora desceu para 12 apenas.
Ou seja, para a RBS é interessante ter um produto quente. E, sim, ter um marco histórico faz toda a diferença. O simples fato de disputar o Gauchão (campeonato que vale uma taça e umas medalhas, já que não tem premiação em dinheiro pro campeão), não faz tanta diferença.
Esse é o conceito que se tem no Beira-Rio. Por isso, bateram tanto na RBS. Porque há uma certeza que a emissora quer o Grêmio campeão.