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·25 de setembro de 2021

A cena do dia foi a comemoração dos jogadores do Fulham com este garoto

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Rhys Porter tem 13 anos e é um apaixonado por futebol. Torcedor fanático do Fulham, ele ama o esporte e ver o seu time. Estava lá, atrás de um dos gols, e os jogadores do Fulham foram comemorar com ele o gol do time contra o Bristol City, neste sábado, pela Championship, a segundona escocesa. Já seria lindo se a história parasse aí, mas vai além.

Porter tem paralisia cerebral tetraplégica e epilepsia. Isso faz com que ele tenha dificuldades de locomoção, entre outros problemas. Isso não o impede de treinar futebol como goleiro e é aí que a história tem o seu capítulo mais triste. Um vídeo de Porter treinando como goleiro se tornou viral e foi motivo de muitos comentários de ódio, discriminando o garoto. Diversas pessoas menosprezaram e direcionaram ofensas a Porter pela forma como ele defendia. Um comportamento cruel com alguém que não tinha feito nada além de se divertir jogando futebol.


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O episódio não passou em branco pelo Fulham. O clube agiu: levou o garoto ao centro de treinamento e o levou para treinar com os goleiros do time principal, Marek Rodak e Paulo Gazzaniga. Ele conheceu os jogadores, tirou fotos e teve um dia agradável. O Fulham foi além: listou Rhys Porter como um jogador do time.

Sua mãe lamentou o comportamento abusivo de tantas pessoas online, mas junto com o filho, decidiram fazer daquilo algo melhor: começaram uma campanha para arrecadar fundos a uma entidade que ajuda pessoas que tenham algum tipo de deficiência, a Scope. O objetivo era arrecadar 5 mil libras. A campanha já está em mais de 16 mil.

Foi com todo esse contexto que a comemoração aconteceu. Aos cinco minutos do segundo tempo, o atacante sérvio Aleksandar Mitrovic marcou o gol do Fulham e os jogadores dos Cottagers foram lá com Rhys porter comemorar. O abraçaram efusivamente. Mostraram, com um gesto, que o carinho por quem ama o futebol é muito maior do que aqueles que acham que podem destilar ódio contra um jovem que só se divertia com futebol quando ouviu comentários dos mais odiosos.

Ah sim, o jogo acabou 1 a 1, porque o Bristol empataria com Kasey Palmer, aos 34 minutos do segundo tempo. Mas isso é o menos importante da partida. O que ficará marcado para sempre é que um clube como o Fulham se importou com um torcedor e agiu por ele, de forma que ele sentisse que o amor dele pelo futebol e pelo clube é muito maior que todo o ódio que foi direcionado a ele. Esse é o tipo de vitória que vale para a vida toda.

Veja a cena no jogo:

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