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·03 de novembro de 2022
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A Uefa aprovou a criação da Liga das Nações para a categoria feminina, já a partir de 2023, embora no segundo semestre. O órgão anunciou a medida nesta quinta-feira (3), que teria sido “fruto de um extenso grupo de trabalho”. A ideia é associar a competição como meio classificatório para torneios de seleções da Europa, Mundiais e Jogos Olímpicos.
Uefa deu passo importante para o crescimento do futebol também na categoria feminina, mas caminho será longo | Foto: Reprodução
Representantes de federações participaram desse núcleo, que culminou com a recomendação para criação da Liga. Com isso, a Uefa ganha também o Comitê de Futebol Feminino, que vai gerir todo o processo.
Serão três divisões, seguindo o formato masculino. As seleções vão se enfrentar em grupos de quatro ou três, com jogos em casa e fora, contra cada adversário. Serão quatro “promoções”, “rebaixamentos” e quatro finais, que estarão ligadas aos “play-offs” de qualificação europeia.
As finais irão determinar o vencedor da Liga das Nações e, a cada quatro anos, as três seleções europeias para os Jogos Olímpicos. Assim, a classificação final da Liga das Nações e os jogos de promoção e rebaixamento também irão estabelecer o posicionamento inicial das seleções nas eliminatórias europeias.
No final das eliminatórias europeias, a classificação determinará as seleções que se qualificam diretamente para o Europeu ou Mundial e as que se podem ganhar a vaga por meio do “play-off”. Além disso, a UEFA explica que o ranking final da fase de qualificação europeia será usado para determinar em que divisão da Liga das Nações as seleções nacionais começam no próximo ciclo.
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