Portal do Gremista
·26 de junho de 2022
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Marcelo Grohe é um dos maiores goleiros que já passaram pelo Grêmio. Formado no clube, teve uma história de luta e persistência até chegar nos momentos gloriosos vividos junto do torcedor nos últimos anos. Suas defesas entraram para história do clube como grandes feitos que colaboraram para a conquista de importantes títulos. Ao todo, foram 13 anos defendendo as cores do Tricolor Gaúcho.
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Natural de Campo Bom, no Rio Grande do Sul, o goleiro Marcelo Grohe iniciou sua carreira nas categorias de base do Grêmio em 2000. Ficou durante cinco anos sendo formado no clube até ser integrado no elenco principal. Em 2005, ano em que o Grêmio disputava pela segunda vez a Série B do Campeonato Brasileiro, Grohe era o terceiro goleiro da equipe, os outros dois eram Eduardo e Galatto.
Em 2006, temporada que o Tricolor teve um ótimo desempenho, como a classificação para a Copa Libertadores da América do ano seguinte, Marcelo Grohe era substituto direto de Galatto. Nesta temporada, houve um revezamento entre os dois goleiros durante o Campeonato Gaúcho e na final, contra o Inter, Grohe foi titular e conquistou o seu primeiro título como jogador profissional do Grêmio.
Marcelo Grohe passou por longos momentos no banco de reservas da equipe gremista, ele geralmente era titular em meio a troca de goleiros por parte da direção. No início de 2007, foi reserva do argentino Saja e quando o caminho pareceu estar livre para a titularidade, em 2008, o Tricolor contratou um goleiro que ficaria durante anos no clube, Victor. Quando “São Victor” se despediu do Grêmio, em 2012, Grohe ocupou a sua vaga durante metade do ano e foi destaque. Em 2013, o experiente Dida foi contratado e goleiro novamente voltou para o banco de reservas.
A temporada de 2014 foi o divisor de águas na carreira do goleiro Marcelo Grohe. Após as lesões, Dida foi dispensado e Grohe assumiu de vez a titularidade da equipe gremista. Naquele mesmo ano, foi eleito o melhor goleiro do Campeonato Brasileiro, ficando 803 minutos sem sofrer gols naquela edição da competição. A partir deste momento, o arqueiro começou a despontar como um dos principais jogadores do Tricolor Gaúcho e consolidou isso conquistando títulos importantes.
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Em 2016, o Grêmio tentava quebrar um jejum de 15 anos sem títulos de expressão. Nas temporadas anteriores chegava perto mas não erguia taças. Quando Renato Portaluppi assumiu a equipe, após a saída de Roger Machado, o Imortal se classificou para as oitavas de final da Copa do Brasil e continuou a boa campanha até a final. A conquista do pentacampeonato diante do Atlético Mineiro pôs fim no jejum e Marcelo Grohe venceu, como titular, o seu primeiro título nacional pelo clube.
Com a saída de Dida, na temporada de 2014, Marcelo assumiu a titularidade e teve grande destaque, principalmente no Brasileirão. Sendo assim, foi convocado pelo então técnico Dunga para a disputa da Copa América de 2015. Ele não chegou a atuar em nenhuma partida e só fez a sua estreia como goleiro da Seleção Brasileira em um amistoso contra a Costa Rica. Em 2016, foi convocado de última hora para a Copa América por conta da lesão de Ederson.
O ápice da passagem de Marcelo Grohe como goleiro titular do Grêmio aconteceu em 2017. A equipe de Renato Gaúcho vinha embalada pelo título da Copa do Brasil e levou também o tricampeonato da Copa Libertadores da América.