
Calciopédia
·29 de setembro de 2023
6ª rodada: vivendo dias incômodos, o Napoli reagiu com Osimhen e Kvaratskhelia

Calciopédia
·29 de setembro de 2023
Sem nenhuma dúvida, a única rodada cheia de meio de semana desta Serie A teve assunto para dar e vender. Toda a situação envolvendo Osimhen e o Napoli, atual campeão, já poderia ser considerada uma novela por si só, e a goleada sobre a Udinese, o fim do jejum de Kvaratskhelia e o bizarro comunicado oficial do clube sobre o insólito vídeo publicado sobre o atacante nas redes sociais só fizeram adicionar mais elementos – contrastantes, inclusive – no caldeirão que ferve aos pés do Vesúvio.
Além disso, a 6ª rodada do Italiano derrubou os últimos invictos do certame: a Inter, que perdeu em casa para o Sassuolo e viu o Milan empatar na liderança, e o surpreendente Lecce, derrotado e ultrapassado por uma Juventus reativa. Por fim, enquanto a Lazio ensaia recuperação, a Roma se afunda cada vez mais. A equipe giallorossa foi goleada pelo Genoa e foi apresentada ao pior início de Serie A de toda a sua história. E tem mais! Confira abaixo, em detalhes, tudo o que ocorreu na jornada.
Gols e assistências: Zielinski (pênalti), Osimhen (Politano), Kvaratskhelia e Simeone (Kvaratskhelia); Samardzic (Success) Tops: Kvaratskhelia e Zielinski (Napoli) Flops: Bijol e Pérez (Udinese)
A goleada sobre a Udinese foi importante para o Napoli sobretudo porque o time não vive um momento exuberante dentro e fora de campo. Os atos públicos de insatisfação de Kvaratskhelia e Osimhen em direção ao técnico Rudi Garcia, somados ao opaco futebol azzurro, já eram suficientes para que o ambiente não fosse considerado dos melhores. Porém, o setor de comunicação partenopeo colocou gasolina na fogueira ao publicar um vídeo de extremo mau gosto em redes sociais, zombando o pênalti desperdiçado pelo camisa 9 e provocando a reação de seu agente, que ameaçou processar o clube. Nesse clima, foram importantes as respostas do nigeriano e do georgiano com a bola rolando.
O Napoli entrou em campo muito determinado a sair com a vitória e, logo aos 11 minutos, Zielinski levou perigo com um foguete que raspou o travessão. Aos 19, depois de pênalti cometido por Ebosele sobre Kvaratskhelia, o polonês foi o encarregado para a cobrança e abriu o placar. Osimhen era o batedor oficial, mas, aparentemente, não se sentiu confortável para ir para a bola. Com a pelota rolando, contudo, o nigeriano ampliou ainda na etapa inicial, após recebê-la de Politano e colocar na saída de Silvestri.
Se a etapa inicial teve o momento de Osimhen tirar um peso das costas, a segunda foi positivo para Kvaratskhelia. O georgiano insistiu muito para marcar um gol, que não vinha desde 19 de março, e deu azar nas primeiras tentativas: carimbou a trave após belo lançamento de Politano e com um chutaço. Aos 74, contudo, o ponta aproveitou bobeada de Bijol, deu uma cavadinha para tirar de Silvestri e empurrou para as redes, encerrando o jejum. Samardzic respondeu com um golaço: driblou três adversários, tabelou com Success e deixou mais dois no chão antes de finalizar. Só que a reação foi contida logo na saída de bola, por cabeçada de Simeone.
A goleada e a ótima atuação no Maradona levavam a crer que os ânimos se aplacariam, mas uma nota oficial desastrada sobre o “caso Osimhen”, na qual o clube sequer pedia desculpas ao nigeriano pelo ocorrido em redes sociais, voltou a nublar o clima em Nápoles nesta quinta. A ver como serão os próximos capítulos da novela. No momento, os azzurri ocupam a quinta posição, com 11 pontos. Já a Udinese, com 3, entrou na zona de rebaixamento.
Gols e assistências: Dumfries (Thuram); Bajrami (Berardi) e Berardi (Toljan) Tops: Berardi e Laurienté (Sassuolo) Flops: Sommer e Çalhanoglu (Inter)
A primeira – e merecida – derrota da Inter na temporada aconteceu graças a dois de seus algozes habituais: Berardi e o Sassuolo. O atacante fez o seu oitavo gol sobre os nerazzurri e o sétimo em San Siro, considerando ainda jogos contra o Milan. Já o time neroverde obteve a sua nona vitória em 21 embates com a Beneamata. Méritos ainda para o técnico Alessio Dionisi, que fez a sua equipe marcar pelo menos duas vezes nas cinco ocasiões em que visitou o estádio Giuseppe Meazza.
Apesar de duas boas chances com Thuram na etapa inicial e de ter propiciado chegadas agudas pelo lado direito, a Inter mostrou fragilidades e imprecisões desde os primeiros minutos de jogo. O Sassuolo frequentemente levou perigo em contra-ataques e jogadas pelos flancos, como nas oportunidades em que Sommer precisou espalmar arremates de Toljan e Bajrami, perto do intervalo. O gol de Dumfries, já nos acréscimos, foi um alívio para os nerazzurri, mas uma incrível falha de Çalhanoglu, que quase permitiu o empate dos visitantes em seguida, mostrou que a equipe da casa precisava ter pés no chão.
Os sustos não tiveram caráter pedagógico para a Inter, que voltou dos vestiários desligada – ao contrário de Berardi e do Sassuolo. Logo aos 52, o camisa 10 efetuou belo levantamento para a área e encontrou Erlic, que se antecipou a Dumfries e tirou tinta da trave com cabeçada. Aos 54, o ponta percebeu a infiltração de Bajrami no espaço mal marcado pelos nerazzurri e deixou o colega em condições de finalizar. O chute do albanês não foi dos melhores, mas Sommer aceitou. Aos 63, foi a vez de o grande craque neroverde descolar um arremate de cinema e virar o placar.
Ali, a Beneamata caiu de joelhos e não mais se levantou. O plano de jogo de Dionisi se impunha e, a não ser através de um bolão de Carlos Augusto para Frattesi, parado por Consigli, os mandantes se mostraram estéreis na produção. A propósito, foi o Sassuolo que ficou perto de marcar, com o sempre perigoso Laurienté, que terminou impedido por Sommer. No fim das contas, os neroverdi emplacaram triunfos seguidos sobre Juventus e Inter. Vitórias que lhe permitiram, no espaço de apenas uma semana, deixar o flerte com a zona de rebaixamento e figurar na metade superior da tabela. Nada mal.
Liderando o Sassuolo, Berardi derrubou a invencibilidade da Inter em pleno San Siro (AFP/Getty)
Gols e assistências: Luvumbo (Nández); Okafor, Tomori e Loftus-Cheek (Pulisic) Tops: Pulisic e Reijnders (Milan) Flops: Radunovic e Dossena (Cagliari)
Stefano Pioli fez um rodízio relativamente grande no Milan e, ao menos dessa vez, o seu time não passou por perrengues – o que costumava ocorrer quando ele poupava muitas peças. Com cinco novas caras em relação à equipe que bateu o Verona, no sábado, o Diavolo bateu o Cagliari de virada e chegou a sua quinta vitória em seis rodadas, igualando a Inter na ponta da tabela. Os sardos, por outro lado, amargaram as consequências de um calendário complicado neste início de Serie A e caíram para a última posição.
O primeiro tempo foi de altos e baixos para o Milan. Se, de um lado, o time chegou com perigo num chute de Reijnders logo aos 2 minutos e só não abriu o placar aos 28 porque Okafor atrasou para Radunovic, do outro sofria com as estocadas do Cagliari – sobretudo pelo lado esquerdo de sua defesa. Aos 29, Adli, surpreendentemente escalado como titular por Pioli, teve a bola roubada após trabalho em dupla de Nández e Luvumbo, o que permitiu que o angolano pudesse encher o pé para inaugurar os trabalhos no Unipol Domus.
Apesar de ter saído atrás no placar, o Milan teve paciência para se impor e pode ir para os vestiários com outro espírito devido a uma virada relâmpago. Aos 40 minutos, Reijnders acionou Pulisic, que passou pela marcação e cruzou errado para a área. Porém, Radunovic soltou a bola nos pés de Okafor, que não perdoou. Aos 45, Hernandez só não fez um golaço porque o arqueiro sérvio fez bela defesa com a ponta dos dedos. O que não adiantou muito, já que, após a cobrança de escanteio, o goleiro foi incapaz de cortar um novo passe rasteiro e Tomori pode completar a jogada de Reijnders. Na parte inicial da segunda etapa, o forte chute de Loftus-Cheek matou a partida de fato, já que o Diavolo soube administrar a elástica vantagem construída e pouco sofreu defensivamente.
Gol e assistência: Milik (Rabiot) Tops: Rabiot e Milik (Juventus) Flops: Gabriel Strefezza e Oudin (Lecce)
Jogando em seus domínios, a Juventus se redimiu da vexatória derrota para o Sassuolo ao bater o Lecce, até então invicto na Serie A, e ultrapassá-lo, assumindo a terceira posição. O futebol não foi, nem de longe, dos melhores. Entretanto, os três pontos eram vitais para a trupe de Massimiliano Allegri.
A partida foi extremamente morosa, nos moldes do que tem sido, numa avaliação global, a segunda passagem de Allegri por Turim. O Lecce teria ficado satisfeito com o empate e pouco se importou de não ter chutado uma bolinha sequer na direção do gol e de só ter finalizado uma vez durante todo o jogo. A Juve, em contrapartida, quase não criou com competência, o que pode ser mais preocupante no decorrer da temporada, se isso voltar a ser um problema crônico da equipe.
No primeiro tempo, só um chute de Chiesa que passou à esquerda da meta de Falcone foi digno de nota. A Juventus chegou ao gol solitário da partida após o intervalo, aos 57 minutos, depois de um escanteio equivocadamente assinalado pela arbitragem liderada por Antonio Giua. Com a bola já dentro da área, McKennie efetuou um levantamento, Rabiot ajeitou de cabeça e Milik completou para as redes. Pouca coisa aconteceu até os acréscimos, quando o árbitro ainda expulsou o salentino Kaba por suposta simulação, em mais uma decisão incorreta de sua atuação.
De virada, o Milan venceu o Cagliari e se igualou à Inter na tabela (Ansa)
Gols e assistências: Gudmundsson (Strootman), Retegui (Thorsby), Thorsby (Dragusin) e Junior Messias (Frendrup); Cristante (Spinazzola) Tops: Gudmundsson e Thorsby (Genoa) Flops: Ndicka e Kristensen (Roma)
Que situação vivem a Roma e José Mourinho. Enquanto a equipe, 16ª colocada, emplacou o pior início de Serie A de sua história, com apenas 5 pontos em seis rodadas, o técnico também jamais havia começado uma temporada tão mal em sua carreira – a pior marca anterior era de 2015-16, pelo Chelsea, na Premier League. Além da própria goleada para um Genoa recém-saído da segundona, há o agravante de os giallorossi só terem enfrentado, até agora, um adversário de primeiro escalão (o Milan) e terem colecionado tropeços contra times como Salernitana, Verona e Torino.
O Genoa dominou a partida desde o início e, não por acaso, abriu o placar logo aos 5, depois de uma bola roubada num trabalho de marcação alta: na sequência do lance, Strootman acionou Gudmundsson, que se infiltrou na área e balançou o barbante. Os rossoblù passaram por um breve período de dificuldades, que incluíram a bobeada defensiva que resultou no gol de Cristante e as lesões dos veteranos Badelj e Strootman, tudo isso entre os 12 e 30 minutos.
Os problemas não abalaram o time treinado por Alberto Gilardino, que se centrou e voltou a punir a Roma antes do intervalo. Aos 45, Gudmundsson fez uma grande jogada e acionou Thorsby, que só ajeitou para Retegui marcar um lindo gol, através de um balaço que estufou as redes de Rui Patrício. Na segunda etapa, a não ser num tento de Lukaku anulado por impedimento, a Loba – refém da improdutividade de Dybala e Pellegrini – mal ameaçou o Genoa. Os grifoni sequer faziam questão de ter a posse de bola, mas sempre que atacavam a adversária encontravam generosos espaços numa defesa muito mal posicionada. Não à toa, Thorsby e o estreante Junior Messias tiveram muita liberdade para consolidarem a goleada do Vecchio Balordo, agora posicionado no meio da tabela da Serie A.
Gol e assistência: Koopmeiners (De Roon) Tops: Koopmeiners e Rafael Toloi (Atalanta) Flops: Ngonge e Dawidowicz (Verona)
No Marcantonio Bentegodi, Verona e Atalanta protagonizaram um jogo sofrível, com pouquíssimas oportunidades para ambos os lados. Cínica, a equipe de Gian Piero Gasperini produziu bom futebol apenas nos minutos iniciais e assim que conseguiu balançar as redes sentou no resultado: limitou as ações dos mandantes e, nas vezes em que ameaçou, mostrou displicência e pontaria desajustada. No fim das contas, os nerazzurri assumiram a quarta posição, ao passo que o Hellas segue no meio da tabela.
Logo aos 13 minutos, saiu o tento que decidiu a peleja. Uma pérola, vale destacar. A Atalanta trabalhou a bola de pé em pé, até De Roon observar a passagem de Holm pelo corredor direito. O sueco, contudo, preferiu fazer o corta-luz e deixar Koopmeiners cara a cara com Montipò. O camisa 7 nerazzurro bateu cruzado e fez o seu terceiro gol sobre o Verona no Bentegodi. Um carrasco, de fato.
Koopmeiners, aliás, foi uma das notas dissonantes da partida. Sempre muito criativo, esteve no centro de todas as jogadas criadas pela Dea – e não aproveitadas por colegas. Um exemplo disso foi quando efetuou um cruzamento na medida para De Ketelaere, sozinho a poucos metros das traves. O belga, apesar de ter começado bem a temporada, cabeceou para fora com a baliza desprotegida. De resto, a defesa da Atalanta fez um bom trabalho ao praticamente impedir os jogadores do Verona de penetrarem em sua grande área, forçando-os a arriscar chutes de média e longa distância. Esta foi uma das chaves para a vitória bergamasca.
A Juventus não fez grande jogo, mas se redimiu de vexame contra o Sassuolo e liquidou a invencibilidade do Lecce (Getty)
Gols e assistências: Vecino (Lazzari) e Zaccagni (Felipe Anderson) Tops: Vecino e Zaccagni (Lazio) Flops: Bellanova e Sanabria (Torino)
Sem brilhantismo, a Lazio superou o Torino com uma atuação mais impositiva no segundo tempo e voltou a vencer após duas rodadas de jejum. Ainda longe do futebol mostrado na última temporada, a equipe de Maurizio Sarri chegou à 11ª posição, com 7 pontos – logo atrás do Toro, que tem 8.
Após uma etapa inicial de pouca contundência dos dois times, a Lazio contou com um protagonista surpreendente: Vecino, escalado como titular de forma inesperada. Aos 56 minutos, o uruguaio recebeu cruzamento de Lazzari e se antecipou a Bellanova para escorar a bola para as redes.
Os romanos ampliaram aos 75, através de outra jogada que explorou a falha marcação do ex-lateral da Inter: Felipe Anderson achou Zaccagni no corredor e o ponta italiano conduziu até finalizar na saída de Milinkovic-Savic. Já no finalzinho, Castellanos ficou perto de anotar uma pintura numa bicicleta que tirou tinta da trave do Torino. Convenhamos, o golaço não faria justiça nem ao marasmo que foi o jogo nem à baixa produção ofensiva da Lazio.
Gols e assistências: Soulé; González (Duncan) Tops: Soulé (Frosinone) e González (Fiorentina) Flops: Mazzitelli (Frosinone) e Sottil (Fiorentina)
Referendando seu bom início de Serie A, o Frosinone conseguiu segurar a Fiorentina e impediu a equipe violeta de entrar na zona de classificação para a Champions League. Com o empate, os gigliati caíram para a sétima posição, logo acima dos canarini, que são oitavos e se encontram bem distantes dos times que brigam para não caírem. Uma gordurinha que pode ser vital para os seus objetivos.
O técnico Vincenzo Italiano mandou a campo a sua 113ª escalação diferente em 113 jogos pela Fiorentina e viu a sua equipe assediar os mandantes nos minutos iniciais. Até os 20, os toscanos criaram quatro chances claríssimas: Nzola parou em boa defesa de Turati; Sottil escorregou na hora de finalizar, cara a cara com o arqueiro; Parisi tirou tinta do poste; e, finalmente, numa bela cabeçada em diagonal, González inaugurou o marcador.
O ritmo da partida diminuiu bastante depois do gol dos visitantes e o Frosinone, após resistir às raras novas investidas da Fiorentina, começou a se animar após as entradas de Caso e Garritano, o que levou à passagem de um 4-3-3 para o 4-2-3-1. Os gigliati sentiram a mudança de imediato e viram os canarini ameaçarem seguidamente. Numa das chances, Soulé aproveitou o cruzamento de Caso que foi desviado por Kayode e cabeceou para as redes, dando números finais ao confronto.
Goleada pelo Genoa, a Roma consolidou o pior início de campeonato de sua história (Getty)
Gol e assistência: Baldanzi (Cancellieri) Tops: Maleh e Cancellieri (Empoli) Flops: Lovato e Mazzocchi (Salernitana)
No duelo de times desesperados que ainda não haviam vencido na Serie A, o Empoli conseguiu marcar o seu primeiro gol no campeonato e saiu vitorioso do campo do estádio Carlo Castellani. Com o resultado, os azzurri empataram em pontos com a própria Salernitana e entregaram a lanterna da competição ao Cagliari.
O jogo começou bastante complicado para o Empoli, que teve de gastar duas janelas de substituições antes dos 16 minutos do primeiro tempo por conta de lesões – nesse período, a Salernitana também teve gol anulado. Em seguida, Cancellieri e Baldanzi desperdiçaram duas ótimas oportunidades para os mandantes. A dupla se redimiu aos 34: a joia da base iniciou a jogada pelos flancos com o ponta emprestado pela Lazio e correu até a área para receber de volta e empurrar para as redes.
No restante do jogo, o Empoli fez um bom trabalho de controle de meio-campo e de marcação, liderado por Maleh. O marroquino ainda teve duas boas ocasiões de balançar as redes, mas não conseguiu. O time da casa também colecionou oportunidades com Fazzini, Shpendi e Gyasi, não ampliando o placar só porque Ochoa efetuou importantes defesas. A Salernitana continuou viva na partida e só não empatou no finalzinho porque Jovane Cabral está vivendo uma autêntica maré de azar: acertou a trave pela quarta vez em cinco aparições com a camisa grená.
Tops: Colpani (Monza) e Skorupski (Bologna) Flops: Colombo (Monza) e Saelemaekers (Bologna)
No único 0 a 0 da rodada, chamaram a atenção os gols anulados e o ótimo tempo de reação dos dois goleiros. Porém, se o tento do Monza foi bem invalidado, o do Bologna não – até mesmo Raffaele Palladino, técnico dos mandantes, declarou que a arbitragem errou no lance em questão.
Logo aos 15 minutos, Colpani encontrou Mota com um levantamento de trivela e o português fulminou Skorupski com cabeçada potente – entretanto, seu joelho lhe deixou em posição irregular. Depois, tanto o polonês quanto o italiano Di Gregorio, do outro lado, evitaram tentos de Colombo e Orsolini, respectivamente. Na etapa complementar, o Bologna balançou as redes com Ferguson, mas o árbitro Ivano Pezzuto errou ao assinalar uma falta de Zirkzee sobre Caldirola. Embora o holandês tenha ido na bola, o VAR não interveio.
O lance deixou Thiago Motta furioso e o técnico não poupou críticas aos árbitros após o fim do jogo. O próprio time da casa perdeu um pouco de lucidez em campo, apesar de boas tentativas de Zirkzee – a expulsão de Saelemaekers, por reclamação, já no final, deixou isso evidente. Com cenário favorável, o Monza cresceu na partida e só não marcou porque Mota parou em Skorupski e porque Vignato tirou tinta da trave ao escorar um cruzamento de Birindelli.
Skorupski (Bologna); Rafael Toloi (Atalanta), Tomori (Milan), Dragusin (Genoa); Thorsby (Genoa), Reijnders (Milan), Koopmeiners (Atalanta), Gudmundsson (Genoa); Pulisic (Milan), Berardi (Sassuolo), Kvaratskhelia (Napoli). Técnico: Alessio Dionisi (Sassuolo).
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