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Alexandre Fernandes·22 de junho de 2020

🏆 50 anos do Tri: roubo e outras curiosidades da Taça Jules Rimet

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No dia 21 de junho de 1970, o Brasil goleou a Itália por 4 x 1 e sagrou-se tricampeão mundial. Além de entrar para a história do futebol como um dos times mais espetaculares de todos os tempos, os comandados de Zagallo garantiram a Taça Jules Rimet em definitivo.

Explica-se: Jules Rimet foi presidente da Fifa entre 1921 e 1954 e seu nome foi dado ao troféu que cada campeão da Copa levaria para casa. A seleção que conquistasse três vezes o Mundial, ficaria com o original da taça, o que aconteceu com a Seleção Brasileira, vitoriosa em 1958, 1962 e 1970.


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Foto: STF/AFP via Getty Images

Após a Copa de 1970, o Troféu Fifa passou a ser o prêmio para a seleção que vencesse o Mundial. E o Brasil já conquistou duas vezes: 1994 e 2002.

Voltando à Taça Jules Rimet: o troféu, que era esculpido na forma da deusa grega Nice, foi criado para a primeira edição da Copa do Mundo, em 1930, conquistada pelo Uruguai. Seu nome, no entanto, era Vitória. Somente em 1946, foi rebatizado com o nome do presidente da Fifa.

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Foto: STAFF/AFP via Getty Images

Depois do Uruguai, a seleção italiana conquistou a taça em 1934 e 1938. Porém, com a Segunda Guerra Mundial (1938-1945), o vice-presidente da Fifa na época, o italiano Ottorino Barassi, retirou o troféu de um banco e o escondeu embaixo de sua cama, em uma caixa de sapatos, impedindo que os nazistas roubassem a relíquia.

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Foto: Keystone/Hulton Archive/Getty Images

Já em 1966, três meses da Copa conquistada pela Inglaterra, a Taça Jules Rimet foi roubada e encontrada por um cão chamado Pickles, que passeava com seu dono em um subúrbio de Londres, embrulhada em papéis de jornal pouco antes do início do Mundial.

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Foto: Central Press/Getty Images

Por fim, em 1970, Pelé, Jairzinho, Tostão, Rivellino, Gerson & Cia conquistaram a Taça Jules Rimet em definitivo. Porém, em 1983, a relíquia foi roubada da sede da CBF, no Rio de Janeiro, onde estava exposta na sala de troféus. A réplica, no entanto, estava bem segura em um cofre.

De acordo com Sérgio Peralta, representante do Atlético-MG que trabalhava na CBF e uma das três pessoas envolvidas no assalto, a Taça Jules Rimet foi derretida. Em 2016, o curador do museu da Fifa, Guy Oliver, afirmou em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, que a entidade não acreditava na versão do derretimento e que mantinha buscas por todo o mundo para reencontrar o troféu.

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Foto: Adrian Dennis/AFP via Getty Images

A última curiosidade envolvendo a Taça Jules Rimet trata da base do troféu, retirada do original em 1954, quando foi feito um novo suporte, encontrada nos porões da sede da Fifa, em Zurique, na Suíça.  A peça é azul, com dez centímetros e tem os nomes dos campeões Uruguai (1930 e 1950) e Itália (1934 e 1938).

De acordo com David Ausseil, diretor criativo do museu da Fifa, a peça encontrada não foi vista ou tocada por nenhum outro presidente da entidade depois de 1954. Para ele, o próprio Jules Rimet foi o último a ver a base e que acreditava-se que a relíquia havia sido perdida no roubo da taça, em 1983, no Brasil.

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Foto: Paolo Bruno/Getty Images


Foto de destaque:Mary Turner/Getty Images for Halcyon Gallery