4ª rodada: com goleada, a Inter ampliou freguesia do Milan e se isolou na liderança do Italiano | OneFootball

Neste fim de semana, a Serie A presenciou um dos Dérbis de Milão mais esperados dos últimos tempos. Inter e Milan se enfrentaram pela primeira vez num momento em que dividiam a liderança do campeonato isoladamente – além disso, de forma invicta – e cumpriram a promessa de uma partida de muitos gols. Pena para os rossoneri que a esmagadora maioria deles foi favorável aos nerazzurri. Um massacre digno do tabu histórico formado: nunca antes a Beneamata havia vencido cinco clássicos seguidos contra o seu rival local.

E esse não foi o maior chocolate da rodada. A Roma de José Mourinho deixou para trás o começo fraco de campeonato e trucidou o Empoli fazendo sete gols e alcançando a sua vitória mais elástica desde 2006. Os torcedores da Juventus podem até ter sentido um pouquinho de saudades de Dybala após uma atuação magistral da Joya, porém, não podem se queixar de como funciona muito bem a dupla formada por Vlahovic e Chiesa: os dois foram responsáveis pelo triunfo incontestável sobe a Lazio. O sérvio marcou duas vezes.

Falando em doppietta, a temível lei do ex cantou no duelo entre Frosinone e Sassuolo. Pinamonti anotou dois tentos contra o seu antigo clube, mas os canários contaram com o ex-neroverde Mazzitelli, que também balançou as redes em duas oportunidades, e conseguiram uma virada impactante para dar continuidade a seu fantástico início de Serie A.

No mais, Napoli e Genoa tiveram seus motivos para lamentar em empate movimentado, com outro gol de Retegui a favor dos rossoblù. Os atuais campeões, é claro, se ressentem mais do resultado, visto que já estão cinco pontos atrás da Inter. A seu lado está o Torino, que venceu a Salernitana com autoridade, e logo acima, está o surpreendente Lecce, que ficou na igualdade com o Monza. Por fim, Cagliari e Udinese não balançaram as redes e mostraram as razões pelas quais estão na rabeira. Confira tudo isso e mais abaixo, no resumo da rodada.

>>> Classificação e artilharia da Serie A

Inter 5-1 Milan

Gols e assistências: Mkhitaryan (Dimarco), Thuram (Dumfries), Mkhitaryan (Martínez), Çalhanoglu (pênalti) e Frattesi (Mkhitaryan); Rafael Leão (Giroud) Tops: Mkhitaryan e Thuram (Inter) Flops: Thiaw e Pulisic (Milan)

Cinco gols, cinco vitórias consecutivas no clássico. A Inter aumentou a freguesia para cima do Milan com méritos. Toda a expectativa criada em cima desse dérbi, que inclusive foi o primeiro com as duas equipes dividindo a liderança do torneio de forma isolada, sem a companhia de adversários, acabou sendo uma enorme frustração para os rossoneri e um dia de êxtase para os nerazzurri.

O grande nome do clássico foi Mkhitaryan, e justamente numa semana em que a opinião pública questionava quando Frattesi, seu reserva, assumiria a titularidade na Inter. Apesar dos 34 anos de idade, o armênio escreveu seu nome de novo na história do Derby della Madonnina e, dessa vez, com uma atuação de gala. Autor de um dos gols do confronto válido pela ida das semifinais da última Champions League, foi ele quem abriu o placar: Thuram superou Thiaw na disputa pela linha de fundo, encontrou Dimarco e o ala cruzou para o veterano fazer o primeiro aos 5 minutos. Aos 10, de novo o meia chegou com perigo e cabeceou ao lado da trave.

Em contra-ataque veloz, veio o segundo. Martínez encontrou Dumfries nas costas da defesa com um passe primoroso. O holandês lançou de primeira, em busca de Thuram. O francês ficou no mano a mano com Thiaw e não se intimidou: partiu para cima, trouxe para a direita e acertou uma bomba indefensável, que morreu no ângulo.

Na volta para a etapa final, os rossoneri ameaçaram voltar para o clássico com outra pegada. Giroud encontrou Rafael Leão do jeito que o português gosta. Na diagonal, saiu cara a cara com Sommer e não desperdiçou. Mas não passou disso.

Logo após o gol, Simone Inzaghi fez alterações que deram novo fôlego à Inter e a porteira abriu de vez nos últimos 20 minutos de bola rolando. Lautaro dominou com categoria uma belíssima inversão de Çalhanoglu, trouxe para o meio e tocou para Mkhitaryan. O carrasco da noite finalizou e contou com o desvio de Thiaw para matar Maignan.

Martínez ainda devolveria gentileza para o turco. Derrubado dentro da área, garantiu o pênalti para Inter, convertido com tranquilidade por Çalhanoglu, que cobrou no centro da meta. Nos acréscimos, Mkhitaryan deixou Frattesi na cara do gol para fechar a conta – e mostrar que eles podem, inclusive, coexistir no time. O abismo entre as equipes de Milão está cada vez maior, pelo menos no clássico. Na Serie A, a Beneamata lidera, com 12 pontos, e os rossoneri ficam na terceira posição, com 9.

Juventus 3-1 Lazio

Gols e assistências: Vlahovic (Locatelli), Chiesa (Rabiot) e Vlahovic (McKennie); Luis Alberto (Kamada) Tops: Vlahovic e McKennie (Juventus) Flops: Felipe Anderson e Marusic (Lazio)

O caldeirão preparado pelos torcedores da Juventus fez efeito. Com todos seus ultras presentes em um estádio lotado, os bianconeri executaram uma partida quase perfeita contra a Lazio. Vlahovic, em tarde inspirada, marcou duas vezes com a perna “ruim” (imagina se fosse a boa) e chegou aos quatro tentos na Serie A – se tornou o primeiro da história do clube a fazer isso nas quatro primeiras rodadas por duas temporadas consecutivas.

A pressão inicial dos mandantes deu resultado. Logo com 10 minutos, McKennie evitou a saída da bola pela lateral e tocou para Bremer, que acionou Locatelli de primeira. Com belo cruzamento, o italiano encontrou Vlahovic dentro da área, de onde acertou um belíssimo chute de direita, sem chances para Provedel.

Passaram-se cerca de 16 minutos até que uma inversão maravilhosa de Locatelli encontrasse McKennie. Cortando para dentro, o ianque trabalhou com o meio-campo da Juve e a bola sobrou no pé de Chiesa, que emendou chute forte de esquerda e colocou o 2 a 0 no placar. A Lazio chegou a diminuir em erro de Bremer: o brasileiro saiu errado e Luis Alberto chapou no ângulo, anotando o golaço do confronto.

Porém, o último ato foi dos donos da casa. Vlahovic dominou com muita categoria um lançamento de McKennie, fintou os defensores capitolinos e finalizou com estilo, de direita, para matar de vez o duelo. Com o ótimo triunfo, a Juventus chegou aos 10 pontos e à vice-liderança da Serie A. A Lazio, por outro lado, perdeu seu terceiro jogo em quatro rodadas e está colada na zona de rebaixamento.

Vlahovic anotou duas vezes sobre a Lazio e colocou a Juventus na vice-liderança da Serie A (AFP/Getty)

Genoa 2-2 Napoli

Gols e assistências: Bani (De Winter) e Retegui (Strootman); Raspadori (Cajuste) e Politano (Zielinski) Tops: Gudmundsson (Genoa) e Politano (Napoli) Flops: Osimhen e Elmas (Napoli)

O Genoa segue sem vencer em casa nesta Serie A, mas o resultado acabou sendo ruim para ambos os lados – e até pior para os visitantes. O Napoli também não conseguiu dar a volta por cima depois da derrota para a Lazio e vê seu principal talento sofrendo para voltar à melhor fase. Em quatro rodadas, Kvaratskhelia não fez nenhum gol e deu somente uma assistência, contrastando muito com o início arrasador na campanha passada. O georgiano também reclamou de ter sido substituído por Rudi Garcia.

Na bola parada, os comandados de Alberto Gilardino abriram o placar. Gudmundsson, o mais perigoso entre os seus durante todo o jogo, cobrou escanteio na primeira trave, De Winter escorou e Bani completou para o fundo das redes. Já no segundo tempo, Retegui ampliou para o Genoa após saída estranha de Meret. Já são quatro gols em cinco jogos pelos grifoni para o ítalo-argentino.

A reação dos visitantes surgiu com belos gols no segundo tempo. Raspadori recebeu na entrada da grande área e acertou um balaço de esquerda, diminuindo a diferença a 15 minutos do fim. Depois, em excelente troca de passes, Zielinski achou uma bola açucarada para Politano acertar um sem-pulo belíssimo, sem chances de defesa para Martínez.

Roma 7-0 Empoli

Gols e assistências: Dybala (pênalti), Renato Sanches (Kristensen), Grassi (contra), Dybala (Cristante), Cristante (Belotti), Lukaku (Belotti) e Mancini (Cristante) Tops: Cristante e Dybala (Roma) Flops: Luperto e Bereszynski (Empoli)

Quem viu a Roma das primeiras três rodadas não acreditou no que aconteceu no duelo com o Empoli: foi um “amasso” monumental, sem dar chance para o adversário respirar. Os sete gols representam a maior goleada dos giallorossi desde novembro de 2006, quando superaram o Catania no Olímpico. E, entre as várias boa notícias, ótimas novidades: uma atuação sensacional de Lukaku, coroada com um tento, e também bola na rede de outro reforço, Renato Sanches.

Uma presepada nos primeiros segundos já permitiu à Roma a parte mais difícil: abrir a porteira. Walukiewicz colocou o bração na bola dentro da área e Dybala converteu o pênalti. Cinco minutos depois, Renato Sanches comandou uma tabela de passes longos com Kristensen e entrou com facilidade na defesa adversária para testar e marcar seu primeiro gol pelo clube da capital italiana. Paredes quase marcou um gol olímpico no Olímpico, porém, os trapalhões do Empoli acabaram fazendo o terceiro. Cristante fez ótima tabela com Lukaku, invadiu a área e viu Bereszynski carimbar Grassi. A pelota acabou encobrindo Berisha.

Com a partida controlada, os comandados de Mourinho transformaram o passeio em massacre. Em 10 minutos de segundo tempo, Dybala deixou Luperto no chão e anotou sua doppietta em grande estilo – a tripletta quase veio numa cobrança de falta que, no entanto, parou no travessão. Não perca a conta: o quinto foi uma bomba de Cristante de longe, lá onde a coruja dorme. O sexto foi de Lukaku, saindo na cara do goleiro e celebrando com sua comemoração habitual. Ambos tiveram boa participação de Belotti, que entrou ligado na etapa complementar e deu continuidade a seu bom momento. No fim, Cristante surgiu na área e deu belo passe para Mancini fechar o caixão, em escanteio.

Com a goleada, a Roma deixou a zona de rebaixamento e chegou ao meio da tabela, agora com o segundo melhor ataque do campeonato. O Empoli, por outro lado, afundou de vez. Lanterna, sem pontos conquistados e gols marcados, tem saldo negativo de 12. Paolo Zanetti já balança no cargo.

Politano e Raspadori fizeram o Napoli reagir, mas o empate com o Genoa não foi nada bom para os azzurri (Getty)

Fiorentina 3-2 Atalanta

Gols e assistências: Bonaventura (González), Martínez Quarta (Duncan) e Kouamé; Koopmeiners (De Roon) e Lookman (De Roon) Tops: Bonaventura (Fiorentina) e De Roon (Atalanta) Flops: Nzola (Fiorentina) e Éderson (Atalanta)

Um confronto do qual sempre se espera muitos gols confirmou as expectativas mais uma vez. O show dentro das quatro linhas contrastou com os episódios fora delas: o técnico da Atalanta, Gian Piero Gasperini, foi hostilizado pela torcida da Fiorentina, reclamou e alfinetou, e também ouviu a resposta do presidente Rocco Commisso, que o mandou para aquele lugar.

Mas vamos falar de pelota rolando. Com 19 minutos, Koopmeiners bateu de primeira, da entrada da área, e abriu o placar. Na bola parada, González cabeceou o cruzamento para o meio da área e Bonaventura finalizou bonito para empatar. A virada da Fiorentina aconteceu ainda no primeiro tempo: Duncan efetuou um levantamento primoroso e Martínez Quarta acertou uma testada ainda melhor.

Logo na volta do intervalo, a Atalanta triangulou e Lookman bateu forte, rasteiro, para empatar o duelo. Entre boas chances de ambos os lados, a Fiorentina aproveitou melhor: Adopo se atrapalhou com a bola dentro da área, Éderson achou que nenhum adversário estava próximo e deixou a bola passar. Só que Kouamé não teve pena e empurrou para as redes. No fim das contas, a Viola venceu a primeira em casa nesta Serie A, em mais um jogo com muitos gols que envolveu a equipe – foram 18 até agora, entre marcados e sofridos pelos gigliati.

Frosinone 4-2 Sassuolo

Gols e assistências: Cheddira (pênalti), Mazzitelli (Soulé), Mazzitelli e Lirola (Cheddira); Pinamonti (Viña) e Pinamonti (Toljan) Tops: Cheddira e Mazzitelli (Frosinone) Flops: Ruan e Boloca (Sassuolo)

Pela primeira vez em sua história, o Frosinone virou um jogo na Serie A. E isso se reflete também em seu treinador, Eusebio Di Francesco, que depois de vários trabalhos medíocres, vem conseguindo superar todas as expectativas com o campeão da segunda divisão. O Sassuolo, por sua vez, surpreende negativamente, já que soma três derrotas em quatro todadas.

Logo nos primeiros minutos, a infalível lei do ex apareceu. Pinamonti puniu sua antiga equipe com um chute preciso no cantinho. O atacante guardaria sua doppietta um pouco mais tarde, com um golaço: na entrada da área, acertou um belo voleio cruzado. A reação dos canarini se deu ainda antes do intervalo.

Cheddira foi derrubado dentro da área e o próprio matador foi para a cobrança do pênalti, convertendo com categoria. Aos 70 minutos, começou a brilhar a estrela do volante Mazzitelli. Primeiro, o ex-jogador do Sassuolo acertou um voleio ainda mais bonito que o de Pinamonti, após cobrança de escanteio e, cinco minutinhos depois, pisou na área para anotar o tento da virada.

O jogo não estava acabado. Turati, emprestado pelos neroverde, fez uma defesa fenomenal em cabeçada de Toljan, segurando vantagem. Nos acréscimos, Lirola foi o terceiro a fazer valer a lei do ex no estádio Benito Stirpe, ao sacramentar a vitória dos donos da casa. Cheddira não foi fominha e tocou para lado, deixando o lateral sem goleiro para marcar.

Dybala foi um dos jogadores que deram show na estonteante goleada da Roma sobre o Empoli (Getty)

Salernitana 0-3 Torino

Gols e assistências: Buongiorno, Radonjic e Radonjic (Bellanova) Tops: Radonjic e Buongiorno (Torino) Flops: Gyömbér e Lovato (Salernitana)

Muitos gols não eram esperados no estádio Arechi, mas tivemos uma surpresa – ao menos para os visitantes. Treinada por Paulo Sousa, a Salernitana segue sem vencer na Serie A e, novamente sem o artilheiro de Dia, que está em atrito com a diretoria, falhou em balançar as redes pela segunda rodada consecutiva.

O Torino, que não tem nada a ver com isso, fez um ótimo primeiro tempo e dominou o segundo para garantir uma vitória com autoridade fora de casa, sua segunda seguida no torneio. A dupla de ataque do time de Turim funcionou muito bem e aproveitou os desencontros da defesa adversária. Deitando e rolando, Zapata fez ótimos pivôs e encontrou diversas vezes seus companheiros, em especial o camisa 10 Radonjic.

Apesar da boa prestação ofensiva, quem abriu o placar para o Torino foi um zagueiro. Lovato afastou o lance de forma equivocada e a bola ficou com Buongiorno, que não desperdiçou. Antes do intervalo, Mazzocchi falhou em interceptar o passe de Seck. Com um bom disparo da entrada da área, Radonjic colocou no cantinho. O sérvio ainda fez o terceiro recebendo dentro da área, livre da marcação, e colocando longe o suficiente de Ochoa, mal posicionado na jogada. O camisa 10 ainda chegou a balançar as redes pela terceira vez, mas teve o tento anulado.

Monza 1-1 Lecce

Gols e assistências: Colpani (Colombo); Krstovic (pênalti) Tops: Colpani (Monza) e Falcone (Lecce) Flops: Caldirola (Monza) e Baschirotto (Lecce)

A Associazione Calcio Andrea Colpani, ou melhor, o Monza não conseguiu mais do que um empate em casa contra o invicto Lecce – isso mesmo, os giallorossi não só não perderam como estão na zona de classificação para a Liga dos Campeões, com 8 pontos. No duelo, dois gols dos matadores de ambas as equipes ainda no primeiro tempo selou a igualdade no placar.

Logo com cinquenta segundos, Sorrentino tocou curto para Caldirola, que não viu Almqvist se aproximando. O sueco chegou antes e levou um rapa dentro da área. O montenegrino Krstovic não desperdiçou a oportunidade e balançou as redes pela terceira partida consecutiva. O troco veio em uma belíssima jogada trabalhada em que Colpani saiu na cara de Falcone e colocou no cantinho. Todos os gols do Monza nesta Serie A foram marcados pelo meia.

Carboni chegou a marcar o segundo gol dos donos da casa quando os visitantes estavam com um a menos, porém, o lance foi anulado por impedimento. No fim das contas, o Monza fica na metade inferior da tabela e vem decepcionando aqueles que esperavam um futebol mais próximo ao mostrado na temporada anterior.

Já na reta final do jogo, Kouamé decidiu a parada contra a Atalanta e deu à Fiorentina a sua primeira vitória em casa (Getty)

Cagliari 0-0 Udinese

Tops: Radunovic (Cagliari) e Bijol (Udinese) Flops: Deiola (Cagliari) e Lucca (Udinese)

Ainda sem vencerem nesta Serie A, Cagliari e Udinese protagonizaram um jogo de um futebol pobre. Pelo menos até os 75 minutos de bola rolando, ninguém tinha acertado chutes a gol – apesar de uma finalização na trave. Ou seja, o 0 a 0 foi o placar justo para um duelo bem parelho, com uma leve superioridade dos mandantes em momentos esporádicos.

Ambos os lados tiveram uma grande chance. Luvumbo, um pouco antes do fim da primeira etapa, carimbou o poste em forte chute rasteiro dentro da área. Muito tempo depois, já no fim da partida, Lucca saiu na cara do gol e Radunovic fez uma defesa espetacular para evitar o gol da Udinese. Nos acréscimos, Wieteska matou um contra-ataque e levou seu segundo amarelo, sendo expulso. Deiola, do Cagliari, teve algumas oportunidades de marcar, mas conseguiu desperdiçar todas.

Verona 0-0 Bologna

Tops: Montipò (Verona) e Karlsson (Bologna) Flops: Faraoni (Verona) e Ndoye (Bologna)

Certamente o Verona terminou a partida como a equipe mais satisfeita com o resultado. O Bologna fez um grande jogo no Bentegodi, mas não conseguiu superar Montipò. Apesar da noite inspirada de Karlsson, o time pouco produziu como coletivo no último terço e dependeu de alguns lampejos individuais do sueco para criar algum perigo.

No geral, o Verona foi bem controlado pela bem postada defesa do Bologna, que teve em Lucumí e Beukema duas certezas. O Hellas até balançou as redes na etapa inicial, mas Bonazzoli estava impedido. O Bologna respondeu com uma pedrada de Karlsson, que Montipò mandou para escanteio. No segundo tempo, a batalha entre os dois se repetiu e o arqueiro voltou a levar a melhor. Os visitantes ainda poderiam ter saído do Marcantonio Bentegodi com a vitória, já que Zirkzee encontrou belo passe de calcanhar para Ndoye, que ficou cara a cara com o gol. O suíço, entretanto, apenas atrasou para o arqueiro.

Seleção da rodada

Montipò (Verona); Cristante (Roma), Mancini (Roma), Buongiorno (Torino); Mkhitaryan (Inter), Frattesi (Inter), Mazzitelli (Frosinone), Radonjic (Torino); Thuram (Inter), Dybala (Roma); Vlahovic (Juventus). Técnico: Simone Inzaghi (Inter).