Calciopédia
·10 de maio de 2022
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·10 de maio de 2022
Como esperado, a 36ª rodada da Serie A foi recheada de emoções, ainda que não tenham havido alterações substanciais na classificação. A briga pelo scudetto, por exemplo, continua inalterada, já que Milan e Inter venceram seus jogos de virada. A diferença é que, agora, o Diavolo precisa somar apenas quatro pontos em duas jornadas para faturar o título, que não conquista desde 2011.
Mais abaixo na tabela, a corrida por vagas na Liga Europa está intensa: Lazio, Fiorentina e Atalanta venceram na rodada, de modo que ganharam terreno em relação à Roma, derrotada no confronto direto com a Viola. Neste fim de semana, o Verona viu suas pequenas chances matemáticas de acesso a um torneio continental se esgotarem.
Por fim, a luta contra o descenso segue imprevisível. Mesmo com vitória num jogo maluco com o Bologna, o Venezia ficou a alguns segundos de ter sido o primeiro time rebaixado na categoria em 2021-22, mas o empate do Cagliari no final do confronto direto com a Salernitana manteve os arancioneroverdi tão vivos quanto o Genoa, que bateu a Juventus no apagar das luzes. Sampdoria e Spezia ainda estão ameaçados. Confira o resumo da rodada.
Gols e assistências: Faraoni (Lazovic); Tonali (Rafael Leão), Tonali (Rafael Leão) e Florenzi (Junior Messias) Tops: Tonali e Rafael Leão (Milan) Flops: Ilic e Casale (Verona)
No Vêneto, o Verona recebeu o Milan e viu o time comandado por Stefano Pioli construir uma vitória de virada, que lhe aproximou do scudetto. Os jogos contra Atalanta e Sassuolo são complicados, mas o fato é que o Diavolo não depende dos resultados da Inter para ser campeão: precisa de quatro pontos nessas partidas. O Hellas, por sua vez, já não tem mais objetivos nesta Serie A.
Foi o Milan que começou levando perigo para o gol de Montipò. Krunic teve a primeira grande chance em cabeçada bem defendida pelo arqueiro, que apareceu bem outra vez, em finalização de Calabria. Além disso, Tonali teve tento anulado por estar em posição irregular.
No fim das contas, foram os donos da casa que abriram o placar. Aproveitando o espaço deixado por Calabria, Caprari acionou Lazovic, que avançou em direção à linha de fundo e cruzou para Faraoni, que vinha do lado oposto, cabecear e inaugurar o marcador. Só que Rafael Leão estava endiabrado. O português ganhava todas pelo lado esquerdo e, no fim da primeira etapa, partiu para cima da zaga. Com drible bem sucedido, o atacante rolou para Tonali empurrar paras as redes e empatar o jogo.
Na segunda etapa, Rafael Leão recebeu e puxou um contra-ataque. Em jogada semelhante, ele levou à linha de fundo com categoria e velocidade antes de cruzar para Tonali, que estava livre do outro lado e só teve o trabalho de empurrar para as redes e correr para o abraço. Com a vantagem no placar, o Milan teve mais segurança e controlou as ações do jogo. O terceiro gol saiu já no final, após rápida troca de passes e conclusão calibrada de Florenzi. Um belo tento para coroar a boa atuação rossonera.
Gols e assistências: Romagnoli (contra), Martínez (Çalhanoglu), Martínez e Sánchez (Dzeko); Pinamonti (Zurkowski) e Asllani (Fiamozzi) Tops: Martínez e Perisic (Inter) Flops: De Vrij (Inter) e Romagnoli (Empoli)
No jogo de abertura da rodada, a Inter recebeu a equipe do Empoli. Buscando se manter viva na briga pelo título, a Beneamata enfrentou um adversário cascudo, que apesar de viver má fase, tirou do Napoli a chance de título. Antes disso, a propósito, os toscanos já haviam levado o duelo de Coppa Italia com os nerazzurri, em San Siro, para a prorrogação. Apesar de dois sustos, os vice-líderes saíram com a vitória.
O duelo começou bem equilibrado. O Empoli, com seu estilo de jogo compacto e de marcação coordenada, estava conseguindo anular as jogadas da Inter, principalmente no meio-campo, onde estão seus homens mais criativos. Mesmo em cima, a equipe da casa não conseguiu furar o bloqueio. Foi justamente numa recuperação de bola no setor que o time da Toscana iniciou um contra-ataque que pegou a defesa adversária desprevenida. Zurkowski recebeu na direita, partiu em velocidade e, ao chegar perto da grande área, cruzou para Pinamonti escorar e marcar o primeiro do jogo.
A Inter continuou em cima e, em seguida, teve um pênalti marcado em cima de Barella. Mas, com o auxílio do VAR, o árbitro anulou a infração. Foi um baque para a equipe da casa, que sofreu o segundo gol de forma similar ao primeiro, após lançamento perfeito para Asllani: o albanês teve tempo de dominar entre os defensores, entrar na área e chutar para guardar.
Tudo ia mal, mas a Inter não se rendeu e foi para cima: acordou e passou a ser dominante. O lado esquerdo foi o que mais trabalhou. Dimarco, Çalhanoglu, Perisic e Lautaro foram destaques da primeira etapa e foi com eles que saiu a jogada do primeiro gol. Após uma rápida trama de passes, Dimarco recebeu e cruzou forte para o centro da área, a bola desviou no zagueiro Romagnoli e morreu no fundo das redes de Vicario.
Depois de diminuir, o time de Simone Inzaghi continuou pressionando e só precisou de cinco minutos para empatar o jogo, e novamente pelo lado esquerdo. Barella recuperou a bola no meio-campo e tocou para Çalhanoglu, que corria pelo corredor: o turco foi à linha de fundo e tocou para Lautaro finalizar bonito, aos 45 minutos. Com a vantagem no placar, a Inter viu Vicario fazer excelentes defesas em sequência, mas não ser capaz de evitar outro petardo de Martínez, aos 64. Com a virada, a equipe da casa reduziu o ritmo, mas ainda chegou ao quarto tento, com Sánchez.
Com dois de Lautaro, a Inter virou sobre o Empoli e manteve o sonho do bicampeonato aceso (AFP/Getty)
Gols e assistências: González (pênalti) e Bonaventura (Arthur Cabral) Tops: González e Amrabat (Fiorentina) Flops: Ibañez e Zalewski (Roma)
No último jogo da rodada, a finalista da Conference League, Roma, foi até Florença para enfrentar a Fiorentina. O jogo representou uma disputa direta por vaga em competições europeias na próxima rodada, e os donos da casa se deram bem. Agora, há tríplice empate em pontos entre Loba, Viola e Atalanta, mas os romanistas levam vantagem nos critérios de desempate e ocupam a sexta posição.
Logo aos 3 minutos de jogo, o VAR entrou em ação para analisar um pênalti de Karsdorp em cima de Nico González. Após a confirmação da falta, o próprio argentino foi para a cobrança e cravou com categoria, abrindo o placar. Aos 11, a Fiorentina sacramentou o resultado: Bonaventura avançou com a bola no espaço deixado pela defesa da Roma e, ao chegar na área, sem receber pressão de Zalewski, finalizou no canto, sem chances para Rui Patrício.
Ainda na primeira etapa, Pellegrini cobrou uma falta que forçou Terracciano a trabalhar, num dos lances de maior perigo da Roma no jogo. Mas, também, um dos únicos: o arqueiro violeta pouco apareceu durante o jogo e a Fiorentina não levou grandes sustos. Em contrapartida, a defesa da Loba parecia perdida e Rui Patrício teve de salvar o time em algumas ocasiões, como num chute à queima-roupa de Maleh.
Gols e assistências: Gudmundsson (Amiri) e Criscito (pênalti); Dybala (Kean) Tops: Criscito e Gudmundsson (Genoa) Flops: Kean e De Sciglio (Juventus)
Apenas cumprindo tabela, a Juventus, já classificada para a Champions League, tomou uma virada do Genoa no apagar das luzes e manteve o time rossoblù vivo na briga pela permanência na elite. Com 28 pontos, os grifoni precisarão fazer a sua parte e secar os adversários para que possam se salvar.
A primeira etapa teve boas chances para os dois lados, mas o placar não saiu do zero. O segundo tempo começou mais animado. Logo aos 48 minutos, Dybala recebeu de Kean na entrada da grande área e finalizou de direita, no cantinho de Sirigu, para abrir o placar. Com a perna canhota, o camisa 10 ainda colocou uma bola na trave. Os visitantes eram melhores no jogo, mas não ampliaram – Kean parou em Sirigu e um pênalti foi bem revogado após sugestão do VAR. O Genoa, então, cresceu no jogo após alterações efetuadas por Alexander Blessin. Aos 87 minutos, as trocas fizeram efeito: Gudmundsson recebeu de Amiri, nas costas de De Sciglio, e chutou cruzado para empatar.
O jogo ficou muito mais emocionante nesses minutos finais, pois aconteceu de tudo. A Juve tomou um susto após Rabiot dar a bola de graça para o adversário, dentro da área, mas Amiri chutou em cima de Szczesny. Em seguida, em contra-ataque puxado por Morata, Kean recebeu e bateu para fora, mesmo com a meta desguarnecida. “Quem não faz, toma”, correto? E não deu outra: De Sciglio cometeu pênalti em Yeboah e, aos 96 minutos, o capitão Criscito teve a chance de se redimir da cobrança que perdera na semana anterior, aos 94, no clássico com a Sampdoria. O ex-bianconero converteu, deu a volta por cima, e manteve as esperanças do Vecchio Balordo.
Dominante, a Fiorentina de Italiano venceu o confronto direto com a Roma e embolou a briga por vaga na Liga Europa (Getty)
Gols e assistências: Verdi (pênalti); Altare (Baselli) Tops: Verdi (Salernitana) e Baselli (Cagliari) Flops: L. Coulibaly (Salernitana) e Lovato (Cagliari)
Em confronto direto entre times que lutam contra o rebaixamento, a Salernitana amargou um empate contra o Cagliari nos minutos finais. A vitória, somada ao sucesso no jogo atrasado com o Venezia, no fim de semana, praticamente sacramentaria a milagrosa salvação dos grenás. Isso ainda não aconteceu, mas a equipe de Davide Nicola é favorita à salvação. Agora treinados por Alessandro Agostini, os sardos, por outro lado, seguem em situação difícil.
O primeiro tempo foi improdutivo, com poucas chances claras para ambas equipes. O segundo seguiu amarrado até os donos da casa terem pênalti a favor aos 68 minutos: Kastanos fez boa finta de corpo e foi tocado por Lovato ao entrar na área. Verdi anotou, com forte chute no canto direito do goleiro. Depois da cobrança, houve discussão entre as comissões técnicas e Radunovic e Ribéry, que estavam no banco, acabaram expulsos.
Precisando desesperadamente de um gol, o Cagliari cresceu um pouco no jogo e colocou uma bola na trave, com Grassi. Aos 94, teve um pênalti marcado e retirado com auxílio do VAR, que pegou falta de Lykogiannis em Sepe. A torcida da Salernitana comemorou, mas por pouco tempo. No nono (!) minuto de acréscimos, o zagueiro Altare subiu mais do que os adversários e cabeceou. Sepe chegou a tocar na pelota, mas não foi suficiente para evitar o amargo empate rossoblù.
Gols e assistências: Patric (Luis Alberto) e Luis Alberto (Lazzari) Tops: Luis Alberto e Lazzari (Lazio) Flops: Ronaldo Vieira e Colley (Sampdoria)
Na capital, a Lazio enfrentou a Sampdoria e, em noite mágica de Luis Alberto, saiu com uma vitória importantíssima para se manter viva na briga pelas noites europeias. Com 62 pontos, a equipe de Maurizio Sarri assumiu a quinta posição, com três a mais do que Roma, Fiorentina e Atalanta. Por sua vez, os blucerchiati seguem ameaçados de rebaixamento.
A Sampdoria teve duas grandes chances de abrir o placar e uma das finalizações parou em boa defesa de Strakosha. Só que demorou pouco para a Lazio entrar no jogo e controlar as ações. Aos 41 minutos, após falta batida por Luis Alberto, Patric subiu livre e testou forte para abrir o placar.
Já na segunda etapa, a Sampdoria começou em cima e, depois de boa troca de passes pelo chão, chegou ao ataque e contou com finalização de Sabiri – Strakosha defendeu. A Lazio chegou a ameaçar com Zaccagni, mas marcou o seu segundo gol com o maestro Luis Alberto. Lazzari roubou a bola no meio-campo, conduziu e tocou para o espanhol, que ainda teve tempo de deixar o Audero no chão e limpar os marcadores, com muita classe e calma, antes de arrematar. No fim da partida, Quagliarella ainda acertou a trave, mas era notório que os dorianos não tinham ímpeto para reagirem.
Criscito apagou pênalti perdido no final do clássico entre Genoa e Sampdoria ao converter cobrança no último lance do jogo contra a Juventus (Getty)
Gols e assistências: Verde (Maggiore); Muriel (Malinovskyi), Djimsiti (Demiral) e Pasalic (Muriel) Tops: Muriel e Koopmeiners (Atalanta) Flops: Gyasi e Kiwior (Spezia)
O Alberto Picco foi palco para Spezia e Atalanta, no jogo que abriu o domingo. Lotando a casa, os torcedores bianconeri viram uma Dea dominante, que somou vitória importantíssima para se manter com chances de vaga em competições europeias da próxima temporada. Os spezzini esperavam assegurar a permanência na elite, mas ainda correm risco de rebaixamento.
A primeira grande chance do jogo foi dos donos da casa. Bastoni recebeu uma bola enfiada entre a defesa e, pressionado, finalizou para fora. A Atalanta respondeu aos 16 minutos, com uma rápida troca de passes em frente à área de Provedel, concluída para as redes por Muriel. O Spezia empatou aos 30, depois que a zaga adversária falhou na linha de impedimento e Verde, lançado em profundidade, ficou cara a cara com Musso. O camisa 10 ainda pedalou antes de balançar as redes.
Na segunda etapa, a Atalanta voltou mais ligada e logo levou perigo novamente, com Muriel chutando de primeira, de fora da área – a bola passou raspando o ângulo esquerdo de Provedel. Com bom volume ofensivo, a Dea conseguiu ampliar após jogada ensaiada. Demiral aproveitou cruzamento de Koopmeiners e ajeitou de cabeça para Djimsiti, que vinha em velocidade, escorar.
Antes de fazer o terceiro, a Atalanta ainda acertou a trave, com Boga, e viu o Spezia perder uma grande chance com Gyasi. O atacante recebeu dentro da área, limpou a marcação com o corpo, mas finalizou para fora. A Dea aproveitou a sorte a seu lado e fechou o placar aos 87, depois de troca de passes dentro da área rival. Pasalic chutou com efeito, de perna direita, e a bola ainda beijou a trave antes de morrer no fundo da rede.
Gols e assistências: Henry (Mäenpää), Kiyine, Aramu (pênalti) e Johnsen; Orsolini (Barrow), Arnautovic (De Silvestri) e Schouten Tops: Aramu e Henry (Venezia) Flops: Soumaoro e Svanberg (Bologna)
Sob as ordens do interino Andrea Soncin, em seu segundo jogo, o Venezia conseguiu somar pontos num duelo de sete gols e duas viradas: valente, o lanterna da competição arrancou a vitória nos acréscimos. Segue respirando por aparelhos, mas ainda pode escapar do descenso. No Bologna, a novidade foi a volta ao trabalho de Sinisa Mihajlovic, que recebeu alta hospitalar após cumprir parte do tratamento para leucemia.
Os donos da casa logo abriram o placar aos 4 minutos de jogo, com belo gol de cobertura de Henry. O camisa 14 recebeu lançamento do arqueiro Mäenpää e saiu em vantagem na corrida contra os marcadores para chutar por cima, na saída de Skorupski. O Venezia ampliou aos 19 minutos, após o mesmo goleiro polonês sair de forma atabalhoada de sua meta e derrubar Haps na área. Lukasz até pegou o pênalti cobrado por Kiyine, mas o próprio meia aproveitou o rebote.
O Venezia, porém, é refém da fragilidade de sua defesa e levou três gols com bolas alçadas à área. O primeiro, perto do intervalo, saiu após ótima cabeçada de Orsolini; o segundo, após De Silvestri ajeitar para Arnautovic empurrar. O terceiro, enfim, foi um belo tento de Schouten, que encobriu Mäenpää após a sobra do corner.
A torcida dos leões alados já dava sinais de resignação quando Aramu, que entrou no segundo tempo, cavou pênalti em jogada para cima de Medel. O próprio camisa 10 empatou, em cobrança perfeita. Aos 93 minutos, então, coube ao norueguês Johnsen anotar o gol da vitória, que ao menos adia o descenso do Venezia. Após virada de jogo e grande defesa de Skorupski, a bola sobrou para o escandinavo finalizar colocado, de pé direito, e marcar um golaço.
Empate entre Salernitana e Cagliari manteve a luta contra o rebaixamento indefinida (Getty)
Gol: Ruiz Tops: Berisha (Torino) e Ospina (Napoli) Flops: Pobega (Torino) e Insigne (Napoli)
Cumprindo tabela, Torino e Napoli fizeram o primeiro jogo do sábado, num ritmo de veraneio. Os donos da casa foram os primeiros a levar perigo em cabeçada de Belotti, que parou em uma defesaça de Ospina. O camisa 9 subiu mais que todo mundo e testou firme no cantinho, mas o goleirão foi buscar. As duas outras grandes chances da etapa inicial foram do Napoli: uma com Anguissa, chutando de longe, e a outra com Insigne, de cabeça – sim, exatamente.
O segundo tempo começou morno. Até que, aos 60 minutos, Insigne lançou Oshimen e, na sequência da jogada, Mertens terminou derrubado por Izzo dentro da área. Lorenzinho foi para a cobrança e Berisha defendeu a finalização à meia altura. A partida caminhava para um empate sem gols, mas Pobega deu mole na intermediária e teve a posse de bola roubada por Ruiz. O espanhol avançou, limpou o marcador e chutou de canhota, vencendo o arqueiro do Toro graças a um desvio em Djidji.
Gols e assistências: Scamacca (Raspadori); Nuytinck Tops: Scamacca (Sassuolo) e Silvestri (Udinese) Flops: Matheus Henrique (Sassuolo) e Pereyra (Udinese)
Em outro duelo que servia apenas para cumprir tabela, o Sassuolo abriu os trabalhos logo aos 6 minutos. Após boa jogada pelo lado esquerdo, que atraiu praticamente todos os marcadores da Udinese, Raspadori tocou para Scamacca, livre dentro da pequena área, desviar e abrir o placar.
A Udinese respondeu e, em uma das ocasiões criadas, quase marcou dois gols olímpicos com Deulofeu, mas Consigli estava atento. Mas foi o Sassuolo que levou mais perigo. Frattesi perdeu grande chance depois de fazer uma bela jogada e, de frente para Silvestri, chutar para por cima da meta. O arqueiro ainda fez ótima defesa ante Scamacca.
No segundo tempo, a Udinese entrou mais ligada e teve grandes chances até que, após cobrança de escanteio a bola sobrou para Nuytinck aproveitar o rebote e empatar o jogo – Consigli fez o que pode, mas deu azar no lance. O Sassuolo ainda teve uma boa chance no chute de Traorè, mas Silvestri fez mais uma bela defesa e garantiu um ponto para a Udinese fora de casa.
Consigli (Sassuolo); Lazzari (Lazio), Kalulu (Milan), Criscito (Genoa), Perisic (Inter); González (Fiorentina), Tonali (Milan), Luis Alberto (Lazio); Muriel (Atalanta), Martínez (Inter), Rafael Leão (Milan). Técnico: Stefano Pioli (Milan).