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·07 de maio de 2024

35ª rodada: o Sassuolo surpreendeu a Inter e acirrou a briga contra o descenso

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O Sassuolo que o fã de futebol italiano se acostumou a ver é aquele time chato de vencer, a pedra no sapato da vida de muitos gigantes. E essa temporada não está tão diferente, se a observarmos por esse prisma: mais da metade das vitórias dos neroverdi foram obtidas contra times que brigam lá em cima. Juventus e Fiorentina foram vítimas uma vez, e a Inter, duas. De forma pouco esperada, o mistão da atual campeão italiano acabou perdendo por 1 a 0 para os desesperados emilianos, que seguem na penúltima posição da Serie A.

A briga contra o rebaixamento é justamente a mais acirrada desta reta final de torneio. Se o Sassuolo venceu, a Udinese e o Lecce buscaram empates no final de seus confrontos. Porém, se os bianconeri estão em uma situação mais complicada, os giallorossi já respiram mais aliviados. E, nesse bolo, Empoli, Frosinone e Cagliari também só somaram um ponto. Quem sorriu foi a torcida do Verona, que viu seu time bater a Fiorentina e se afastar da zona de descenso.


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A Viola está bem distante da briga por uma vaga na Liga Europa através da Serie A e deve focar na Conference League. O Napoli é outro que está se esforçando para encerrar a temporada de forma melancólica e não tem mais nenhuma chance de disputar a Champions League. Mais acima, Roma e Juventus ficaram em um empate que caiu melhor para a Velha Senhora. Agora, a equipe de Massimiliano Allegri só precisa vencer a lanterna Salernitana para garantir sua presença na próxima Champions League. Porém, a Atalanta mostrou, mesmo triunfante na visita aos grenás, que essa tarefa pode não ser tão fácil quanto parece…

Confira tudo isso e mais no resumo da jornada!

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Sassuolo 1-0 Inter

Gol e assistência: Laurienté (Doig) Tops: Kumbulla e Erlic (Sassuolo) Flops: Dumfries e Sánchez (Inter)

Como explicar o futebol? O Sassuolo é o penúltimo colocado e deve ser rebaixado, mas vai fechar a Serie A como único time que a campeã Inter não venceu. Além disso, é o único que a derrotou, sendo em turno e returno. O gol do triunfo de sábado saiu dos pés de Laurienté, um dos poucos jogadores que vivem boa fase pelos neroverdi.

Lipani foi o primeiro a ameaçar a meta nerazzurra, arriscando de longe e parando em boa defesa de Audero. Com 20 minutos, Dumfries vacilou e Doig tomou a bola na linha de fundo. Dentro da área, tocou para trás e Laurienté marcou seu quarto gol em quatro jogos. Martínez ainda empatou no finalzinho do primeiro tempo, mas o lance foi anulado por impedimento na jogada.

O segundo tempo foi sofrível. O Sassuolo se defendia de forma razoável, mas a Inter parecia não ter inspiração alguma para quebrar as linhas adversárias. Simone Inzaghi usou vários reservas durante a partida, pensando em testes para 2024-25, e pelo que se viu, deverá pedir reforços, já que a atuação da campeã foi péssima. Com a primeira derrota em quase 10 anos para um time que ocupava uma das duas últimas posições da Serie A, a Beneamata não poderá mais superar a marca dos 100 pontos.

Roma 1-1 Juventus

Gols e assistências: Lukaku; Bremer (Chiesa) Tops: Svilar (Roma) e Bremer (Juventus) Flops: Llorente (Roma) e Cambiaso (Juventus)

Desde 2012, no ano do scudetto invicto, a Juventus não empatava quatro partidas de Serie A de forma consecutiva. E, olha, a fase está bem diferente. No confronto direto por uma vaga na próxima Champions League, os dois lados foram a campo com o que têm de melhor, sem poupar. O resultado acabou sendo melhor para a equipe de Turim, que agora só precisa de um triunfo sobre a rebaixada Salernitana para se garantir entre os cinco primeiros colocados. Mas será que vai sair? Afinal, a Velha Senhora só ganhou duas vezes nas 14 últimas rodadas.

Os dois goleiros tiveram uma boa prestação nesse duelo. Antes de trabalhar, Svilar viu Vlahovic perder uma chance incrível dentro da área, jogando a bola para fora. Do outro lado, Kristensen, de cabeça, carimbou o travessão de Szczesny. O gol dos giallorossi saiu de uma boa trama pela direita: Dybala invadiu a área, tocou para Cristante e o italiano bateu cruzado. Gatti afastou fraco e Lukaku mandou o rebote para a rede com o pé direito mesmo.

Não demorou muito para o empate sair. Chiesa fez jogada individual pela direita, levou para a esquerda e colocou, na medida, na testa de Bremer, que subiu alto e teve firmeza para escorar a bola para a rede. De 2019 até aqui, o brasileiro marcou 13 vezes de cabeça – e, nas cinco maiores ligas europeias, nenhum zagueiro anotou tantos dessa forma no mesmo período.

A Roma voltou para o segundo tempo sem Dybala, que sentiu dores nos adutores e, sacado, continua sem marcar contra a Juventus, sua antiga empregadora, com a camisa giallorossa. Do outro lado, Chiesa apareceu bem de novo duas vezes: numa, parou na trave; noutra, em Svilar. Rabiot também tentou de longe, enquanto Locatelli e Kean o fizeram de dentro da área, mas o goleiro fez outras boas intervenções. Pelos mandantes, Abraham ficou em ótimas condições para marcar nos minutos derradeiros e desperdiçou a chance, tal qual contra o Bayer Leverkusen, ao chutar em cima de Szczesny.

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No Olímpico, empate entre Roma e Juventus aproximou os bianconeri da Champions League e intensificou briga por quinta vaga no torneio (Getty)

Torino 0-0 Bologna

Tops: Buongiorno (Torino) e Skorupski (Bologna) Flops: Zapata (Torino) e Ndoye (Bologna)

Com algumas emoções, o Bologna garantiu mais um ponto, dessa vez fora de casa. O quarto empate em cinco jogos, sendo o terceiro por 0 a 0, foi definido graças a uma boa exibição de Skorupski, que fez ótimas defesas nas raras vezes que um Torino pouco inspirado ameaçou a sua baliza. A lesão de Vlasic, ainda no primeiro tempo, afetou o time de Ivan Juric, outro que gosta de uma igualdade sem gols: também foi a terceira, em quatro partidas. Aliás, os granata não balançaram as redes uma vez sequer nessas rodadas.

Aos 17 minutos, Sanabria carimbou o travessão com uma cabeçada acrobática e, no rebote, Skorupski mostrou tempo de reação para rebater um chute desviado de Zapata. Já no segundo tempo, Aebischer foi o autor do único chute dos rossoblù na direção do gol e parou em boa defesa de Milinkovic-Savic. A melhor chance do jogo foi do Torino, aos 67, e caiu nos pés de Ilic. Dentro da área, o sérvio não conseguiu tirar de Skorupski: milagre do polonês e zero firmado no placar.

No dia em que vestiu um uniforme em homenagem aos 31 mortos na Tragédia de Superga, que dizimou o pentacampeão Grande Torino, há 75 anos, o Toro somou um resultado ruim para suas pretensões de voltar a torneios continentais. Segue na décima posição, mais longe de uma vaga mesmo na Conference League. Já o Bologna perdeu mais uma oportunidade de pressionar a Juventus e continua na quarta posição, mas mais ameaçado por Atalanta e Roma.

Milan 3-3 Genoa

Gols e assistências: Florenzi (Chukwueze), Gabbia (Florenzi) e Giroud (Pulisic); Retegui (pênalti), Ekuban (Vogliacco) e Thiaw (contra) Tops: Florenzi (Milan) e Vogliacco (Genoa) Flops: Tomori (Milan) e De Winter (Genoa)

O que o torcedor do Milan mais deseja é que essa temporada chegue logo ao fim. O momento de turbulência custa a passar e, com mais um resultado decepcionante em casa, as últimas rodadas ainda podem ser de muitas críticas ao time virtualmente vice-campeão italiano. Entre protestos, o que mais chamaram atenção se deram na Curva Sud, setor reservado às torcidas organizadas. Os ultras não cantaram durante o jogo – o sexto seguido sem vitórias para o Diavolo –, estenderam várias faixas, sendo uma delas com a frase “o barulho do silêncio”, e esvaziaram completamente as arquibancadas na reta final da partida.

Para os visitantes, o início dos sonhos. Com três minutos de bola rolando, Tomori derrubou Vogliacco na área e Retegui não desperdiçou a cobrança do pênalti, deslocando Sportiello – vale mencionar que Gudmundsson, batedor oficial, foi cortado de última hora por uma gripe. Atrás no placar, o Milan conseguia suas melhores oportunidades com Pulisic, que chegou a carimbar a trave, e Chukwueze. O nigeriano foi o responsável pela assistência do tento da igualdade: levando para a esquerda, encontrou Florenzi livre entre os zagueiros e o lateral empatou, de cabeça, nos acréscimos do primeiro tempo.

No começo da segunda metade, repeteco. Gol relâmpago do Genoa: Vogliacco foi importante novamente e colocou a bola na cabeça de Ekuban, que marcou com estilo. Incessante em busca da virada, os rossoneri empataram e viraram em três minutos. Primeiro, Gabbia se antecipou bem à defesa adversária e, se redimindo da falha no tento anterior dos grifoni, apareceu em cobrança de escanteio para igualar de novo o confronto. Depois, foi a vez de Giroud estufar a rede com um belo chute, batendo firme de esquerda e aproveitando o ótimo cruzamento de Pulisic. O francês havia perdido chance inacreditável pouco antes, cara a cara com Martínez.

O duelo parecia resolvido até que… tivemos mais um vacilo da defesa do Milan. No cruzamento rasteiro, faltando pouquíssimo tempo para o apito final, Thiaw e Tomori se enrolaram com Retegui e o primeiro acabou marcando contra, após a bola espirrada devido ao corte equivocado do colega. A falha foi toda do inglês, tétrico durante a partida, e o azar ficou com o alemão, que havia entrado seis minutos antes.

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Protestos das torcidas organizadas marcaram o rocambolesco empate dos rossoneri com o Genoa (Getty)

Salernitana 1-2 Atalanta

Gols e assistências: Tchaouna (Vignato); Scamacca (Pasalic) e Koopmeiners Tops: Koopmeiners e Hateboer (Atalanta) Flops: Pellegrino e Weissman (Salernitana)

Quem achou que a Atalanta chegou em Salerno só para passear e levar três pontes de brinde, se enganou redondamente. O que era para ser uma vitória tranquila ganhou tons de drama, especialmente pelo primeiro tempo abaixo da crítica feito pela Dea. Cheia de reservas que querem mostrar serviço nos últimos jogos da temporada, a Salernitana mostrou que ainda pode incomodar – e na próxima rodada pode assustar outra equipe que briga por uma vaga na próxima Champions League, a Juventus. Ainda assim, os bergamascos triunfaram e se igualaram à Roma na quinta posição.

Os nerazzurri até chegavam com facilidade ao gol dos mandantes, mas a preguiça na marcação custou caro. Tchaouna, um dos poucos que se salvam entre os grenás, fez um belíssima jogada individual para fazer o 1 a 0. Do outro lado, Lookman estava com a pontaria descalibrada e mandou dois chutes para fora, antes e após o intervalo.

Com esse placar no descanso, Gian Piero Gasperini promoveu mudanças que surtiram efeito. Em bola levantada na área por Koopmeiners, que saiu do banco, Pasalic cabeceou para o meio da bagunça e Scamacca fuzilou as redes, à queima-roupa. Seis minutos depois, foi a vez de o meia neerlandês deixar o seu. Após sobra de escanteio, o camisa 7 acertou um chute preciso no cantinho de Fiorillo, que ficou pregado no centro da meta. Foi o 12º gol do holandês na Serie A e desde Gullit, em 1994, um atleta do país não alcançava essa marca. Mais tarde, Hateboer, com corte providencial, ainda salvou o resultado para os nerazzurri.

Udinese 1-1 Napoli

Gols e assistências: Success (Kristensen); Osimhen (Politano) Tops: Walace (Udinese) e Lobotka (Napoli) Flops: João Ferreira (Udinese) e Rrahmani (Napoli)

Osimhen tentou de todas as formas, mas o Napoli segue empilhando resultados decepcionantes e mostrando que o mundo dá voltas. Se um empate fora de casa contra a Udinese foi responsável pela confirmação matemática da conquista do scudetto na última temporada, o mesmo resultado em 2023-24 serviu para a aritmética garantir que os azzurri não irão jogar a Champions League na próxima época. Para a equipe treinada pelo napolitano Fabio Cannavaro, o pontinho obtido nos acréscimos não foi tão desprezível assim – ainda que não tenha servido para tirá-la da zona de rebaixamento.

A partida foi muito pobre, no geral. Para começar, sequer tivemos finalizações na direção do gol no primeiro tempo – sendo que a Udinese foi melhor neste período do jogo. Logo após o intervalo, Cajuste bateu rasteiro e finalmente um goleiro, Okoye, neste caso, efetuou uma defesa.

Os nigerianos, como Okoye, entrariam em evidência no jogo. Osimhen foi o primeiro deles. Aos 51 minutos, o camisa 9 napolitano fez valer seu ótimo jogo aéreo para fazer o primeiro dos visitantes: foi veloz entre os zagueiros e aproveitou o cruzamento forte de Politano para testar para a rede. Depois, ainda teve um gol anulado por impedimento e uma boa chance. Os partenopei pouco sofreram, mas, nos acréscimos, cederam à Udinese. Rrahmani deixou Kristensen em condição regular e Success, compatriota de Osimhen, antecipou Ostigard para deixar tudo igual no Friuli.

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Do scudetto à decepção: em Údine, no mesmo palco em que garantiu o título em 2023, o Napoli confirmou que não jogará a próxima Champions League (Getty)

Monza 2-2 Lazio

Gols e assistências: Djuric e Djuric (Pessina); Immobile e Vecino Tops: Djuric (Monza) e Immobile (Lazio) Flops: Donati (Monza) e Casale (Lazio)

Sem vencer desde março, o Monza faz uma reta final de Serie A pouco emocionante, apesar das expectativas de brigar por uma vaga nas competições europeias – o que não deve mais acontecer. A Lazio é quem mais vai lamentar esse empate no finalzinho. Afinal, os biancocelesti ficaram quatro pontos atrás de Roma e Atalanta, essa com um jogo a menos.

Quem abriu o placar foi Immobile, que amargava jejum desde 14 de fevereiro. Logo aos 11 minutos, Di Gregorio e o travessão impediram o gol de Kamada, mas o capitão da Lazio aproveitou o rebote para colocar fim a sua seca. Os cruzamentos de um Monza embalado por Colpani e Valentín Carboni estavam entrando na área celeste, mas não encontravam as redes. Até que um deles, de Donati, achou a cabeça de Pessina. O meio-campista testou firme para defesaça de Mandas, mas Djuric pegou a sobra e empatou, na casa dos 73.

O mesmo Donati que apareceu bem no ataque faria uma trapalhada monstruosa na defesa – uma desatenção que quase custou o resultado. O lateral-direito recuou curto para Di Gregorio e a bola ficou limpa para Vecino marcar. Ainda bem para ele que, nos acréscimos, Djuric subiu no quinto andar para cabecear firme e, completando o cruzamento de Pessina, decretou o empate. Nome da peleja, o bósnio só balançou as redes de peixe grande desde que chegou ao Monza: nos primeiros meses na Lombardia, castigou Lazio e Napoli.

Verona 2-1 Fiorentina

Gols e assistências: Lazovic (pênalti) e Noslin; Castrovilli (Nzola) Tops: Noslin e Magnani (Verona) Flops: Christensen e Milenkovic (Fiorentina)

A Fiorentina poupou alguns de seus titulares, tendo em vista o confronto de meio de semana contra o Club Brugge, pelas semifinais da Conference League, e se distanciou ainda mais do pelotão que briga por vagas europeias na Serie A. Sorte do Verona, que não tinha nada a ver com isso e, graças a sua segunda vitória consecutiva no Marcantonio Bentegodi, conseguiu três pontos importantíssimos na luta contra o rebaixamento.

Logo aos 12 minutos, Milenkovic e Ranieri tentaram proteger a bola para Christensen segurar com as mãos, e os três trapalhões acabaram perdendo a pelota dentro da área para Noslin, que foi derrubado pelo goleiro. Na cobrança, Lazovic bateu forte e no alto, sem chances de defesa. Montipò teve de fazer duas importantes defesas para manter o Verona em vantagem e teve sorte num lance envolvendo Castrovilli, que vem começando a ter chances no fim da temporada, após se recuperar de uma lesão no joelho que atrapalhou seu rendimento nos dois últimos anos – o meia acertou o pé da trave. Depois, não teve jeito: com uma bomba de esquerda, voltou a marcar pela Fiorentina após 370 dias de jejum.

No tento solitário da segunda etapa, Noslin aproveitou uma bola má afastada pela defesa da Viola e encheu o pé para fazer um belo gol – a zaga da Fiorentina ainda reclamou de um toque na mão de Lazovic no lance, mas a arbitragem validou a jogada. Em 14 jogos da Serie A, a sensação gialloblù já marcou quatro vezes e ainda forneceu duas assistências. Mesmo tendo chegado em janeiro, é o jogador do Verona com mais participações diretas em tentos no torneio e vem sendo fundamental na arrancada dos mastini rumo à permanência na elite.

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Ao obter vitória importante para se afastar da zona de rebaixamento, o Verona complicou objetivo europeu da Fiorentina (Getty)

Cagliari 1-1 Lecce

Gols e assistências: Mina (Gaetano); Krstovic (Almqvist) Tops: Mina (Cagliari) e Almqvist (Lecce) Flops: Gaetano (Cagliari) e Dorgu (Lecce)

Mais uma vez, a insegura defesa do Cagliari não conseguiu passar um fim de semana sem ser vazada. Os comandados de Claudio Ranieri sofreram gols em todas as partidas de 2024 e, desta vez, a desatenção custou pontos que poderiam ter deixado os rossoblù em uma situação bem mais tranquila na classificação. Ainda assim, tanto o time da Sardenha quanto o Lecce estão relativamente distantes da briga contra o rebaixamento.

Deiola abriu o placar cedo para o Cagliari, mas o gol foi anulado pelo VAR devido a um toque em sua mão na jogada. Sem problemas: pouco depois, o zagueiro Mina surgiu na área adversária como um autêntico camisa 9 e só desviou o chute de Gaetano para marcar seu segundo gol em dois jogos. Dono da assistência, Gaetano foi expulso ainda no primeiro tempo, devido a um carrinho na altura do joelho de Ramadani.

Com um homem a menos, o Cagliari resistiu bem, mas passou a ter dificuldades a partir dos 72 minutos, com a entrada do ouriçado Almqvist. Aos 83, o sueco ciscou bastante dentro da área e encontrou o artilheiro Krstovic do outro lado, mal marcado por Nández. Os salentinos chegaram à igualdade com o montenegrino e partiram com tudo para tentarem a virada: acertaram duas bolas na trave, com Baschirotto e Krstovic, e ainda obrigaram Scuffet a trabalhar. No fim das contas, segurar o empate foi um alívio para os mandantes.

Empoli 0-0 Frosinone

Tops: Caprile (Empoli) e Okoli (Frosinone) Flops: Cambiaghi (Empoli) e Valeri (Frosinone)

No confronto do desespero, ninguém conseguiu um respiro maior na luta contra o rebaixamento. Devemos considerar que o jogo envolvia o terceiro pior mandante e o único time que não ganhou partidas nesta Serie A atuando fora de casa. Então não podemos dizer que o empate sem gols foi uma grande surpresa.

Quem chegou mais perto de abrir a conta foi o time da Toscana. Gyasi aproveitou um rebote de Cerofolini e fez o gol. Porém, estava em posição de impedimento. Do outro lado, Cheddira tentou algumas vezes, parando em Caprile. Além disso, o Frosinone de Eusebio Di Francesco viu dois lances de bola na mão dentro da área não se converterem em pênaltis – o primeiro, por toque no membro de apoio, realmente não foi; já o segundo gerou mais dúvidas, já que o braço de Gyasi não estava tão junto ao corpo. Melhor para o Empoli de Davide Nicola, portanto.

Seleção da rodada

Svilar (Roma); Vogliacco (Genoa), Bremer (Juventus), Magnani (Verona), Florenzi (Milan); Chukwueze (Milan), Pessina (Monza), Koopmeiners (Atalanta), Noslin (Verona); Djuric (Monza), Retegui (Genoa). Técnico: Marco Baroni (Verona).

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