32ª rodada: o fim de semana de empates na Serie A teve até um raro vacilo da Inter | OneFootball

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Calciopédia

·16 de abril de 2024

32ª rodada: o fim de semana de empates na Serie A teve até um raro vacilo da Inter

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Simplesmente, sete empates em dez jogos nesta rodada da Serie A – e um deles, que foi suspenso, também estava em igualdade. O mais impressionante deles certamente foi o da líder do campeonato, a Inter, que por duas vezes ficou à frente do placar contra o Cagliari, mas viu os homens de Claudio Ranieri não desistirem e quase arrancarem uma virada no final. Com isso, os nerazzurri agora precisam vencer o Milan no próximo compromisso se quiserem se sagrar campeões italianos contra o grande rival.

Os rossoneri também acabaram tropeçando. Apesar da boa partida, um cirúrgico Sassuolo lamentou o seu desfecho. O time neroverde chegou a abrir dois gols de vantagem, mas acabaram conseguindo o empate – pelo menos um pontinho que pode ser útil, embora frustrante no momento, para as suas pretensões de permanência na elite.


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Em casa, Napoli e Atalanta foram mais dois times que não souberam administrar a vantagem e perderam pontos importantes na briga por uma vaga em competições europeias. O Torino também se complicou neste caminho ao, novamente, não vencer um clássico com a Juventus. Porém, diferentemente desses jogos citados anteriormente, o Derby della Mole teve bem menos emoções, reservadas às chances desperdiçadas por Vlahovic.

A única vitoriosa da parte de cima da tabela, a Lazio viu o craque do duelo contra a Salernitana ser anunciado pelo Palmeiras logo após o término da rodada. Felipe Anderson não irá renovar contrato com os biancocelesti e volta para o Brasil em julho. Luis Alberto também falou que queria deixar o clube de graça no meio do ano – no entanto, sua situação é mais complexa. Do outro lado da capital, a Roma teve o seu jogo com a Udinese suspenso em meados da segunda etapa devido ao mal-estar sofrido por Ndicka. Felizmente, foi só um susto.

Confira tudo isso e muito mais no resumo da jornada!

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Inter 2-2 Cagliari

Gols e assistências: Thuram (Sánchez) e Çalhanoglu (pênalti); Shomurodov (Luvumbo) e Viola (Lapadula) Tops: Barella (Inter) e Luvumbo (Cagliari) Flops: Acerbi (Inter) e Mina (Cagliari)

Pode ter ressaca de campeão mesmo antes do título? Assim como nas semanas seguintes à eliminação na Champions League, para o Atlético de Madrid, a Inter foi inconsistente ao longo do duelo com o Cagliari, que tem dificultado para os grandes neste momento da temporada. O time de Claudio Ranieri só perdeu uma vez nos oito jogos mais recentes e parece cada vez mais firme no objetivo de se manter longe da zona de rebaixamento.

Sem Lautaro, os nerazzurri fizeram dois gols, porém viram a defesa comprometer de novo. A retaguarda, que era quase intransponível, foi vazada em quatro dos cinco últimos confrontos e também permitiu que os adversários marcassem três vezes após os 75 minutos – o que só havia ocorrido ante o Bologna, nas oitavas da Coppa Italia. O tropeço da Inter ocorreu logo após o do Milan e mexeu na possibilidade de desfecho da Serie A: a Beneamata, que pensava em poder jogar pelo empate na próxima segunda, terá que vencer o rival se quiser ser campeã no Derby della Madonnina. Algo que está longe de ser favas contadas, considerando a sua fase atual e, claro, o fato de estarmos falando de um clássico. Além disso, a trupe de Simone Inzaghi não poderá mais superar o recorde de pontuação obtido pela Juventus, em 2013-14.

Apesar de todo esse contexto, a vitória da Inter parecia que seria construída naturalmente. Na primeira jogada de maior perigo, Sánchez encontrou Thuram e o francês colocou fim ao jejum de gols, que durava oito jogos e quase dois meses. No segundo tempo, em um lançamento longo de Obert, Luvumbo conseguiu vencer a disputa pela bola e, aproveitando o erro de Acerbi, ajeitou para Shomurodov encher o pé. Sommer até tentou, mas não conseguiu espalmar para longe.

Os donos da casa ainda retomariam a dianteira do placar após Mina cometer pênalti e Çalhanoglu anotar mais um gol a partir da marca da cal. O turco segue infalível dali: 15 penalidades convertidas em 15 tentadas na Serie A, um recorde. Porém, não foi o suficiente para garantir os três pontos. O “super sub” Viola saiu de novo do banco de reservas para decidir a favor do Cagliari: autor do tento da vitória contra a Dea, marcou o do empate contra a Beneamata, aproveitando outro erro de Acerbi e uma ajeitada de Lapadula com o braço, julgada normal pela arbitragem. E o camisa 10 ainda poderia ter virado nos acréscimos, mas concluiu o contragolpe com uma testada central, nas mãos de Sommer.

Sassuolo 3-3 Milan

Gols e assistências: Pinamonti (Thorstvedt), Laurienté e Laurienté (Defrel); Rafael Leão (Musah), Jovic e Okafor (Gabbia) Tops: Laurienté e Thorstvedt (Sassuolo) Flops: Kjaer e Thiaw (Milan)

Muita bagunça gerou também entretenimento para quem assistiu ao maluco duelo na Emília-Romanha. O Milan foi consideravelmente melhor do que o Sassuolo, mas quem aproveitou mais as chances foram os donos da casa, que tiveram algumas boas atuações individuais. Apesar de mais um resultado positivo contra um dos três primeiros colocados ter sido conquistado pelos neroverdi, o deste domingo acabou sendo frustrante para as suas pretensões. Afinal, o time da casa deixou dois pontos escaparem e continuam na zona de rebaixamento.

No primeiro ataque, Pinamonti recebeu ajeitada de letra de Thorstvedt e já emendou um bonito voleio para abrir o placar, com 4 minutos de bola rolando. No segundo, aos 10, o garçom norueguês construiu a jogada e Laurienté marcou o segundo, em rebote de Sportiello – Maignan, com fadiga muscular, foi poupado. Antes de começar a diminuir a desvantagem, os rossoneri viram Consigli fazer uma defesa monumental em cabeçada de Thiaw. Depois, foi a vez de Rafael Leão assinar uma pintura: driblou dois e marcou pela terceira rodada consecutiva.

Só que, para azar de Stefano Pioli, a defesa do seu Milan estava uma verdadeira bagunça. Kjaer e Thiaw não cumpriam seu papel e o Sassuolo os punia. Logo no começo do segundo tempo, Defrel encontrou Laurienté com liberdade e o francês não desperdiçou. De novo, os visitantes correram atrás do placar – desta vez, para valer.

Cerca de sete minutos depois, Jovic aproveitou que Consigli desviou um cruzamento de Rafael Leão na direção de seus pés e só empurrou para as redes. Com uma pressão insuportável, o Diavolo até balançou as redes novamente aos 63, mas o VAR pegou um impedimento realmente milimétrico de Chukwueze. Assim, o time rossonero conseguiu pelo menos um pontinho graças a um gol do iluminado Okafor, em jogada de bola parada. Em seu primeiro toque na bola, o suíço anotou o seu quinto tento na Serie A após deixar o banco de reservas.

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Okafor saiu do banco e marcou em seu primeiro toque na bola, num empate que pouco serviu ao Milan (AFP/Getty)

Udinese 1-1 Roma (suspenso)

Gols e assistências: Pereyra; Lukaku (Cristante) Tops:Flops:

O momento de maior tensão desse final de semana no futebol italiano se deu no jogo entre Udinese e Roma. E num dia muito simbólico: num 14 de abril, em 2012, o volante Morosini, que pertencia à equipe friulana e estava emprestado ao Livorno, faleceu após sofrer um mal súbito. No Bluenergy Stadium, a partida precisou ser interrompida pelo árbitro Luca Pairetto aos 72 minutos e abandonada por motivos análogos, mas com desfecho – felizmente – distinto.

O zagueiro Ndicka, da Roma, sentiu dores no peito e precisou deixar o campo de maca. Apesar do susto e da suspeita inicial de infarto, o marfinense passa bem: foi levado ao hospital para ficar em observação e não corre risco de vida. O jogador ainda será submetido a exames adicionais para confirmar o diagnóstico de pneumotórax. A partida terá prosseguimento de onde parou, provavelmente no dia 25 de abril.

Em campo, Huijsen dormiu no ponto e perdeu a bola como último homem da defesa, ainda no início do primeiro tempo, deixando Pereyra sair na cara do gol. O argentino não desperdiçou e deu só um toquinho por cima de Svilar para abrir o placar. A igualdade da Roma saiu com o seu homem gol, Lukaku. Depois de seis jogos sem marcar, o belga voltou a balançar as redes com um cabeceio potente, após cruzamento na medida de Cristante.

Lazio 4-1 Salernitana

Gols e assistências: Felipe Anderson, Vecino, Felipe Anderson (Luis Alberto) e Isaksen (Rovella); Tchaouna (Maggiore) Tops: Felipe Anderson e Luis Alberto (Lazio) Flops: Pirola e Gyömbér (Salernitana)

Uma vitória esperada e com muito autoridade por parte da Lazio. Em seus derradeiros momentos na Cidade Eterna, um Felipe Anderson inspirado liderou os biancocelesti na goleada contra o provável primeiro rebaixado da Serie A e mostrou porque sua saída deve ser sentida pelos aquilotti na próxima temporada – enquanto sua chegada ao Palmeiras, confirmada nesta segunda, tem que ser comemorada pelos alviverdes. Apesar de um pequeno susto, os torcedores capitolinos tiveram mais motivos de preocupação de verdade no pós-jogo. Além do adeus do brasileiro, Luis Alberto anunciou que quer rescindir com o clube. Porém, o presidente Claudio Lolito já avisou que ele precisa arrumar um comprador.

Os donos da casa começaram o duelo com estilo. Felipe Anderson partiu para cima da defesa e nenhum jogador adversário se aproximou. Então, o brasileiro carregou para a perna esquerda e mandou no cantinho. Belo gol. Ainda antes dos 15 minutos, parecia que a vitória iria virar goleada precocemente. Depois de cobrança de escanteio, a bola claramente bateu na mão de Gyömbér, que parou na jogada. Vecino aproveitou o fato de a defesa da Salernitana ter ficado estática, não quis saber de reclamar da penalidade, que seria assinalada se não houvesse vantagem, e mandou para o fundo da rede.

A Salernitana, porém, não estava sem reação. No primeiro ataque dos visitantes, Maggiore colocou na cabeça de Tchaouna, que marcou um belíssimo tento de cabeça, devolvendo sua equipe ao duelo. E, apesar de algumas ameaças, o balde de água fria da Lazio foi atirado ainda no primeiro tempo: em excelente troca de passes com Luis Alberto, Felipe Anderson ficou em ótima condição para finalizar e só tirou de Costil.

Após o intervalo, a primeira oportunidade da Lazio foi do brasileiro, que, de dentro da grande área, mandou por cima do gol. Depois foi a vez de Luis Alberto exigir grande defesa do arqueiro adversário. O quarto gol acabou saindo, bem mais tarde, próximo do apito final. Gyömbér cometeu outra patacoada e entregou a bola nos pés de Rovella, que – de carrinho – serviu Isaksen. O dinamarquês não desperdiçou e bateu firme para fechar a goleada que levou os capitolinos à sétima posição.

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Um susto daqueles: Ndicka passou mal e o episódio acabou levando à suspensão do jogo entre Udinese e Roma (Getty)

Torino 0-0 Juventus

Tops: Buongiorno (Torino) e Bremer (Juventus) Flops: Tameze (Torino) e Vlahovic (Juventus)

Infelizmente, se confirmou a expectativa de um clássico mais brigado do que jogado. O Derby della Mole não saiu do zero e, especialmente para o lado da Juventus, o resultado acabou por ser decepcionante pelas chances claras desperdiçadas no início da partida. Além disso, Massimiliano Allegri perdeu a chance de se isolar como treinador com mais vitórias contra o Torino pelos bianconeri. Talvez não tenha mais chances após o fim da temporada, já que sua permanência no Piemonte é incerta.

Vilão do jogo, Vlahovic perdeu dois gols fáceis. Ambos foram em situações parecidas, de cruzamentos da direita para esquerda. Nessas chances, o sérvio ficou praticamente na pequena área para finalizar: na primeira, carimbou a trave, na segunda, tentou colocar por entre as pernas de Milinkovic-Savic e acertou o goleirão, seu compatriota. Do lado granata, Sanabria foi quem chegou mais perto de balançar as redes com uma boa cabeçada, parando em Szczesny. De resto, as defesas prevaleceram e Buongiorno e Bremer tiveram atuações muito sólidas.

Atalanta 2-2 Verona

Gols e assistências: Scamacca (Koopmeiners) e Éderson (Scamacca); Lazovic (Noslin) e Noslin (Centonze) Tops: Scamacca (Atalanta) e Noslin (Verona) Flops: Hien (Atalanta) e Dawidowicz (Verona)

Por duas rodadas consecutivas, a Atalanta mostrou como não administrar uma vantagem – ao contrário do que fez contra o Liverpool, pelas quartas da Liga Europa. A Dea podia ter somado seis pontos, mas ficou apenas com um: amargou dois tropeços contra times da parte de baixo da tabela, que podem custar caro no final da temporada. A Dea podia até estar à frente da Roma, mas ficou mesmo bem atrás, encravada na sexta colocação.

Logo depois de De Ketelaere desperdiçar uma chance impressionante, Scamacca mostrou como é que se faz: aos 13, recebeu na entrada da área e, com a bola no alto, acertou um belo sem pulo para estufar as redes de Montipò. E parecia dia de atropelo: o próprio atacante italiano deixou Éderson na cara do gol e o brasileiro chapou no cantinho para fazer o segundo menos cinco minutos depois. Koopmeiners teve uma grande oportunidade de fazer o terceiro, no entanto, bateu cruzado para fora com a direita, que não é a perna boa.

Na segunda etapa, um apagão desmontou toda essa vantagem. Em quatro minutos, Lazovic, com um belo chute de direita no cantinho, e Noslin, antecipando toda a defesa adversária, inclusive Carnesecchi, marcaram duas vezes para o Verona e garantiram um ponto em Bérgamo. O zagueiro Hien, que cometeu (juntamente com Holm) erros contra seu antigo time, ainda desperdiçou chance inacreditável no final – para sua sorte (?), estava impedido. Antes, Montipò tinha efetuado defesas seguras para segurar o ótimo resultado do Hellas, que segue fora da zona de descenso e ainda respira na embolada luta contra o rebaixamento.

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Despedida em alto nível: pouco antes de anunciar sua saída da Lazio e fechar com o Palmeiras, Felipe Anderson deu show contra a Salernitana (Getty)

Napoli 2-2 Frosinone

Gols e assistências: Politano (Di Lorenzo) e Osimhen (Kvaratskhelia); Cheddira (Soulé) e Cheddira (Zortea) Tops: Cheddira e Zortea (Frosinone) Flops: Rrahmani e Mário Rui (Napoli)

Pior do que desperdiçar pontos em casa é desperdiçar pontos levando uma doppietta de um jogador emprestado ao rival. Com erros imperdoáveis, o Napoli deixou mais uma vitória escapar, enquanto o Frosinone de Cheddira sorriu com o empate conquistado. É o terceiro seguido dos gialloblù, que seguem na zona de rebaixamento, mas têm mostrado vontade de reagir.

Em sua jogada característica, Politano abriu o placar no Maradona. Levando da direita para a esquerda, acertou um belo chute colocado no cantinho. Pouco tempo depois, Osimhen teve ótima chance para ampliar, mas, cara a cara com Turati, mandou para fora. Antes do intervalo, Soulé teve a melhor chance dos visitantes batendo pênalti e acabou mandando nos braços de Meret, que segurou a cobrança.

Esse duelo individual rapidamente teve uma reviravolta. No comecinho da segunda etapa, Meret demorou para sair jogando após tiro de meta e foi desarmado pelo argentino. A sobra ficou com Cheddira, que não desperdiçou. Bizarramente, mesmo após a falha grotesca, o arqueiro sequer foi o pior do Napoli em campo – Rrahmani e Mário Rui se esforçaram muito para terem atuações ainda mais censuráveis.

O Napoli retomou sua vantagem aos 63 minutos, com a dupla Kvaramhen em ação: Kvaratskhelia tentou um voleio de longe e Osimhen só desviou para fazer o segundo dos partenopei. Porém, o balde de água fria surgiu novamente no fim, com Cheddira. Deixado livre por Rrahmani, o marroquino acertou uma bela cabeçada, após cruzamento na medida de Zortea. Ainda deu tempo para o zagueiro kosovar ficar olhando Seck entrar sozinho na pequena área e só não virar por causa do pé de Meret. O atacante senegalês anda causou a expulsão de Mário Rui nos acréscimos, pelo segundo cartão amarelo.

Bologna 0-0 Monza

Tops: Lucumí (Bologna) e Di Gregorio (Monza) Flops: Ferguson (Bologna) e Colpani (Monza)

No duelo de sensações, o Bologna levou o jogo para cima do Monza, mas não conseguiu passar de Di Gregorio. Não é a primeira vez que o goleiro faz uma atuação de gala, e dessa vez segurou sete finalizações – enquanto seu time não acertou uma sequer na meta adversária, apesar de ter tido pelo menos uma oportunidade cristalina. Os comandados de Thiago Motta chegaram ao segundo 0 a 0 seguido, mas mantiveram a quarta posição. Já a trupe de Raffaele Palladino segue na 11ª.

A grande exibição de Di Gregorio começou com duas ótimas defesas em finalizações de Orsolini – uma em cobrança de falta e outra na jogada tradicional do ponta canhoto, que costuma levar a bola para a entrada da área para chutar. O atacante rossoblù apareceria algumas vezes também no segundo tempo, mas foi Colpani, do outro lado, que teve uma grande chance: na pequena área, o artilheiro do Monza acabou isolando um voleio acrobático.

De resto, o seguro arqueiro do Monza aprontou das suas e Freuler também desperdiçou uma oportunidade de ouro, a cara a cara com ele. A nota triste para os mandantes foi a lesão ligamentar do capitão Ferguson, que não joga mais na temporada. O escocês também desfalcará a Escócia na próxima Euro.

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Torino e Juventus produziram um dérbi abaixo das expectativas e não saíram do zero no Piemonte (AFP/Getty)

Fiorentina 1-1 Genoa

Gols e assistências: Ikoné (Bonaventura); Gudmundsson (pênalti) Tops: Ekuban e Gudmundsson (Genoa) Flops: Parisi e Martínez Quarta (Fiorentina)

Três jogos seguidos sem vencer e apenas uma vitórias nos últimos sete: é ruim a fase da Fiorentina no momento decisivo da Serie A. Como um lugar na zona de classificação para competições europeias está bem mais distante depois desse empate em casa contra o relaxado Genoa, o jeito é pensar nos torneios de mata-mata. Na Conference League e na Coppa Italia, as chances de os violetas irem até as finais são grandes e estas devem ser as suas prioridades nos últimos meses de 2023-24.

Belotti teve a melhor chance dos donos da casa no primeiro tempo, recebendo em profundidade. Il Gallo até marcou, mas estava em posição de impedimento. Do outro lado, um pênalti em Ekuban caiu como uma luva logo antes do intervalo. E, com toda frieza do mundo, Gudmundsson não poderia desperdiçar os presentes dados por Martínez Quarta, que errou o recuo, e Parisi, que derrubou o seu colega. Deslocando Terracciano, o islandês guardou seu 13° gol na Serie A, sendo o quarto em penalidade.

Não demorou muito para o empate. Logo após o intervalo, Bonaventura cruzou na medida para Ikoné completar para o fundo das redes. Perto do fim da partida, o VAR assinalou um lance muito estranho para revisão. Retegui e Kayode se enroscaram em uma cobrança de escanteio, como é muito comum em qualquer situação do tipo, mas o árbitro foi chamado ao monitor. Davide Di Marco, porém, marcou apenas falta de ataque.

Lecce 1-0 Empoli

Gol e assistência: Sansone (Pierotti) Tops: Baschirotto e Pierotti (Lecce) Flops: Walukiewicz e Zurkowski (Empoli)

A corrida contra o rebaixamento é a mais aberta da Serie A no momento. São cinco equipes separadas por dois pontos, entre a penúltima e a 15ª colocação. Com a Salernitana já virtualmente condenada à segundona, sobram mais duas vagas. O Lecce podia muito bem estar nesse bolo, mas um gol no finalzinho deixou os giallorossi um pouco mais distantes da briga, enquanto o Empoli é o primeiro time fora da zona de descenso.

Uma bizarrice evitou que Cerri fizesse seu primeiro gol pelo Empoli. Na origem do lance, o arqueiro Caprile, ao sair do gol para agarrar a bola na quina da grande área, acabou saindo do retângulo. O VAR chamou, a jogada inteira dos toscanos foi anulada e virou uma perigosa falta de ataque para os donos da casa.

O Lecce foi melhor em todo o duelo e chegou a colocar uma bola no travessão, com Piccoli. Entretanto, o gol saiu só no finzinho, quando Walukiewicz se complicou com a pelota e viu Pierotti, em sua primeira participação na partida, escapar com ela dentro da grande área. O argentino serviu o experiente Sansone, que não desperdiçou a oportunidade e, sem goleiro, garantiu a vitória do Lecce.

Seleção da rodada

Di Gregorio (Monza); Zortea (Frosinone), Bremer (Juventus), Buongiorno (Torino); Noslin (Verona), Luis Alberto (Lazio), Thorstvedt (Sassuolo), Laurienté (Sassuolo); Felipe Anderson (Lazio); Cheddira (Frosinone), Scamacca (Atalanta). Técnico: Claudio Ranieri (Cagliari).

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