3ª rodada: com Thuram em alta, a Inter repetiu goleada sobre a Atalanta e chegou à liderança | OneFootball

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Calciopédia

·02 de setembro de 2024

3ª rodada: com Thuram em alta, a Inter repetiu goleada sobre a Atalanta e chegou à liderança

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A nova Serie A, com muitas idas e vindas, especialmente de treinadores, parece finalmente estar se estabilizando e ganhando uma cara. Algumas coisas não mudaram. A Inter segue como clara favorita ao scudetto. Com uma goleada acachapante para cima da Atalanta, retomou para si a liderança antes da pausa para os jogos de seleção. Com 7 pontos, a Beneamata divide a ponta com outras três equipes.

Também estão no topo da Serie A a surpreendente Udinese e o sólido Torino, que dificilmente devem seguir brigando tão alto até o fim. A outra equipe é a Juventus, que ficou só no empate com a Roma, num resultado especialmente decepcionante para suas pretensões. A formação de Thiago Motta, que começou tão bem na liga e estreou suas badaladas contratações contra os giallorossi, mostrou, contra uma adversária qualificada, bem menos do que contra times que devem ficar na parte de baixo da tabela.


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Se Koopmeiners, Nico González ou Francisco Conceição não fizeram a diferença em Turim, em Nápoles, o novo homem-gol chegou mostrando um belo cartão de visitas. A pedido de Antonio Conte, Lukaku se reencontrou com o treinador e a fórmula do sucesso foi repetida com bola na rede e virada para cima de um valente Parma. Depois de um início assustador, os azzurri emplacaram dois triunfos e estão perto dos líderes.

Num dos outros grande confronto da rodada, Lazio e Milan empataram, mas o que chamou mais atenção foi quem não jogou desde o início. Hernandez e Rafael Leão até ajudaram saindo do banco, no entanto, as polêmicas chamaram mais atenção do que a recuperação celeste, primeiro, e a rossonera, depois. Paulo Fonseca vai construindo uma turbulência desagradável no seu começo de seu trabalho.

Confira essas histórias e mais no resumo da jornada!

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Inter 4-0 Atalanta

Gols e assistências: Djimsiti (contra), Barella (Pavard), Thuram e Thuram (Mkhitaryan) Tops: Thuram e Barella (Inter) Flops: Djimsiti e Pasalic (Atalanta)

Idêntico. Mais um atropelo da Inter sobre a Atalanta jogando no San Siro. Em fevereiro, 4 a 0; em agosto, outra goleada pelo mesmo placar. E os jogos foram semelhantes: controle total dos donos da casa, que escapavam como queriam da pressão da Dea. Simone Inzaghi é propriamente a kriptonita de Gian Piero Gasperini: como treinador da equipe de Milão, nunca perdeu para a forte adversária de Bérgamo. O segredo para isso tem sido saber manipular a marcação individual da rival com desmarques e movimentações pouco usuais de suas peças.

A impressão que ficou é a de que o jogo acabou em 10 minutos. Na primeira jogada de Thuram, gol contra de Djimsiti e, na segunda, um balaço fenomenal de Barella, que pegou um sem pulo para superar Carnesecchi. Enquanto o meia italiano vem fazendo de tudo no centro do campo, o atacante francês, é, talvez, o melhor jogador do campeonato até aqui. No Giuseppe Meazza, fez uma exibição fantástica mais uma vez, com dois gols na conta e uma bola na trave.

Enfim, com a vantagem no placar, a Inter passou administrar mais a partida, deixando a Atalanta ter uma posse de bola infrutífera na maior parte do tempo. Chamou atenção a fragilidade defensiva dos visitantes, especialmente nos lances de bola aérea, nos quais a Dea dificilmente conseguia afastar o perigo – e foi assim que saíram os outros dois gols dos mandantes, que lideram a Serie A juntamente a Juventus, Torino e Udinese.

Lazio 2-2 Milan

Gols e assistências: Castellanos (Nuno Tavares) e Dia (Nuno Tavares); Pavlovic (Pulisic) e Rafael Leão (Abraham) Tops: Nuno Tavares (Lazio) e Rafael Leão (Milan) Flops: Provedel (Lazio) e Emerson Royal (Milan)

Paulo Fonseca não começou sua jornada pelo Milan com os melhores resultados e também já está colecionando polêmicas nos seus primeiros dias na capital da Lombardia. Desta vez, a opção por não escalar Hernandez e Rafael Leão de início, como forma de recado por suposta falta de empenho dos dois, chamou muita atenção. E o episódio ainda ganhou outros contornos quando a dupla, recém-colocada em campo, não se juntou ao resto do time na pausa para hidratação do segundo tempo. A priori, todos os personagens envolvidos colocaram panos quentes na situação. Mesmo assim, é impossível não notar um cheiro diferente no ar.

Dentro do campo, os rossoneri seguem tentando achar uma identidade de jogo. Na parte defensiva, segue a fragilidade de um time que não resistiu à pressão de uma Lazio atrás do placar. A boa exibição de Pavlovic, coroada com o primeiro gol do sérvio com a camisa do clube, não foi o suficiente para dar a vitória aos visitantes.

Na estreia de Emerson Royal como titular, as alas do Milan continuaram um convite para os adversários. Nuno Tavares precisou de duas ultrapassagens para dar duas assistências no segundo tempo, em um intervalo de quatro minutos – ambas as jogadas tiveram a participação de Dia, que anotou um dos gols. Se não fosse o talento de Rafael Leão, Hernandez e do estreante Abraham, que saíram do banco e participaram da jogada que empatou o confronto, provavelmente o time de Fonseca sairia com a derrota do Olímpico. Com uma das piores defesas da Serie A, com os mesmos seis gols sofridos por Lecce e Atalanta, o Diavolo ainda não venceu pela competição.

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Em jogo agitado, o Milan apresentou novas falhas defensivas e terminou sofrendo com o ataque da Lazio, formado or Castellanos e Dia (Getty)

Juventus 0-0 Roma

Tops: Gatti (Juventus) e Ndicka (Roma) Flops: Fagioli (Juventus) e Dovbyk (Roma)

Em Turim, tivemos um jogo cercado de expectativa, mas que terminou em decepção. Nem Juventus nem Roma conseguiram proporcionar um bom espetáculo no confronto entre duas equipes com ótimos recursos ofensivos. A proposta defensiva de Daniele De Rossi funcionou melhor: graças a uma atuação tática dedicada e à diligência de nomes como Ndicka e Mancini, os bianconeri mal conseguiram ameaçar a meta de Svilar. Cada lado conseguiu finalizar apenas uma vez em direção ao gol.

Depois de duas vitórias convincentes por 3 a 0, os homens de Thiago Motta até controlaram a posse de bola por mais tempo, porém, sem ameaçar. Mbangula não conseguiu ser incisivo pelo lado esquerdo, Yildiz também terminou a partida meio apagado. Cambiaso era quem mais tentava, e seu lado ficou ainda mais perigoso com a entrada de Francisco Conceição. Entretanto, nenhuma jogada que fizesse torcedoras e torcedores se levantarem das cadeiras.

A Juventus ainda viu Koopmeiners estrear de forma bem discreta, mal participando do duelo. Os grandes destaques foram defensivos mesmo. Tanto Gatti e Bremer, de um lado, quanto toda a linha defensiva da Roma, com menção especial a Ndicka, fizeram um papel impecável, anulando as investidas dos adversários.

Napoli 2-1 Parma

Gols e assistências: Lukaku (Spinazzola) e Anguissa (David Neres); Bonny (pênalti) Tops: David Neres e Lukaku (Napoli) Flops: Suzuki e Almqvist (Parma)

Num daqueles jogos que serão lembrados por muito tempo, principalmente para as torcidas envolvidas, Napoli e Parma protagonizaram de tudo. Expulsão, jogador de linha no gol, grande contratação estreando com bola na rede, virada nos acréscimos… Emoções não faltaram. Quem sorriu no final foi Antonio Conte, que não só venceu a segunda partida consecutiva: após a Data Fifa, vai poder contar com as peças que sonhou. E com um pouco de sorte, até. Afinal, a fracassada venda de Osimhen parecia ser um problemão para administrar, mas o Galatasaray surgiu do nada e, ao fechar com o nigeriano por empréstimo, lhe aliviou a barra.

O ótimo time de Fabio Pecchia começou melhor e saiu na frente merecidamente. As pontas funcionaram bem com Man e Mihaila, e ainda contaram com o complemento de Bonny. O francês, derrubado na área por Meret, converteu o pênalti que deu a vantagem no placar aos crociati, logo na casa dos 19 minutos. Antes, num mesmo lance, Kowalski e o próprio Bonny já haviam carimbado a trave napolitana.

Com a desvantagem, o Napoli mudou. Kvaratskhelia passou a ser mais ativo e exigir de Suzuki algumas boas intervenções – Buongirono também acertou a trave. Com as entradas de Spinazzola, Lukaku e David Neres, os mandantes aumentaram seu ímpeto. Primeiro, o brasileiro conseguiu causar a expulsão do goleiro do Parma, sofrendo a falta que rendeu o segundo amarelo para o arqueiro, que saiu da baliza desembestado e de maneira desnecessária, chutando a bola e o que viu pela frente.

Depois, nos acréscimos, Lukaku empatou ao superar Delprato, jogador de linha que foi para a meta. Pouco depois, o bravo capitão gialloblù, que resistiu por cerca de 20 minutos, também não conseguiu defender a cabeçada de Anguisa. A virada napolitana saiu na marra, após muita pressão e poucas oportunidades reais a partir do momento em que o Parma se fechou. No finalzinho, já na casa dos 105, Almqvist teve a chance de decretar um empate que daria mais justiça ao placar, mas parou em Meret. Os ducali podem se orgulhar do ótimo início de campeonato que fazem, enquanto o Napoli ainda não convenceu, mas já está perto dos líderes.

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Em noite de hegemonia das defesas, Juventus e Roma não saíram do zero no Allianz Stadium (AFP/Getty)

Venezia 0-1 Torino

Gol e assistência: Coco (Masina) Tops: Vlahovic e Mbangula (Juventus) Flops: Altare e Gytkjaer (Venezia)

No retorno do técnico Paolo Vanoli ao Pier Luigi Penzo, quem sorriu no final foi o comandante do acesso do Venezia, hoje no Torino. Depois de duas primeiras rodadas de futebol bem jogado por parte do Toro, os granata não tiveram um grande exibição, mas garantiram os três pontos no finalzinho e chegaram à data Fifa na liderança compartilhada da Serie A.

O jogo ficou travado pela maior parte do tempo, com perigo sendo criado a partir de finalizações de longa distância e na bola parada. Do lado do Venezia, quem foi o responsável por liderar esse movimento foi Nicolussi Caviglia, especialista em faltas e chutes de longe. Até exigiu defesas de Milinkovic-Savic, que vem tendo um ótimo início de temporada.

Quando o 0 a 0 já parecia ser um resultado certo, comum nas últimas temporadas do Torino, o gol saiu – para deixar o passado para trás. Em escanteio cobrado na primeira trave, Masina escorou e Coco marcou, de cabeça, seu primeiro gol na Serie A, sacramentando também uma grande exibição do zagueiro da Guiné Equatorial, que tem se mostrado como um dos pontos fortes do time piemontês.

Udinese 1-0 Como

Gol e assistência: Brenner (Ehizibue) Tops: Ehizibue e Brenner (Udinese) Flops: Cutrone e Iovine (Como)

Enquanto Sánchez não está disponível, Brenner está aproveitando a titularidade da melhor forma possível. O brasileiro marcou na fase preliminar da Coppa Italia e, agora, com um pouco de sorte, fez também seu primeiro gol na Serie A italiana. Fica difícil imaginar que o ex-atacante do São Paulo saia da equipe agora, e muito menos os caras do ataque, Thauvin e Lucca.

Apesar do triunfo que alavancou a Udinese à liderança, a atuação dos bianconeri não foi boa. O Como chegou com constância no ataque, chutando mais de 20 vezes, apesar de não exigir tantas defesas de Okoye. Na oportunidade de ouro, teve um pênalti nos acréscimos da prorrogação. A tônica do desperdício surgiu com tudo na finalização de Cutrone: até deslocou o goleiro nigeriano, mas mandou para fora. Os lariani seguem na zona de rebaixamento.

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Em sua estreia, Lukaku liderou a virada do Napoli sobre o Parma, num drama com roteiro rocambolesco (Getty)

Fiorentina 2-2 Monza

Gols e assistências: Kean (Ranieri) e Gosens (Adli); Djuric (Pedro Pereira) e Maldini (Kyriakopoulos) Tops: Kean (Fiorentina) e Turati (Monza) Flops: Biraghi (Fiorentina) e Gagliardini (Monza)

Depois da classificação suada contra o Puskás Akadémia, na Conference League, Raffaele Palladino mudou bastante o onze inicial para receber seu antigo time no Artemio Franchi. As novas caras, Cataldi e Gosens, já saíram como titulares. E De Gea, um dos protagonistas do sucesso de meio de semana, ficou no banco. Apesar da passagem à fase de liga do torneio europeu, a vitória ainda é uma obsessão da Viola: são cinco empates em cinco jogos nesta temporada.

Um início lento e devagar dos donos da casa foi punido pela precisão adversária. Sempre um monstro pelo alto, Djuric dessa vez surpreendeu, antecipando a defesa adversária por baixo. Maldini, com um bom começo de campeonato, acertou um belíssimo chute de longa distância para fazer o segundo. E quase marcou o terceiro também, num arremate desviado pelo goleiro Terracciano, que acabou parando na trave.

Depois de quase ver a partida ser destroçada na primeira etapa, a Fiorentina ganhou um novo ânimo com Kean. Ex-centroavante da Juventus, que não marcava havia mais de um ano na Serie A, descontou e colocou os violetas de volta no jogo. O ítalo-marfinense também foi responsável por tentos na partida de ida e volta na Conference League, é outro jogador longe de Turim e até voltou a ser convocado para a seleção italiana.

Precisando do placar, os mandantes foram para cima. Já o Monza não existiu no segundo tempo: zero finalizações e apenas 27% de posse de bola. Ficou difícil segurar o resultado, que escapou aos 51 minutos: Gosens voltou às redes italianas com uma bela cabeçada. Ainda sem triunfos, os dois times continuam na parte inferior da tabela da Serie A.

Genoa 0-2 Verona

Gols: Tchatchoua e Tengstedt (pênalti) Tops: Tchatchoua e Lazovic (Verona) Flops: Thorsby e Gollini (Genoa)

O bom Genoa sucumbiu pela primeira vez nesta Serie A – e contra um adversário digno. O ótimo Verona, que tem um dos calendários mais difíceis desse início de campeonato, segue acima da média. Em casa, conseguiu três pontos contra o Napoli e perdeu para a Juventus. Fora, bateu os lígures e depois da data Fifa, irá visitar a Lazio. Com esse triunfo no Marassi, o Hellas já alcançou pelo menos seis pontos em quatro partidas, o que não era esperado.

Equilibrado, o primeiro tempo proporcionou oportunidades para os dois times. A dupla Pinamonti e Vitinha, dessa vez, não rendeu o esperado por Alberto Gilardino – e foi Junior Messias, no segundo tempo, que quase fez um golaço. Do outro lado, as alas gialloblù, com Lazovic e Tchatchoua, foram uma ameaça constante: foi do sérvio para o camaronês a ligação do primeiro gol, com direito a falha do arqueiro Gollini. O segundo, sacramentando a vitória, aconteceu em um pênalti cometido por Thorsby e batido com maestria por Tengstedt. O resultado representou, para o Verona, a quebra de um tabu de 35 anos sem vencer o Genoa no Luigi Ferraris.

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Deixando ótima impressão em seus primeiros momentos pelo Torino, Coco marcou o gol da vitória sobre o Venezia (Getty)

Bologna 1-1 Empoli

Gols e assistências: Fabbian (Beukema); Gyasi (Pezzella) Tops: Skorupski (Bologna) e Gyasi (Empoli) Flops: Orsolini (Bologna) e Solbakken (Empoli)

Um começo animador culminou em uma partida de poucas emoções. Mais uma vez, o Bologna parece distante dos trilhos: com Vincenzo Italiano, o time ainda não encontrou uma cara, e parece já ter perdido o que tinha de melhor com Thiago Motta, e não estamos falando de Calafiori e Zirkzee. Defensivamente, os emilianos eram muito sólidos. Isso ruiu em 2024-25 e, com cinco gols sofridos em três rodadas, os felsinei se encontram na zona de rebaixamento.

Na bola parada, os rossoblù abriram o placar com Fabbian, aos 2 minutos. E nos contra-ataques, especialmente no talento de Gyasi e Fazzini, o Empoli machucou os donos da casa algumas vezes. Dessa forma, buscou o empate imediato, com um gol do ganês, na casa dos 3. E poderiam ter marcado outros.

Solbakken, por exemplo, teve uma chance incrível desperdiçada de maneira absurda: parou numa excelente intervenção de Skorupski, que defendeu a finalização com o gol aberto. O arqueiro polonês, aliás, foi fundamental para que o desastre de início de temporada na Emília-Romanha não fosse ainda maior do que os míseros dois pontos somados. Mesmo sem a vitória, o Empoli certamente foi quem saiu mais feliz do Renato Dall’Ara, já que ainda não perdeu nesta Serie A e tem cinco pontinhos na conta – algo que certamente será valioso na briga contra o descenso.

Lecce 1-0 Cagliari

Gol e assistência: Krstovic (Gaspar) Tops: Falcone e Gaspar (Lecce) Flops: Dorgu (Lecce) e Piccoli (Cagliari)

No duelo que deve aquecer a luta contra o rebaixamento até o fim do campeonato, o Lecce, mesmo com um jogador a menos por um tempo inteiro, devido à tola expulsão do dinamarquês Dorgu, conseguiu segurar o ímpeto do Cagliari na segunda etapa e sair com os três pontos do Via Del Mare. Os salentinhos tinham perdido nas duas rodadas anteriores e, no sábado, não só marcaram o seu primeiro gol como também registraram a primeira vitória no certame.

Soberano no jogo aéreo, Gaspar cansou de afastar bolas e bloquear chutes. Uma partida de almanaque do defensor angolano, que alternou bons momentos – gol na vitória sobre o Mantova, pela Coppa Italia – a incertezas – falhas e pênalti cometido no duelo com a Inter, pela Serie A. Pelo alto, o africano venceu nove dos 10 duelos que teve durante os 90 minutos. De quebra, deu assistência para Krstovic marcar o único tento do duelo. Antes, o montenegrino havia desperdiçado uma oportunidade inacreditável, no mano a mano com Scuffet.

E não foi por falta de tentativa do Cagliari que o placar não mais se alterou na Apúlia. Luvumbo, sempre uma arma de muita velocidade, carimbou o travessão de Falcone em ótima jogada individual ainda na primeira etapa. Na segunda, com maior pressão dos rossoblù pela vantagem numérica, Viola perdeu uma chance incrível, também acertando a barra. De resto, o arqueiro giallorosso entregou uma atuação segura, como de costume, e evitou maiores contratempos para o Lecce.

Seleção da rodada

Falcone (Lecce); Coco (Torino), Gaspar (Lecce), Ndicka (Roma); Ehizibue (Udinese), Tchatchoua (Verona), Çalhanoglu (Inter), Barella (Inter), Nuno Tavares (Lazio); Thuram (Inter), Dia (Lazio). Técnico: Simone Inzaghi (Inter).

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