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·16 de janeiro de 2024

20ª rodada: às vésperas da Supercopa, a Inter manteve curta vantagem sobre a Juventus

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Após a 20ª rodada, nada mudou no topo da tabela da Serie A. Com um atropelo sobre o Monza, a Inter manteve sua vantagem de dois pontinhos sobre a Juventus, que também emburacou o Sassuolo. Mas, a partir de agora, a curta distância pode favorecer a Velha Senhora, sobretudo psicologicamente.

Afinal, no próximo fim de semana, só os bianconeri entram em campo pelo campeonato. Como a Inter estará ocupada com a Supercopa Italiana e teve o duelo com a Atalanta adiado para o fim de fevereiro, a Juventus terá a chance de ultrapassar a rival e assumir a liderança da Serie A – ainda que com um jogo a mais. Caso isso aconteça, é provável que a equipe de Turim chegue ao Derby d’Italia, no início do mês que vem, à frente na tabela.


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Também houve poucas alterações na briga por vagas europeias. O Milan segue firme na terceira colocação, sem ameaçar quem está acima ou ser ameaçado por que vem atrás, e os demais concorrentes continuam se digladiando pelo quarto lugar e trocando posições. Entretanto, houve uma mudança importante na Roma: após a derrota para os rossoneri, a diretoria decidiu demitir José Mourinho e entregar o comando da equipe ao ídolo Daniele De Rossi, que tem pouca experiência como técnico. Decerto, uma escolha arriscada. Confira, a seguir, o que de melhor aconteceu na 20ª rodada.

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Monza 1-5 Inter

Gols e assistências: Pessina (pênalti); Çalhanoglu (pênalti), Martínez (Dimarco), Çalhanoglu (Thuram), Martínez (pênalti) e Thuram (Mkhitaryan) Tops: Martínez e Çalhanoglu (Inter) Flops: Gagliardini e Bondo (Monza)

Após período de cerca de 20 dias de queda em seu futebol, a Inter voltou a jogar bem – e simplesmente trucidou o Monza, que segue no meio da tabela. Com show de Martínez, Çalhanoglu, Thuram e Mkhitaryan, a Beneamata manteve a liderança antes de viajar para defender o título da Supercopa Italiana na Arábia Saudita, com vantagem de dois pontos sobre a Juventus. Apenas pela segunda vez na história da Serie A a equipe nerazzurra conquistou pelo menos 51 depois de 20 rodadas.

A Inter entrou em campo decidida a vencer com folga: nos 20 minutos iniciais, colecionou pelo menos quatro grandes oportunidades de gol e marcou duas vezes. O primeiro saiu após Lautaro tentar o cabeceio e Gagliardini, ex-nerazzurro escalado como zagueiro do Monza, bloquear com a mão, dentro da área. Impecável nos pênaltis na temporada, Çalhanoglu converteu o seu oitavo. Na jogada seguinte, Martínez completou o cruzamento rasteiro de Dimarco e ampliou. Contra o curso do jogo, os mandantes até chegaram a diminuir, mas Pessina estava impedido e o lance foi anulado.

No segundo tempo, a Inter continuou com seu show. Aos 60 minutos, os nerazzurri engataram contragolpe fortíssimo e, após ajeitada de Thuram, Çalhanoglu encheu o pé para anotar a sua primeira doppietta na Serie A. O Monza reduziu com Pessina, após pênalti cometido por Darmian sobre Mota, mas aquilo foi apenas um lampejo. No final, a dominante Beneamata arrancou penalidade sobre Frattesi e fez o quarto com Lautaro, que chegou a 18 gols em 18 aparições no certame. A conta foi fechada após Mkhitaryan, presente na criação de todos os tentos dos visitantes com a bola rolando, inverter a jogada para Thuram: o francês deixou Caldirola sentado e superou Sorrentino. Assim, a equipe de Milão se tornou a primeira dos pontos corridos, vigentes desde 1929, a bater todas as 67 adversárias que enfrentou fora de casa pelo campeonato.

Juventus 3-0 Sassuolo

Gols e assistências: Vlahovic (Miretti), Vlahovic e Chiesa (Locatelli) Tops: Vlahovic e Bremer (Juventus) Flops: Consigli e Ruan (Sassuolo)

Anotaram a placa? Se a Inter atropelou o Monza, a Juventus deu uma resposta praticamente na mesma moeda sobre o Sassuolo. Com controle total sobre um adversário ameaçado pela zona de rebaixamento, a equipe de Massimiliano Allegri chegou a sete jogos de invencibilidade e a seis vitórias seguidas, somando todas as competições. E pode até virar líder, com uma partida a mais, na próxima rodada, em caso de triunfo sobre o Empoli. Afinal, a sua concorrente pelo scudetto estará na Arábia Saudita, disputando a Supercopa Italiana, e teve seu compromisso com a Atalanta, válido pela Serie A, adiado para o fim de fevereiro.

O primeiro tempo foi praticamente uma via de mão única. Salvo um chute de Laurienté, espalmado por Szczesny, o Sassuolo não incomodou a Juventus. Do outro lado, a Velha Senhora teve domínio territorial e chegou a dois gols da mesma forma: com chutes de canhota de Vlahovic, disparados quase do mesmo local, na entrada da área, e erros de Consigli. Aos 15 minutos, o sérvio efetuou um disparo alto e encobriu o arqueiro, mal posicionado. Já aos 37, em cobrança de falta, o atacante aproveitou o atraso na reação do veterano para anotar a sua doppietta.

Na segunda etapa, a Juventus deu uma relaxada e o Sassuolo teve duas boas chegadas antes dos 65 minutos, ambas em chutes de Berardi: o primeiro passou à esquerda e o outro, num contragolpe, foi bem defendido por Szczesny. Aos 76, a defesa neroverde deu mole e Weah, sozinho, só não ampliou porque pegou embaixo demais da bola. Mas havia tempo para mais: aos 89, a Juve pressionou na saída dos emilianos e Boloca perdeu a posse. Ruan parecia em vantagem para ficar com a sobra, mas foi mole no lance e perdeu a disputa para Locatelli, que serviu Chiesa. Para completar a sequência de trapalhadas dos visitantes, Consigli deixou passar a fraca finalização central do camisa 7 bianconero.

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Decisivo, Vlahovic mostrou canhota calibrada e manteve a Velha Senhora na cola da Inter (Arquivo/Juventus FC)

Milan 3-1 Roma

Gols e assistências: Adli (Reijnders), Giroud (Kjaer), Hernandez (Giroud); Paredes (pênalti) Tops: Giroud e Maignan (Milan) Flops: Cristante e Kristensen (Roma)

Ulalá! Um Milan à moda francesa, com três mosqueteiros bem afiados, dominou a Roma em San Siro e ratificou que joga um campeonato à parte, ainda que isso indique dores e alegrias: enquanto segue bem distante da briga pelo scudetto, o time de Stefano Pioli aumentou para nove pontos a sua vantagem para o quinto colocado, deixando bem encaminhada a sua vaga à próxima Champions League. Já a Loba, nona colocada, apesar da derrota, continua viva na briga, apenas cinco pontinhos atrás da Fiorentina, quarta. Isso não impediu a direção de demitir Mourinho e de fazer uma aposta arriscada no ídolo Daniele De Rossi, que só tem um trabalho ruim na Spal em seu currículo – o ex-volante foi exonerado e os estensi acabariam rebaixados à Serie C.

O Milan começou bastante disposto a obter o seu resultado o mais rapidamente possível. Assim, aos 11 minutos, Adli marcou o seu primeiro com a camisa rossonera ao receber de Reijnders na entrada da área, cortar Kristensen e acertar um chute caprichado no canto de Svilar – por questões técnicas, o sérvio substituiu Rui Patrício na baliza da Roma. Na etapa inicial o time da casa ainda acertou o travessão num cruzamento torto de Hernandez e os visitantes responderam com arremate cruzado de Çelik, muito bem espalmado por Maignan.

A volta do intervalo foi marcada por um Milan que manteve a intensidade de seu domínio e que logo chegou ao segundo gol: aos 56 minutos, Kjaer ajeitou de cabeça e Giroud, sozinho, anotou o seu décimo tento na Serie A. A Roma achou um pênalti aos 67, quando o capitão Calabria derrubou o seu homólogo Pellegrini na área e Paredes reduziu o placar. A partir de então, os giallorossi cresceram no jogo e só tiveram o ímpeto contido após Hernandez tabelar com Giroud, receber o passe de calcanhar e fuzilar Svilar. A reta final da partida foi de alguma trocação, com Maignan sendo participativo e Musah carimbando a trave capitolina, mas o placar não seria alterado.

Napoli 2-1 Salernitana

Gols e assistências: Politano (pênalt) e Rrahmani; Candreva (Bradaric) Tops: Rrahmani e Juan Jesus (Napoli) Flops: Fazio e Ikwuemesi (Salernitana)

Sem vencer há três rodadas, o Napoli finalmente respirou. Mas suou demais até conseguir: a vitória sobre a Salernitana, sua rival regional que, no momento, é a lanterna da Serie A, foi obtida apenas com um gol no sexto minuto de acréscimos. Apesar da importante vitória, que levou o time para a oitava posição, a três pontos da Fiorentina, quarta colocada, os comandados de Walter Mazzarri ainda estão longe de convencerem a torcida de que é possível se classificar à Champions League. O bicampeonato italiano, obviamente, está fora de questão.

A Salernitana começou aprontando com um veterano que tem castigado os times grandes desde o ano passado: aos 29 minutos, Candreva deu um drible de corpo desconcertante em Politano e, de fora da área, colocou a bola no ângulo de Gollini. Ainda no primeiro tempo, Simeone desperdiçou oportunidade cara a cara com Ochoa, mas acabou sofrendo pênalti de Fazio nos acréscimos. Assim, Politano cobrou no cantinho e, ainda que o arqueiro mexicano tenha voado na bola, empatou.

No segundo tempo, o Napoli não fez muito para virar. Os azzurri tinham muita dificuldade de furar as linhas da Salernitana e viam diversas peças sucumbirem à marcação adversária. Assim, a estratégia era simples: entregar a bola a Kvaratskhelia e esperar que o georgiano resolvesse. O assédio dos mandantes no final foi construído dessa forma e Ochoa conseguiu efetuar duas defesas, sendo uma em arremate do camisa 77 – que também levou perigo com outro chute. Nos acréscimos, em um momento de desatenção da zaga visitante, o bate-rebate terminou com Rrahmani, que concluiu para o barbante e correu para extravasar com a torcida atrás do gol.

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Adli, Hernandez e Giroud: os três mosqueteiros franceses do Milan marcaram na incontestável vitória sobre a Roma e derrubaram Mourinho (Getty)

Fiorentina 2-2 Udinese

Gols e assistências: Beltrán (Faraoni) e Nzola (pênalti); Lovric (Lucca) e Thauvin (Lovric) Tops: Beltrán (Fiorentina) e Lovric (Udinese) Flops: Ikoné (Fiorentina) e João Ferreira (Udinese)

Jogando em casa, a Fiorentina tropeçou contra a Udinese, ainda que tenha mantido a quarta posição isolada da Serie A. A Viola não atuou bem e precisou de Beltrán para correr atrás do placar duas vezes, de modo a somar pelo menos um pontinho em seus domínios. Para os visitantes, ainda ameaçadíssimos pela proximidade à zona do rebaixamento, o resultado representou o 12º empate em 20 rodadas – ou seja, os friulanos empataram 60% de seus compromissos.

A Udinese abriu o placar logo na primeira chance que criou – e quando a Fiorentina estava lançada ao ataque. Aos 10 minutos, o esloveno Lovric roubou a bola de Mandragora na intermediária, acionou Lucca e cruzou o campo para concluir o contragolpe mortal com uma tacada de bilhar. Os bianconeri continuaram a mandar no jogo e só não ampliaram o placar porque Terracciano efetuou importantes defesas ante Pereyra e Samardzic.

O técnico Vincenzo Italiano promoveu mudanças na Fiorentina para o segundo tempo e uma delas produziu efeito quase imediato: aos 55 minutos, o estreante Faraoni levantou a bola na medida para Beltrán cabeceá-la para as redes. Só que a Udinese continuou melhor em campo. Thauvin quase fez o segundo ao cobrar falta e ver Terracciano não engolir um frango por um triz – a trave o salvou. Aos 73, não teve jeito: Lovric fez ótima jogada e serviu o francês, que, sozinho, não perdoou. Os friulanos tinham tudo para vencerem o jogo, mas João Ferreira abriu o braço dentro da área e bloqueou o arremate de Beltrán, permitindo que Nzola empatasse, de pênalti, na casa dos 87. Nos acréscimos, a Viola se imbuiu do espírito de urgência e não virou porque o pé da trave negou a alegria a Bonaventura.

Lazio 1-0 Lecce

Gol e assistência: Felipe Anderson (Luis Alberto) Tops: Luis Alberto e Gila (Lazio) Flops: Baschirotto e Gabriel Strefezza (Lecce)

A Lazio nem sempre tem jogado bem, mas engatou: com quatro vitórias seguidas, deixou a nona posição e encostou no G4, no quinto lugar e com um ponto a menos do que a Fiorentina. A séria candidatura a uma das vagas à Champions League contou com um triunfo módico sobre o Lecce e gol do Felipe Anderson. Curiosamente, apesar da homenagem por ter ultrapassado os 300 jogos pela equipe celeste – são 303 no momento –, o brasileiro não vivia um grande dia na função de falso nove.

O primeiro tempo foi de poucas emoções e de pequena contribuição dos atacantes para o jogo. A rigor, as melhores chances foram do Lecce: aos 33 minutos, Kaba finalizou de distância aproximada, mas pegou fraco na bola e Provedel cedeu escanteio; na sequência, Pongracic cabeceou para fora.

A Lazio voltou melhor do intervalo e levou perigo com um chute de Zaccagni, que passou por cima da meta de Falcone. Aos 58 minutos, Luis Alberto se infiltrou na área para receber um passe de Rovella e, de primeira, ajeitou para Felipe Anderson disparar um foguete no ângulo. O Lecce até tentou reagir no tempo restante, mas os aquilotti se fecharam bem na defesa e evitaram maiores sustos.

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Sempre presente, Felipe Anderson marcou mais um gol importante para uma Lazio em ascensão (Getty)

Cagliari 2-1 Bologna

Gols e assistências: Petagna (Dossena) e Calafiori (contra); Orsolini (Posch) Tops: Petagna e Wieteska (Cagliari) Flops: Calafiori e Skorupski (Bologna)

Acabou o encanto do Bologna? O time de Thiago Motta chegou a três partidas sem vitórias e somou a segunda derrota no período de forma mais doída: levou a virada do Cagliari, que briga contra o rebaixamento e se manteve mais uma rodada fora da zona de descenso por conta do resultado. Os emilianos seguem na corrida por vaga europeia, mas caíram da quarta para a sétima posição em poucas semanas.

Depois de um início de jogo equilibrado, o Bologna abriu o placar aos 24 minutos, depois que Orsolini recebeu lançamento de Posch, ganhou de Augello no corpo e encontrou um espaço entre Scuffet e a trave para finalizar. A resposta do Cagliari foi similar: o beque Dossena achou Petagna com um longo passe por elevação e o centroavante partiu em campo livre, para marcar, não sem antes driblar Skorupski.

No segundo tempo, a partida seguiu parelha. Porém, aos 68 minutos, o Bologna desferiu um golpe fatal contra si mesmo: Calafiori, que já falhara ao tentar conter Petagna no primeiro tento, não conseguiu sair do caminho da bola cruzada e anotou um gol contra de joelho. Os felsinei tentaram reagir e buscar o empate, mas a ausência do suspenso Zirkzee se fez notar, apesar dos esforços de Orsolini, Van Hoijdoonk e outros jogadores.

Atalanta 5-0 Frosinone

Gols e assistências: Koopmeiners (pênalti), Éderson, De Ketelaere (De Roon), Zappacosta (Pasalic) e Holm Tops: De Ketelaere e Holm (Atalanta) Flops: Mateus Lusuardi e Lirola (Frosinone)

A Atalanta não teve pena do Frosinone e deixou o adversário em maus lençóis após menos de 15 minutos de jogo. Os nerazzurri asfaltaram os gialloblù com três gols precoces e depois só cozinharam o jogo no Gewiss Stadium – mesmo assim, ainda fizeram mais dois no fim. Com a goleada, os orobici ascenderam à quinta posição, com os mesmos 33 pontos da Lazio, e ficaram apenas um atrás da Fiorentina, quarta. Já os canários precisam abrir o olho: não ganham há sete rodadas e, com cinco derrotas seguidas, já podem entrar na zona de rebaixamento no próximo fim de semana se a combinação de resultados lhe for desfavorável.

Com apenas 14 minutos de jogo, a Atalanta já vencia o Frosinone por 3 a 0 em Bérgamo. Seus gols saíram entre os 8 e os 14, através de ataques pelos flancos. Primeiro, Holm foi derrubado na área pelo garoto brasileiro Mateus Lusuardi, improvisado como lateral-esquerdo, e Koopmeiners não perdoou a partir da marca da cal. Em seguida, De Ketelaere acionou Ruggeri e o cruzamento do ala, desviado por Lirola, caiu nos pés de Éderson, que chegou chapando. Nem bem a bola voltou a rolar e o meia-atacante belga recebeu de De Roon em boas condições para encher o pé e mandar os canários para a lona.

Do outro lado, Carnesecchi só fez a sua primeira defesa perto do intervalo, em arremate de Mazzitelli. E mais: a única oportunidade clara do Frosinone ocorreu no início do segundo tempo, quando um recuo errado de Ruggeri provocou um salseiro na zaga nerazzurra e os canários não aproveitaram. A Atalanta administrou o placar durante mais de 70 minutos e ainda o ampliou no final, quando Zappacosta recebeu bola invertida de Pasalic e bateu no cantinho de Turati. Houve tempo para mais: aos 90, Holm aproveitou sobra de escanteio e o rebote dado pelo travessão para guardar. Em ritmo de treino, a equipe de Bérgamo ainda ficou perto de balançar a rede outras três vezes, mas não o fez.

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Na conta do chá: o Napoli bateu a Salernitana no clássico campano com um gol no finalzinho e se aliviou na Serie A (Getty)

Verona 2-1 Empoli

Gols e assistências: Djuric (Duda) e Ngonge (Serdar); Zurkowski (Bereszynski) Tops: Ngonge e Djuric (Verona) Flops: Cacace e Maleh (Empoli)

Em noite de intensa neblina pairando sobre o estádio Marcantonio Bentegodi, o Verona superou o Empoli no confronto direto e só não deixou a zona de rebaixamento porque o Cagliari surpreendeu o Bologna no domingo – de qualquer forma, o resultado manteve o seu adversário na penúltima posição. O duelo até teve muitos momentos de paridade, mas o Hellas foi mais eficiente e capitalizou as chances que teve.

O Verona abriu o placar logo aos 3 minutos, devido a uma enorme desatenção da zaga do Empoli. Cacace deixou o gigante Djuric, de quase 2 metros, subir sozinho e completar uma cobrança de escanteio de Duda. Na sequência, Shpendi até teve a chance de empatar quando Montipò saiu jogando errado, mas chutou para fora. Na etapa inicial, Grassi ainda tirou tinta da trave dos mandantes com uma finalização de fora da área.

Como falamos, o Verona foi eficiente. E sortudo. Pouco depois de Caprile rebater um chute de Serdar, Ngonge arriscou arremate de fora da área e contou com desvio para superar o arqueiro azzurro. O Empoli finalmente balançou as redes aos 64 minutos, quando o recém-repatriado Zurkowski completou levantamento com uma cabeçada no cantinho. Dali em diante, a pressão dos toscanos foi inócua – mesmo com um jogador a mais depois da rigorosa expulsão de Duda.

Genoa 0-0 Torino

Tops: Malinovskyi (Genoa) e Buongiorno (Torino) Flops: Retegui (Genoa) e Sanabria (Torino)

No estádio Luigi Ferraris, prevaleceram as defesas – o que era esperado, já que Genoa e Torino têm retaguardas sólidas e ataques pouco pungentes. Com o empate sem gols, os dois times seguem no meio da tabela, ainda que os grenás tenham desperdiçado uma boa oportunidade de ganharem terreno na corrida por vaga em competições continentais.

O Torino foi bastante inócuo ofensivamente em todo o jogo: a rigor, só levou mesmo perigo com uma cabeçada de Sanabria em meados do segundo tempo e com um toque de cotovelo de Buongiorno, que explodiu na trave e rendeu um cartão amarelo ao zagueiro. Do outro lado, o beque da seleção italiana conteve bem os atacantes do Genoa, que foi obrigado a tentar marcar com chutes de fora da área. Malinovskyi obrigou Milinkovic-Savic a fazer duas boas defesas, uma em cada etapa. Já Gudmundsson, na única clara oportunidade clara a curta distância, também parou no arqueiro sérvio.

Seleção da rodada

Maignan (Milan); Holm (Atalanta), Bremer (Juventus), Buongiorno (Torino), Dimarco (Inter); Lovric (Udinese), Çalhanoglu (Inter), Mkhitaryan (Inter); Martínez (Inter), Vlahovic (Juventus), Thuram (Inter). Técnico: Simone Inzaghi (Inter).

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