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·31 de março de 2022

20 jogadores que brilharam na Data Fifa e saíram como destaques de suas seleções

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A Data Fifa se encerra com 14 novas seleções classificadas à Copa do Mundo, oito times ainda vivos pelas últimas três vagas na repescagem e muitas histórias contadas. Os momentos inesquecíveis vividos por vários países têm, é claro, seus heróis. Abaixo, separamos 20 jogadores que aproveitaram muito bem as duas últimas semanas – um por seleção. Alguns deles influenciaram diretamente as classificações, outros se destacaram independentemente do destino final de seus times. Confira:

Bruno Fernandes (Portugal)


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Bruno Fernandes transformou qualquer temor de Portugal no jogo decisivo contra a Macedônia do Norte. O meia não apareceu muito contra a Turquia, mas lideraria a equipe na classificação ao Mundial. Os dois gols garantiram a vitória por 2 a 0 e ainda sublinharam a importância do camisa 11 para o time. Nem sempre ele preponderou na Seleção das Quinas, vide a perda de espaço na Euro 2020. Em compensação, o triunfo sobre os macedônios garante o ponto alto pela equipe nacional.

Robert Lewandowski (Polônia)

A Polônia conquistou sua classificação para a Copa do Mundo aproveitando os erros da Suécia. Lewandowski não precisou fazer uma partida impecável para liderar sua equipe ao Mundial. Durante o primeiro tempo, bem marcado, ele precisou se movimentar e construir o jogo. Na segunda etapa, marcou o primeiro gol logo cedo num pênalti e representou um perigo constante contra a aberta defesa sueca. Poderia ter feito mais, não fossem os milagres de Robin Olsen. De qualquer maneira, terá sua chance de se redimir em mais uma Copa.

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Gareth Bale, de Gales (GEOFF CADDICK/AFP via Getty Images/One Football)

Gareth Bale (Gales)

Gales ainda terá 90 minutos pela frente, em junho, para buscar a Copa do Mundo. Gareth Bale aproveitou a semifinal contra a Áustria para protagonizar uma atuação fantástica, digna de seus melhores momentos. Foram dois golaços no triunfo por 2 a 1, em especial a cobrança de falta perfeita no primeiro tempo. O capitão se doou muito e buscou bastante a partida, além de ter sido fatal quando necessário. Saiu de campo extenuado e recebendo justos aplausos pela mágica provocada em Cardiff.

Aleksandar Trajkovski (Macedônia do Norte)

A Macedônia do Norte não estreará na Copa do Mundo desta vez. Porém, conquistou a vitória mais pesada de sua história ao despachar a Itália em Palermo. A vitória por 1 a 0 dependeu de muita resiliência na parte defensiva, para fechar os espaços e bloquear os chutes italianos. Ainda assim, o papel de herói nacional recai a Trajkovski, pelo gol agonizante nos acréscimos do segundo tempo. Foi um gol de extrema felicidade, de um dos jogadores mais importantes desta geração macedônia. Ex-atleta do Palermo, foi carrasco em casa.

Idrissa Gana Gueye (Senegal)

O papel de Gana Gueye no Senegal x Egito em Dakar acaba eclipsado pelas confusões, pelos gols perdidos e pela disputa de pênaltis. Mas a verdade é que o meio-campista foi um leão durante os 90 minutos pelos senegaleses. O camisa 5 fez de tudo um pouco: deu combate, organizou o time, impulsionou a pressão, criou chances aos companheiros, finalizou. O domínio dos Leões da Teranga dependeu bem de seu trabalho. Jogaria até o segundo tempo da prorrogação, vendo de fora os pênaltis. É um dos grandes dessa geração.

Thomas Partey (Gana)

Gana se classificou à Copa do Mundo com mais organização que brilhantismo. O gol do empate contra a Nigéria em Abuja foi marcado por Thomas Partey, graças à colaboração do goleiro Francis Uzoho. O destaque do meio-campista, todavia, não se restringe a isso. Num time que dependeu da concentração para segurar o abafa, o papel do homem de referência desse elenco era bastante notado num time que se defendeu muito bem durante o segundo tempo. É o símbolo dos Estrelas Negras rumo ao Mundial.

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André Onana (ISSOUF SANOGO/AFP via Getty Images)

André Onana (Camarões)

Karl Toko Ekambi marcou o gol no 124° minuto, que colocou Camarões na Copa. Os Leões Indomáveis, porém, só sobreviveram tudo isso porque André Onana estava inspiradíssimo. O goleiro já tinha feito a diferença na fase anterior, contra a Costa do Marfim, e segurou um bombardeio da Argélia em Blida. Foram algumas defesas impressionantes, sobretudo na prorrogação, que adiaram o gol dos adversários ao máximo. Num momento em que vem sendo criticado no Ajax, a redenção pela seleção recupera seu moral.

Tarik Tissoudali (Marrocos)

Tissoudali foi um dos destaques nos 4 a 1 de Marrocos sobre a República Democrática do Congo, que selaram a classificação. Marcou o segundo gol numa bobeira da zaga e fez ótima jogada para a assistência no terceiro. Seu papel decisivo, entretanto, tinha sido até maior na ida. Num jogo difícil aos marroquinos, o atacante saiu do banco e marcou o gol que valeu o empate em Kinshasa. Aos 28 anos, cresceu num momento fundamental aos Leões do Atlas.

Salman Al-Faraj (Arábia Saudita)

A Arábia Saudita fez duas partidas mornas nessa Data Fifa e se classificou logo com o empate diante da China. Quem apresentou um pouco mais de futebol pelos Falcões Verdes foi o capitão Salman Al-Faraj. O meio-campista orquestrou o domínio dos sauditas diante dos chineses e seria responsável pela assistência do gol decisivo no empate por 1 a 1, em cobrança de escanteio que rendeu o tento de cabeça. Aos 32 anos, é uma peça essencial para a estabilidade de sua equipe nesse ciclo.

Hareb Abdullah (Emirados Árabes)

Abdullah virou um talismã para Emirados Árabes Unidos nessa reta final das Eliminatórias. O ponta de 19 anos começou a ganhar espaço no time e virou titular na partida decisiva contra a Coreia do Sul. Foi ele exatamente o responsável por marcar o gol da vitória por 1 a 0, ao escapar nas costas da defesa e finalizar com frieza. Foi seu primeiro tento pela equipe nacional. Os emiratenses vão para a repescagem como azarões diante da Austrália. Mas, numa equipe que oscilou bastante na campanha, ter uma nova alternativa pode ser valioso.

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Kaoru Mitoma, do Japão (dir.) comemora o gol do Japão contra a Austrália (Mark Metcalfe/Getty Images)

Kaoru Mitoma (Japão)

Kaoru Mitoma é o maior talento revelado pelo Campeonato Japonês nos últimos anos, ao estourar com o Kawasaki Frontale. E os pedidos para que o ponta ganhasse espaço na seleção tinham muita justificativa, considerando seu talento capaz de desequilibrar. Ainda não ganhou a posição de titular dos Samurais Azuis, mas bastou sair do banco para garantir a vitória sobre a Austrália, que valeu a vaga na Copa. Num duelo em que os japoneses dominavam, o jovem de 24 anos chamou a responsabilidade e marcou os dois gols.

Chris Wood (Nova Zelândia)

Wood sobra como principal jogador da Nova Zelândia. Basta ver o domínio que o centroavante teve nas Eliminatórias da Oceania. Acostumado com a Premier League, seria muito efetivo contra adversários semiprofissionais. Foram cinco gols anotados em quatro partidas, um deles nos 5 a 0 sobre Ilhas Salomão na decisão. Será de novo o dono do time rumo à repescagem contra a Costa Rica. Durante a Data Fifa, Wood se tornou o maior artilheiro da história do All Whites, agora com 33 tentos, superando os 29 de Vaughan Coveny.

Tajon Buchanan (Canadá)

Buchanan foi uma das revelações do Canadá nessa classificação à Copa do Mundo. O ponta arisco infernizou marcadores e conseguiu decidir diferentes partidas. Seria exatamente um dos melhores em campo nos 4 a 0 sobre a Jamaica, que renderam a volta dos Canucks ao Mundial depois de 36 anos. O jovem marcou o segundo gol e deu o passe para o terceiro. Aos 23 anos, é um nome que pode se valorizar nos próximos meses, ainda mais depois de chegar ao futebol europeu em janeiro, já ganhando espaço no Club Brugge.

Uriel Antuna (México)

O México fez uma de suas melhores partidas nas Eliminatórias contra El Salvador, na vitória por 2 a 0 que carimbou o passaporte rumo à Copa do Mundo. Uriel Antuna ganhou uma chance na ponta direita e foi exatamente quem se saiu melhor na oportunidade. O jogador de 24 anos marcou o primeiro gol, mas também participou bastante e deu trabalho à marcação. Não deve ganhar a posição, com a concorrência de Tecatito Corona, mas deixou claro que pode ser bem aproveitado como opção.

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Pulisic, dos EUA (Foto: David Berding/Getty Images/One Football)

Christian Pulisic (Estados Unidos)

Os Estados Unidos poderiam se complicar contra o Panamá, na penúltima rodada. Não deram margem ao erro com uma goleada que não só eliminou os panamenhos, como criou um saldo importante em relação aos costarriquenhos. Pulisic se mostra à vontade no papel de líder e, escaldado pelo fracasso das Eliminatórias passadas, resolveu diferentes partidas na campanha. Foram três gols nos 5 a 1, dois deles de pênalti e uma pintura para fechar a conta. Se tinha um americano que merecia disputar o Mundial, era ele.

Keylor Navas (Costa Rica)

Contar com um goleiro do calibre de Keylor Navas faz toda a diferença para a Costa Rica. O craque de luvas evitava o pior nos momentos ruins do time e se tornou um dos responsáveis pelo crescimento na segunda metade das Eliminatórias, com a classificação para a repescagem. O arqueiro faria uma série de grandes defesas na vitória sobre o Canadá e, num jogo em que as esperanças eram mínimas, também frustrou os Estados Unidos até que seu time buscasse o triunfo – que vale pela motivação. Intimida qualquer adversário.

Federico Valverde (Uruguai)

Arrascaeta marcou o gol da classificação do Uruguai e Luis Suárez fechou a campanha brilhantemente com um golaço de bicicleta. O principal jogador nos 180 minutos celestes, porém, foi Valverde. O jovem demonstrou uma energia incrível no meio-campo e não teve problemas em empurrar o time, especialmente nos momentos difíceis contra o Peru. Estalou o travessão diante dos peruanos, mas acabaria premiado também com uma pintura no triunfo sobre os chilenos. Ausente em 2018, é nome certo para 2022.

Christian Cueva (Peru)

O Peru teve uma atuação muito segura contra o Paraguai na rodada final. A Blanquirroja dependia apenas de si para avançar à repescagem e em nenhum momento deixou dúvidas quanto a isso. Cueva teve uma exibição de gala, com muita qualidade na criação. Deu uma assistência de trivela no lance do primeiro gol e aplicou até chapéu na jogada que culminou no segundo. Os 2 a 0 no placar poderiam ter sido mais amplos, pela forma como tantas vezes gerou os melhores lances do time.

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Di María, da Argentina (Foto: JUAN MABROMATA/AFP via Getty Images/One Football)

Ángel Di María (Argentina)

A Argentina se despediu de sua torcida nas Eliminatórias com um show na Bombonera. A vitória por 3 a 0 sobre a Venezuela, ainda assim, só deslanchou depois que Di María saiu do banco. A importância do ponta para a Albiceleste é inegável, com tantos momentos grandiosos. E ele não se cansa de decidir. Marcou um golaço para aumentar a margem e depois deu uma assistência cheia de malemolência para Lionel Messi fechar a conta. A “Scaloneta” é mais brilhante com o veterano, que indica sua despedida da seleção após o Mundial.

Bruno Guimarães (Brasil)

O Brasil encaçapou duas goleadas na Data Fifa. Os 4 a 0 sobre o Chile não fogem do script, mas ver o mesmo placar aplicado sobre a Bolívia em La Paz é algo raro. E quem melhor aproveitou a oportunidade, sem querer saber da altitude, foi Bruno Guimarães. O meio-campista até deu uma assistência quando saiu do banco contra os chilenos, mas arrebentou mesmo como titular no lugar de Fred diante dos bolivianos. O entrosamento com Paquetá pesou, com a tacada de sinuca para o primeiro gol e a pintura depois assinada por Bruno no terceiro, com um chute na veia. Justificou quem defendeu seu espaço no 11 inicial de Tite.

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