Calciopédia
·27 de agosto de 2024
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·27 de agosto de 2024
As decisões estão começando a criar forma de acertos ou erros na Itália. Em Turim, parece bem certeira a escolha do sucessor de Massimiliano Allegri. Não só um ajuste: uma melhora. Com Thiago Motta, a Juventus entreteve seu torcedor como pouco se viu nos últimos dois anos e venceu, categoricamente, nas partidas que fez na edição 2024-25 do Campeonato Italiano. O Verona, que não começou mal a Serie A, foi atropelado pelos bianconeri em noite inspirada pelos seus jovens talentos.
Quem talvez possa estar se arrependendo de uma decisão errada é o Milan. Os rossoneri – mais uma vez – ficaram muito abaixo da expectativa e foram superados por um Parma organizado e veloz, que ganhou por 2 a 1. O resultado, aliás, se repetiu quatro vezes na 2ª rodada: a Udinese bateu a Lazio por esse placar, em exibição espetacular de Thauvin; o Torino e Atalanta proporcionaram o melhor duelo da jornada, com triunfo dos granata; e a Roma foi a grande decepção do fim de semana. Derrotados pelo Empoli, os giallorossi desapontou a sua torcida numa noite que prometia ter uma grande festa pela permanência de Dybala, que rejeitou os petrodólares da Arábia Saudita para ficar na capital italiana.
Por fim, não é só de novidade que vive o futebol italiano. Trabalhos antigos e bem feitos seguem dando resultado também. A Inter de Simone Inzaghi venceu tranquilamente o Lecce, mesmo desfalcada do craque Martínez, e o Genoa, com seu ataque repaginado, segue sendo um dos times mais chatos de serem enfrentados, graças aos mecanismos conduzidos por Alberto Gilardino. Tudo isso e muito mais você confere no resumo da rodada.
Gols e assistências: Vlahovic (Yildiz), Savona (Mbangula) e Vlahovic (pênalti) Tops: Vlahovic e Mbangula (Juventus) Flops: Tchatchoua e Magnani (Verona)
Se tem alguém empolgado nesse começo de temporada na Serie A, é o torcedor da líder Juventus. Em mais um atropelo dos homens de Thiago Motta, a Velha Senhora controlou de cabo a rabo o confronto contra o bom Verona, responsável por vencer o Napoli por 3 a 0 na rodada de abertura. Os gialloblù passaram longe de repetir a dose e não conseguiram competir com os bianconeri, que acabaram lhe zerando o saldo.
Desde o começo, a posse de bola ficou com os visitantes. A Juventus demorou para pegar o ritmo, mas, quando pegou, não parou mais. Uma pressão bem sucedida de Locatelli permitiu que Yildiz disparasse pelo meio e encontrasse Vlahovic em ótima condição para marcar o primeiro, aos 28 minutos. O sérvio não desperdiçou.
Outra marca desse início de trabalho de Thiago Motta é o fato de o técnico ter procurado dar oportunidades para os jovens. Enquanto Danilo não entra em forma, Savona aproveita o espaço pela lateral direita. Literalmente, inclusive: avançando pelo terreno, completou o cruzamento de Mbangula para fazer o terceiro. O belga também é outro que está usufruindo de cada minuto que recebe. Fez uma estreia fenomenal e, assim como seu companheiro de Juventus Next Gen, vai atuando muito bem, mostrando que os reforços Nico González e Francisco Conceição terão concorrência.
O último gol foi para espantar fantasmas. Vlahovic havia perdido um pênalti na pré-temporada. Derrubado por Tchatchoua, que jogou na lata do lixo sua grande estreia contra o Napoli, Mbangula entregou a pelota para o batedor oficial. Com categoria, o sérvio deslocou Montipò e marcou seu segundo na Serie A. Não tem outra forma de descrever: o começo de campeonato da Juventus, única equipe com 100% de aproveitamento, é um conto de fadas.
Gols e assistências: Darmian (Taremi) e Çalhanoglu (pênalti) Tops: Darmian e Taremi (Inter) Flops: Gaspar e Gallo (Lecce)
Sem Lautaro, lesionado, a Inter apostou em Taremi para fazer dupla de ataque com Thuram. Afinal, o francês é um atacante que joga em praticamente todas do setor ofensivo. Na carreira, já foi ponta, segundo atacante, meia mais ofensivo… Jogar ao lado de um centroavante seria tranquilo e isso se provou com um bom desempenho dos interistas.
A equipe de Simone Inzaghi também continua a apresentar muita força pelas alas. O primeiro gol saiu de um cruzamento de Dimarco, com desvio de Taremi e conclusão de Darmian na segunda trave. A bola aérea também deu origem ao segundo tento: ao tentar escorar um levantamento, Thuram acabou derrubado por Gaspar dentro da área. Çalhanoglu, infalível da marca da cal, converteu deslocando o goleiro. O turco bateu 18 pênaltis pela Inter e converteu todos.
Sem brilhantismo, a Beneamata – que pareceu dosar energias – conquistou seu primeiro triunfo e afundou o Lecce, único time que ainda não ganhou na Serie A. A Inter volta a campo na sexta, contra a Atalanta, num jogo em que será possível tirar maiores conclusões sobre o início de temporada da equipe de Milão.
Impecável a partir da marca do pênalti, Çalhanoglu fechou a conta na tranquila vitória da Inter sobre o Empoli (AFP/Getty)
Gols e assistências: Man (Valeri) e Cancellieri (Almqvist); Pulisic (Rafael Leão) Tops: Bernabé e Suzuki (Parma) Flops: Calabria e Okafor (Milan)
Em tão pouco tempo de campeonato, vimos no gramado do Ennio Tardini dois times bem contrastantes. O Parma se mostra organizado e parece já saber que ideia de jogo vai emplacar. Inclusive, os atuais campeões da Serie B ainda estão invictos e contaram mais uma vez com grandes exibições de Man e Suzuki para terminarem o duelo com um bom resultado. O Milan de Paulo Fonseca ainda tenta se achar.
Com pouquíssimo tempo de jogo, Bonny acelerou pela esquerda e cruzou na segunda trave. Livre de marcação, Man colocou para dentro. E aí começam as críticas: Hernandez, teoricamente responsável pelo setor, estava trotando enquanto seu adversário vinha como uma flecha por trás. Acabou deixando-o livre e errando diretamente nesse gol. No outro flanco, Calabria deu espaço demais para o francês girar e mandar a bola para a área.
Tanto o lateral-esquerdo quanto Rafael Leão tem sido alvos de críticas nessas primeiras rodadas. Pilares da gestão de Stefano Pioli, foram praticamente a sustentação do Milan quando o time jogava mal e quase resolviam sozinho alguns jogos. E o gol dos rossoneri saiu justamente pelo setor em que os dois atuam: o português tabelou com o francês, rolou para o centro da pequena área e Pulisic completou sem goleiro, para empatar o confronto. O camisa 10 não deixou de demonstrar sua insatisfação com um torcedor, fazendo sinal de silêncio para a arquibancada.
Porém, o time de Paulo Fonseca se mostrou fragilizado especialmente quando tentava marcar alto. A pressão não estava encaixada o suficiente e Man e Mihaila conseguiram escapar várias vezes em contra-ataques, aproveitando o espaço deixado pela defesa de poucos jogadores. Em uma dessas transições rápidas, após um inacreditável erro de passe de Rafael Leão, Almqvist avançou sobre o espaço deixado pelo estreante Emerson Royal e puxou a jogada. Cancellieri foi outro a entrar pelo lado esquerdo da retaguarda dos visitantes e recebeu livre para garantir os três pontos dos crociati.
Gols e assistências: Di Lorenzo (Kvaratskhelia), Kvaratskhelia (Rrahmani) e Simeone (David Neres) Tops: Kvaratskhelia e Di Lorenzo (Napoli) Flops: Lucumí e Posch (Bologna)
Cada treinador com sua difícil missão. Antonio Conte certamente não começou bem pelo Napoli, com uma classificação nos pênaltis contra o Modena, pela fase preliminar da Coppa Italia, e uma derrota pesada para o Verona, na Serie A. Agora, já respira mais aliviado pela vitória categórica, e também por ver seu capitão fazer as pazes com a torcida (será?) após uma novela turbulenta, que durou vários meses entre a última temporada e o início da atual. Vincenzo Italiano quer dar sua cara ao Bologna, e o time começa a incorporar o que o treinador tem de pior: a fragilidade defensiva.
Os rossoblù praticamente não ameaçaram a meta de Meret. O primeiro tempo em si não foi dos mais agitados. Perto do intervalo, uma excelente troca de passes terminou com um toque por elevação fenomenal de Kvaratskhelia e uma finalização precisa de Di Lorenzo. Golaço que abriu a porteira e mostrou o quão mal o Bologna defende. E ficaria pior.
Já na etapa complementar, Kvaratskhelia teve mais liberdade do que poderia pedir e assim veio o segundo gol da partida. Avançando pelo meio, sem qualquer oposição, o georgiano conseguiu bater forte da entrada da área e contar com um desvio, matando Skorupski do lance. No finalzinho, o estreante David Neres saiu do banco para servir uma assistência para Simeone e começar com um ótimo cartão de visitas no Diego Armando Maradona. Após perder por 3 a 0, o Napoli venceu pelo mesmo placar e zerou seu saldo. Já o Bologna preocupa a sua torcida.
O Milan atuou mal novamente e, apresentando vários problemas defensivos, foi superado por um organizado Parma (AFP/Getty)
Gols e assistências: Shomurodov (Baldanzi); Gyasi (Colombo) e Colombo (pênalti) Tops: Colombo e Vásquez (Empoli) Flops: Paredes e Angeliño (Roma)
O Olímpico preparou uma festa enorme para Dybala, porém, um convidado fez questão de estragar tudo. Depois do “dia do fico” do argentino, que recusou uma proposta de salário astronômica do Al-Qadsiah, da Arábia Saudita, para continuar com os giallorossi, uma derrota em casa ficou bem difícil de ser digerida. E não foi por mal: o Empoli não tem nada a ver com o que acontece do outro lado e pode comemorar dois feitos. Jamais havia vencido a Loba em duelos consecutivos – se salvou do descenso à Serie B, na última rodada de 2023-24, com um triunfo sobre os capitolinos – e também nunca ganhara da adversária em sua toca.
A velocidade dos jogadores azzurri colocou os donos da casa em dificuldade o tempo inteiro. As investidas pelos lados entraram com facilidade até que, pouco antes do fim do intervalo, Gyasi abriu o placar em um desses ataques pelo lado de campo. Antes, o próprio ganês e o atacante Colombo haviam desperdiçado duas grandes oportunidades em jogadas similares.
Era muito esperado que, com a dupla formada por Dybala e Soulé, complementada pelo faro de gol de Dovbyk, o talento da Roma aflorasse. Entretanto, o esquema não pareceu funcionar. Por outro lado, a equipe romanista ficou desbalanceada e acabou cedendo espaço demais. Esposito roubou a bola de Paredes, fez boa jogada e terminou derrubado na área pelo campeão mundial. Colombo, então, se redimiu da chance perdida marcou o segundo, cobrando o pênalti.
Shomurodov, de volta de empréstimo – ao menos por enquanto – diminuiu a desvantagem e até tocou para Dybala acertar a trave. No entanto, ficou nisso e, após duas rodadas, os giallorossi somaram apenas um pontinho. Muito pouco, principalmente se considerarmos que os adversários da Roma foram Cagliari e Empoli.
Gols e assistências: Ilic (Adams) e Adams; Retegui (Zappacosta) Tops: Adams e Milinkovic-Savic (Torino) Flops: Djimsiti e Pasalic (Atalanta)
O resultado certamente não é tão impressionante quanto o desempenho de Torino e Atalanta nesse confronto frenético. Paolo Vanoli chegou dando outra cara a um time que antes fazia muitas partidas duras de assistir. Longe de mostrarem futebol insosso, os granata atacaram desde o primeiro minuto e, merecidamente, conseguiram os três pontos – e também devem agradecer por uma grande tarde de Milinkovic-Savic.
O sérvio só não conseguiu pegar a cabeçada de Retegui. A Dea saiu na frente graças a um cruzamento na medida de Zappacosta e um voo impressionante do ítalo-argentino. Com três gols em dois jogos, é o artilheiro da Serie A isoladamente e vem se provando um ótimo acerto para cobrir a longa ausência do lesionado Scamacca.
Na sequência, Ilic aproveitou um ótimo pivô de Zapata e um passe açucarado de Adams para empatar ,em uma belíssima cavadinha. Tameze, que não é zagueiro de origem, subiu algumas vezes durante os 90 minutos e quase deu uma assistência para o capitão colombiano, porém, o zagueiro Hien tirou a bola em cima da linha.
Depois da assistência, veio o gol na segunda etapa. O escocês Adams foi um dos heróis da tarde, aproveitando o rebote de Carnesecchi numa finalização de Zapata – o goleiro italiano, aliás, efetuaria várias outras defesas ao longo do jogo. Do outro lado, Milinkovic-Savic também passaria a colecionar intervenções importantes. O contestado goleiro pegou uma cabeçada à queima-roupa de Pasalic, após uma conclusão que carimbou o travessão. No duelo particular com o croata, o sérvio também defendeu um pênalti nos acréscimos da segunda etapa, evitando que o Toro voltasse a ceder o empate no finalzinho, como acontecera com o Milan. Um desfecho dos sonhos para o gigante.
Contando com atuação decisiva de Kvaratskhelia, o Napoli de Conte reagiu à péssima impressão deixada na estreia (AFP/Getty)
Gols e assistências: Lucca (Thauvin) e Thauvin; Isaksen Tops: Thauvin e Bijol (Udinese) Flops: Patric e Marusic (Lazio)
A Udinese do técnico Kosta Runjaic já disputou dois confrontos dificílimos e não amargou nenhuma derrota. Em Bolonha, sofreu mais e conseguiu sair do Renato Dall’Ara com um ponto. Na primeira partida em casa, teve um desempenho melhor, coroado pelo protagonismo de Thauvin, e garantiu os três pontos mesmo com um jogador a menos por parte do duelo com a Lazio.
Apesar de terem mais posse de bola, os visitantes não conseguiram ameaçar o gol adversário enquanto o duelo tinha 11 contra 11. Do outro lado, o atacante francês dos bianconeri foi protagonista de belíssimos lances, inclusive nos dos dois gols. No primeiro, Thauvin encontrou o gigante Lucca com um cruzamento de trivela,f na medida. No segundo, fez uma jogada individual passando por diversos defensores da Lazio, que não lhe deram combate, e a concluiu com um arremate de bico.
Com a expulsão de Kamara, aos 68 minutos, os biancocelesti começaram a pressionar e buscar o empate. Castellanos chegou a deixar Okoye imóvel com uma cabeçada que saiu pela linha de fundo. Vecino carimbou o travessão. E, só aos 94, Isaksen diminuiu a diferença. Mas era tarde demais para a Lazio, que ainda choraria, dois dias depois, a morte de Sven-Göran Eriksson, o mais vitorioso técnico de sua história.
Gol e assistência: Pinamonti (Sabelli) Tops: Pinamonti e Junior Messias (Genoa) Flops: Izzo e Caldirola (Monza)
No confronto entre técnicos tetracampeões do mundo e conhecidíssimos do público mundial, o ataque superou a defesa. Não apenas pelo estilo de jogo, mas porque o ex-atacante Alberto Gilardino se sagrou vitorioso no duelo com o ex-zagueiro Alessandro Nesta. Para o Genoa, mais um grande resultado. Se o empate contra a Inter já satisfez os grifoni, a vitória na Lombardia também não era considerada nada fácil.
E o jogo foi bem duro, com apenas três finalizações na direção do gol. A bola ficou mais com os donos da casa, mas isso não foi um problema para Pinamonti: o sucessor de Retegui no ataque rossoblù chegou da melhor forma possível. Sabelli colocou com precisão na cabeça do matador italiano, que desviou em direção ao lado da rede e marcou na primeira partida de sua segunda passagem pelo Genoa. Um belíssimo tento, que garantiu os três pontos dos visitantes.
Os lígures souberam segurar a vantagem, quase ampliaram com Junior Messias e pouco sofreram perante um Monza que nada mostrou de bom até o momento. Reflexo da pobre carreira de Nesta como treinador. Ao contrário do sucesso como atleta, o ex-zagueiro não tem nenhum grande trabalho em sua trajetória e a aposta feita por Adriano Galliani já era considerada arriscada antes dos resultados negativos. Até agora, em duas partidas de Serie A e em uma de Coppa Italia, os biancorossi sequer marcaram gols.
Roteiro imprevisível: Dybala optou por permanecer na Roma e seria celebrado, mas a derrota para o Empoli deixou a torcida capitolina insatisfeita (AFP/Getty)
Tops: Parisi (Fiorentina) e Joronen (Venezia) Flops: Sottil (Fiorentina) e Gytkjaer (Venezia)
Raffaele Palladino segue sem vencer no comando da Fiorentina. E sem perder também: foram três empates com gostos diferentes, mas nenhum deles teve a doçura como característica. Com uma equipe ainda indefinida, repleta de peças chegando e indo embora, a Viola sofreu para conseguir ameaçar o gol do Venezia e, quando chegou, parou em ótimas intervenções de Joronen.
O lado esquerdo dos donos da casa teve força na parte ofensiva, com a dobradinha formada pelos laterais Biraghi e Parisi, além da presença de Kouamé. Inclusive, o marfinense quase marcou com uma bela bicicleta, que parou em uma boa defesa do goleiro finlandês.
No mais, além de outras chegadas, Terracciano também foi exigido em alguns momentos, embora sem a mesma intensidade. O Venezia ainda não conseguiu demonstrar grandes qualidades e é isso que deixa mais amargo o resultado obtido pela Fiorentina: deixou de ganhar pontos no duelo com um provável rebaixado.
Gols e assistências: Piccoli (Luperto); Cutrone (Dossena) Tops: Piccoli (Cagliari) e Cutrone (Como) Flops: Marin (Cagliari) e Barba (Como)
Um corajoso Como foi buscar na Sardenha seu primeiro ponto nesta Serie A, depois de mais de 20 anos longe da elite. A verdade é que o time lombardo poderia ter saído até com mais pelo segundo tempo que fez, porém, as oportunidades desperdiçadas por Cerri nos acréscimos não deixaram. O crescimento registrado após o intervalo se deveu às entradas dos estreantes Sergi Roberto, Paz e Perrone.
No Cagliari, Luvumbo se mostrou a ameaça e sempre por sua característica de utilizar a velocidade e o drible. O angolano, aliás, carimbou a trave de Reina na primeira chance mais perigosa. Depois, o goleiro espanhol demorou para sair da baliza em uma pelota lançada na área e Piccoli foi mais rápido para abrir o placar, de primeira, perto do intervalo. O empate dos visitantes saiu na etapa complementar, através da bola parada, em casquinha de Dossena e gol de Cutrone, natural da cidade de Como. Aí, vale registrar o fato curioso: o primeiro tento dos lariani na elite desde 2003 saiu dos pés de um comasco.
Milinkovic-Savic (Torino); Darmian (Inter), Bijol (Udinese), Viti (Empoli); Thauvin (Udinese), Bernabé (Parma), Ilic (Torino), Mbangula (Juventus); Kvaratskhelia (Napoli), Vlahovic (Juventus), Adams (Torino). Técnico: Thiago Motta (Juventus).