18ª rodada: o Napoli trucidou a Juventus e, com placar histórico, ampliou vantagem na Serie A | OneFootball

18ª rodada: o Napoli trucidou a Juventus e, com placar histórico, ampliou vantagem na Serie A | OneFootball

Icon: Calciopédia

Calciopédia

·17 de janeiro de 2023

18ª rodada: o Napoli trucidou a Juventus e, com placar histórico, ampliou vantagem na Serie A

Imagem do artigo:18ª rodada: o Napoli trucidou a Juventus e, com placar histórico, ampliou vantagem na Serie A

A 18ª rodada da Serie A prometia muito e entregou tudo, como dizem os jovens. A abertura da jornada, com a goleada do Napoli sobre a Juventus, deu o tom do que teríamos no fim de semana: alguns resultados tão inesperados quanto, como o incomum 8 a 2 da Atalanta sobre a Salernitana ou o tropeço do Milan frente ao Lecce, no estádio Via del Mare. Acompanhe nosso resumo e saiba tudo o que aconteceu na leva mais recente de partidas do Campeonato Italiano.


Vídeos OneFootball


Este navegador não é compatível. Use um navegador diferente ou instale o aplicativo

video-poster

Napoli 5-1 Juventus

Gols e assistências: Osimhen, Kvaratskhelia (Osimhen), Rrahmani (Kvaratskhelia), Osimhen (Kvaratskhelia) e Elmas (Di Lorenzo); Di María (Milik) Tops: Osimhen e Kvaratskhelia (Napoli) Flops: Bremer e Chiesa (Juventus)

Quem esperava um jogo equilibrado acabou se surpreendendo com a verdadeira surra que o Napoli deu na Juventus. Não por duvidar da qualidade do líder do campeonato, mas pela recente boa fase da Velha Senhora, que tem a melhor defesa do certame e não tomava gols havia oito partidas. Pois bem, o dono do ataque mais positivo da Serie A se impôs, conseguiu a sua segunda maior vitória no confronto e abriu nove pontos de vantagem para demais os adversários.

Nada conseguiu parar a dupla formada por Osimhen e Kvaratskhelia, que pode contar com a colaboração de Bremer. O brasileiro fez uma partida desastrosa e falhou em alguns gols, mas não foi o único culpado. Alex Sandro e Kostic também erraram demais, ao passo que Massimiliano Allegri optou por começar com Chiesa como ala pela direita e pagou pela falta de cacoete defensivo do ponta.

A primeira etapa até começou com os dois times se estudando, apesar de um leve domínio do Napoli. A Juve tentava se adaptar a jogar com Chiesa na ala direita, porém as coberturas não funcionavam e o desencaixe defensivo era claro. Parecia ser questão de tempo até os napolitanos abrirem o placar e foi o que aconteceu.

Aos 14 minutos, após cruzamento de Politano, vindo da direita, Kvaratskhelia recebeu nas costas de Danilo e emendou um voleio. Szczesny fez grande defesa, mas, no rebote, o artilheiro Osimhen apareceu para abrir o placar – Chiesa, totalmente fora de posição, deu condição para o adversário. A pressão continuou e, aos 39, o nigeriano aproveitou o erro de Bremer ao afastar o lance e rolou a bola limpinha para o colega georgiano, sozinho, acertar uma finalização no canto e fazer o segundo gol azzurro.

Chiesa e Locatelli discutiam o posicionamento em campo e Allegri coçava a careca. Depois que o técnico decidiu tirar o camisa 7 da ala e colocá-lo na ponta esquerda, o rei dos jogos grandes tentou responder. Di María, que já havia colocado uma bola no travessão de Meret, fez uma jogada individual pela direita, tabelou com Milik e aproveitou que Mário Rui e Kim não conseguiram cortar. O argentino driblou a marcação e finalizou no canto, sem chances de defesa.

O Napoli sentiu o baque e recuou. A Juve sentiu o cheiro de sangue e avançou. Meret chegou a fazer grande defesa para impedir um gol contra de Rrahmani. O empate só não veio pois o primeiro tempo terminou. O intervalo deve ter sido um pouco tenso para o torcedor napolitano, mas a ansiedade passou rápido. Até porque Luciano Spalletti acalmou os ânimos no intervalo e devolveu o time ao campo com o mesmo ímpeto dos 40 minutos iniciais.

Aos 55 minutos, Rrahmani compensou os sustos que deu na defesa e faz um belo gol de bate-pronto, após cobrança de escanteio de Kvaratskhelia. A partir de então, o Napoli voltou a dar show e fez o que quis com a Juve. Aos 64, Osimhen fez mais um, ao receber um bolão de “Kvaradona” e contar com nova falha de Bremer. Por fim, dessa vez em erro de Alex Sandro, Elmas fechou a conta, aos 71.

Curiosamente, o último 5 a 1 dos azzurri sobre a Juventus havia ocorrido em 1990, na estreia de Roberto Baggio pela Velha Senhora. Na ocasião, Careca e Silenzi marcaram duas vezes cada e Maradona levantou a taça da Supercopa Italiana. Outro fato curioso?  A gigante de Turim não levava cinco gols na Serie A havia quase 30 anos. Em 1993, o Pescara a goleou pelo mesmo placar construído pelo Napoli e contou com um tento de Allegri para obter o histórico resultado. (Matheus Oliveira)

Inter 1-0 Verona

Gol: Martínez Tops: Martínez e Bastoni (Inter) Flops: Lazovic e Miguel Veloso (Verona)

Em um jogo com poucos chutes a gol, a Inter conseguiu vencer mais uma vez e aproveitou os tropeços de Juve e Milan para encostar nos rivais. Neste sábado, os nerazzurri contaram, novamente, com Martínez. Lautaro balançou as redes pelo terceiro compromisso seguido e vai recuperando confiança após fazer uma Copa do Mundo bastante criticada.

Logo aos 3 minutos, o argentino aproveitou o rebote da finalização de Gagliardini e chutou de canhota no cantinho de Montipò, que nada pode fazer. Essa foi a grande chance da partida. A Inter ainda levou perigo com boas conclusões de Martínez e Mkhitaryan, enquanto o Verona nem acertou o gol. No segundo tempo, o time de Simone Inzaghi preferiu manter a segurança defensiva e não se arriscou muito.

Lautaro chegou a fazer o segundo gol ao dar uma bela cavadinha sobre o goleiro, do Hellas mas o juiz marcou falta dele no zagueiro Dawidowicz durante a jogada. Aos 70, o camaronês Onana precisou sujar o uniforme ao fazer uma boa defesa em chute do compatriota Tameze, porém o perigo ficou restrito àquele lance. Pelo lado nerazzurro, Asllani e Darmian ainda tentaram alguns arremates de fora da área, mas o placar não foi alterado. Com o resultado, a Inter empatou com a Juventus na terceira colocação e o Verona segue distante de uma reação: afundado na zona de rebaixamento, se vê sete pontos atrás do 17º colocado. (MO)

Imagem do artigo:18ª rodada: o Napoli trucidou a Juventus e, com placar histórico, ampliou vantagem na Serie A

Novamente decisivo, Lautaro manteve a Inter no bloco de perseguição ao Napoli (Getty)

Lecce 2-2 Milan

Gols e assistências: Hernandez (contra) e Baschirotto (Hjulmand); Rafael Leão (Díaz) e Calabria (Giroud) Tops: Di Francesco (Lecce) e Rafael Leão (Milan) Flops: Falcone (Lecce) e Kalulu (Milan)

E o Milan decepcionou a sua torcida mais uma vez. Com uma atuação desastrosa do seu sistema defensivo e muita apatia no momento de agredir o adversário, a equipe milanista teve sorte de não ser derrotada pelo Lecce, que fez grande exibição no primeiro tempo. Com um pouco mais de capricho nas finalizações e mais atenção na zaga, os donos da casa teriam ficado com os três pontos.

O primeiro tempo teve um festival de ocasiões criadas pelo Lecce e, logo no terceiro minuto do jogo, Kalulu falhou ao sair jogando e deixou Di Francesco tomar a pelota. O ponta cruzou na área e Hernandez desviou com o peito para a própria meta. Logo depois, o atacante salentino perdeu uma chance claríssima ao receber um bolão de Gendrey, nas costas de Calabria, e chutar para fora.

O Milan chegou a assustar com Giroud e Pobega, em belo passe de Díaz, porém os giallorossi é que marcariam novamente. Assim como contra a Roma, em bola aérea, Baschirotto ganhou de Kalulu no alto e testou para fazer o segundo gol da partida.

No intervalo, o treinador milanista chamou a atenção dos seus jogadores e eles voltaram mais ligados. Antes dos 60 minutos, Rafael Leão – sempre ele – aproveitou rebote da finalização de Giroud e, quase sem ângulo, chutou no canto do goleiro que aceitou. A pressão do Milan continuou e, se estava sofrendo defensivamente, Calabria apareceu como um atacante na área, testando para empatar o jogo. Pobega cruzou na área e Giroud ajeitou, de cabeça, para o capitão completar para o fundo das redes.

O Milan até chegou a tentar a virada, mas o fato é que os dois times deixaram o campo frustrados após o apito final. Os motivos para isso foram óbvios: o Lecce fez um grande primeiro tempo, mas não matou o jogo, ao passo que o Milan não se desvencilhou de Juventus e Inter e ainda viu o Napoli aumentar a distância na ponta. Agora, são nove pontos de vantagem para os azzurri. (MO)

Atalanta 8-2 Salernitana

Gols e assistências: Boga, Lookman (pênalti), Scalvini (Koopmeiners), Koopmeiners, Hojlund, Lookman (Boga), Éderson (Lookman) e Zortea (Zapata); Dia (Piatek) e Nicolussi Caviglia (Dia) Tops: Hojlund e Lookman (Atalanta) Flops: Fazio e Pirola (Salernitana)

O campeonato da Atalanta não é dos melhores, mas mesmo assim a equipe de Gian Piero Gasperini fez história – e pode usar a goleada para virar a chave em 2022-23. Desde a chegada do técnico, foi a quarta vez que a Dea anotou pelo menos sete gols num jogo de Serie A, mas a primeira em que alcançou oito tentos numa única partida. A propósito, um time não balançava as redes oito vezes numa mesma peleja do certame desde 1996, quando a Inter aplicou o mesmo resultado deste domingo sobre o Padova.

O massacre da Atalanta começou aos 5 minutos, depois que Boga carregou pela intermediária e contou com desvio em Pirola para ver seu chute balançar as redes de Ochoa. Em seguida, Dia aproveitou a casquinha de Piatek e empatou, dando a entender que o jogo poderia ser parelho. Mas a impressão logo seria desfeita, devido, principalmente, à soberania que Hojlund construiu sobre Fazio. Aos 10, o dinamarquês foi atropelado por Fazio na área e permitiu que Lookman anotasse, de pênalti.

Aos 23 minutos, Scalvini superou Coulibaly no alto e fez o terceiro da Atalanta. Já aos 38, após Fazio novamente derrubar Hojlund na área, Koopmeiners precisou do rebote na cobrança do pênalti para marcar – Ochoa, aliás, quase defendeu também a primeira cobrança. Ainda na etapa inicial, o atacante dinamarquês voltou a deixar o zagueiro argentino na saudade e balançou as redes.

Com o 5 a 1 no placar, a Atalanta até poderia ter relaxado. Porém, se valeu da moleza defensiva da Salernitana e marcou mais duas vezes em chutes da entrada da área, de onde Lookman e Éderson puderam arriscar sem muita pressão, e após Zortea se infiltrar e bater cruzado – os dois últimos tentos, aliás, representaram expressões da lei do ex. Nesse meio tempo, Nicolussi Caviglia ainda descontou. No fim das contas, a Dea segue na quinta posição, empatada com Lazio e Roma, e a equipe do sul da Itália caiu para a 15ª posição. Pior resultado da história grená na elite, a goleada resultou na queda do técnico Davide Nicola, que havia conseguido uma improvável salvação na temporada anterior, mas já não vinha extraindo um bom rendimento do elenco. (Nelson Oliveira)

Imagem do artigo:18ª rodada: o Napoli trucidou a Juventus e, com placar histórico, ampliou vantagem na Serie A

Decepção rossonera: o Milan fez péssima partida e ainda teve sorte de arrancar o empate contra o Lecce (Getty)

Roma 2-0 Fiorentina

Gols e assistências: Dybala (Abraham) e Dybala (Abraham) Tops: Dybala e Abraham (Roma) Flops: Dodô e Terracciano (Fiorentina)

Com sólida atuação defensiva, simbiose entre Dybala e Abraham e uma ajudinha de Dodô, a Roma não teve muitas dificuldades para bater a Fiorentina no Olímpico. O resultado, porém, não mudou as situações das equipes de José Mourinho e Vincenzo Italiano, que seguem na quinta e na nona posição, respectivamente.

Logo aos 24 minutos, Dodô chegou atrasado num carrinho sobre Zalewski, derrubou o polonês e levou o segundo cartão amarelo, facilitando a vida da Roma. Jogando de maneira segura, a equipe da casa só foi abrir o placar aos 40, depois que Abraham recebeu lançamento e, de peito, ajeitou para Dybala arrematar de voleio. O chute foi central, mas desviou em Milenkovic e pegou Terracciano desprevenido.

No segundo tempo, Çelik e Abraham desperdiçaram oportunidades claríssimas para a Loba. Mas não fizeram falta: aos 82, o centroavante inglês recebeu lançamento de Cristante e deixou na medida para Dybala escorar e fechar a conta no Olímpico. Pragmática e eficiente, a Roma continua viva na busca por uma vaga na Champions League. (NO)

Sassuolo 0-2 Lazio

Gols e assistências: Zaccagni (pênalti) e Felipe Anderson (Milinkovic-Savic) Tops: Milinkovic-Savic e Romagnoli (Lazio) Flops: Ruan e Toljan (Sassuolo)

A Lazio visitou o Sassuolo e afundou ainda mais o adversário. Acumulando quatro derrotas seguidas e vendo o seu time à beira do Z3, Alessio Dionisi conduz os neroverdi a sua segunda pior campanha na elite e, por isso, balança cada vez mais no cargo. Contudo, dessa vez os emilianos venderam caro o resultado.

Os comandados de Maurizio Sarri começaram assustando aos 5 minutos, em grande finalização de Zaccagni, que exigiu boa defesa de Pegolo. No rebote, Felipe Anderson isolou e perdeu uma boa chance. Após sentir lesão, aos 15, Immobile acabou substituído por Pedro e o jogo esfriou. Só na reta final dos primeiro tempo é que os times acordaram.

Provedel precisou fazer duas grandes defesas após finalizações de Laurienté e Frattesi. Do outro lado, já nos acréscimos, Milinkovic-Savic conseguiu ganhar no alto em cobrança de escanteio e Toljan acabou cortando a bola com o braço, dentro da área. Zaccagni partiu para a cobrança do pênalti e abriu o placar.

No segundo tempo, o Sassuolo até assustou com outra boa jogada de Laurienté. A Lazio respondeu, criando duas grandes chances com Milinkovic-Savic e Luis Alberto, mas Felipe Anderson e Pedro não aproveitaram. No último lance da partida, o sérvio ganhou mais uma bola no alto e deu uma casquinha para frente. Ruan falhou feio, Felipe Anderson roubou a posse do compatriota, driblou Pegolo e matou o jogo. Assim, a Lazio voltou a comemorar uma vitória após tropeçar em três rodadas seguidas. (MO)

Imagem do artigo:18ª rodada: o Napoli trucidou a Juventus e, com placar histórico, ampliou vantagem na Serie A

Muita Atalanta para pouca Salernitana: a Dea obteve placar histórico na Serie A (Getty)

Torino 0-1 Spezia

Gol: Nzola (pênalti) Tops: Nzola e Dragowski (Spezia) Flops: Djidji e Vojvoda (Torino)

O Spezia visitou o Torino e conseguiu uma importante vitória na competição, contando com boas atuações de Dragowski e Nzola. A segurança do polonês no gol e a qualidade do angolano foram fundamentais para o triunfo, que levou os lígures a ficarem nove pontos acima da zona de rebaixamento. O Toro, por sua vez, se manteve na nona posição.

A partida começou lenta e só a partir dos 20 minutos as chances foram criadas. Holm fez boa ultrapassagem pela direita e finalizou rasteiro para boa defesa de Milinkovic-Savic. Aos 26, Reca pegou uma sobra na grande área e arrematou com a perna direita. O zagueiro Djidji colocou o corpo na frente da bola e ela explodiu em seu braço direito. O juiz não viu, mas o VAR chamou e o pênalti foi dado. Nzola foi para a cobrança e fez o gol.

No fim do primeiro tempo, Holm obrigou Milinkovic-Savic a fazer outra boa defesa. O Torino sabia que precisava fazer melhor e começou a segunda etapa respondendo. Vlasic tabelou com Sanabria e finalizou na grande área, para bela defesa de Dragowski. O croata, mais uma vez, buscou o jogo pela esquerda e encontrou Miranchuk na entrada da área, sozinho. O russo costurou a defesa de fora para dentro e chutou para outra intervenção do goleiro do Spezia.

A pressão diminuiu e os visitantes tiveram a chance de matar o duelo. Holm cruzou para a área, Milinkovic-Savic saiu mal do gol e Nzola rolou para Gyasi finalizar. O atacante acertou o travessão e, no rebote, Agudelo isolou. Foi um verdadeiro caos. O Spezia teve sucesso em esfriar o jogo e só voltou a correr perigo no último lance da partida, quando Djidji teve a oportunidade de se redimir pelo pênalti feito e testou no ângulo, após cobrança de escanteio. Dragowski, contudo, fez uma belíssima ponte e segurou a pelota. (MO)

Cremonese 2-3 Monza

Gols e assistências: Ciofani (Valeri) e Dessers; Ciurria (Petagna), Caprari (pênalti) e Caprari (Petagna) Tops: Caprari e Petagna (Monza) Flops: Meïté e Quagliata (Cremonese)

O jogo que ceifou Massimiano Alvini do comando da Cremonese e levou o folclórico Davide Ballardini ao comando da equipe da Lombardia teve grandes emoções. Jogando em Cremona, o lanterna da competição até conseguiu assustar o Monza, mas a vantagem de 3 a 0, anteriormente conquistada pelos visitantes, não foi desperdiçada.

Logo aos 7 minutos, Ciurria aproveitou o desvio de Petagna na grande área, após cruzamento de Birindelli, e chutou para o gol vazio. O Monza aumentou a vantagem com boa cobrança de pênalti de Caprari. Antes, Izzo fora derrubado dentro da área por Ghiglione e a arbitragem de vídeo recomendou a marcação da penalidade.

Até o intervalo, o jogo permaneceu morno. No tempo complementar, a Cremonese respondeu. Logo aos 51, Valeri cruzou da esquerda e Pickel subiu mais que Pablo Marí, testando para grande defesa de Di Gregório. Mas, se o volante suíço não conseguiu aproveitar a chance que teve, Caprari não perdoou. O Monza fez grande jogada, de pé em pé desde a defesa, e Petagna recebeu pela esquerda. O centroavante levantou a cabeça e rolou na entrada da área, possibilitando que o colega marcasse o seu segundo gol na partida.

Os donos da casa correram atrás e conseguiram descontar ao longo do segundo tempo, com gols de Ciofani e Dessers, em duas boas jogadas de Valeri pela esquerda. Na reta final da peleja, Di Gregorio precisou fazer outra grande defesa, após desvio contra de Carlos Augusto, numa cobrança de escanteio de Buonaiuto, e impediu o empate. Com isso, a Cremonese se mantém com força na lanterninha, enquanto o Monza subiu para a 12ª posição e permanece confortável. (MO)

Imagem do artigo:18ª rodada: o Napoli trucidou a Juventus e, com placar histórico, ampliou vantagem na Serie A

Em grande sintonia, Dybala e Abraham construíram a vitória da Roma sobre a Fiorentina (Getty)

Udinese 1-2 Bologna

Gols e assistências: Beto (Success); Sansone (Moro) e Posch (Schouten) Tops: Sansone e Posch (Bologna) Flops: Bijol e Ebosse (Udinese)

A crise da Udinese continua e até o Bologna de Thiago Motta, que estava bem distante na tabela, encostou nos bianconeri. Na oitava posição, a equipe friulana vê Atalanta, Lazio e Roma nove pontos acima e diversas adversárias bem próximas, logo abaixo – a formação bolonhesa, inclusive, é uma dessas rivais, com três pontinhos a menos.

O jogo começou frenético na Dacia Arena. Aos 9 minutos, Orsolini perdeu uma chance cara a cara com Silvestri e foi castigado no lance seguinte, quando Success encontrou Beto com um cruzamento e o português escorou para as redes. O atacante só não pode comemorar novamente pouco depois porque seu tento foi anulado por causa de um impedimento milimétrico de Rodrigo Becão. Apesar das muitas concessões defensivas, o Bologna não esmoreceu e, antes do intervalo, teve ótima oportunidade com Sansone e um tento anulado de seu camisa 10.

A sorte, que não acompanhou os visitantes na etapa inicial, lhes sorriu após o intervalo. Aos 59, Moro achou ótimo passe para Sansone, que recebeu e colocou no canto esquerdo do arqueiro bianconero. Cerca de 21 minutos depois, numa jogada de escanteio, Posch apareceu no centro da área e completou a casquinha de Schouten no primeiro pau. Mas não as emoções não acabaram por ali: de um lado, Success desperdiçou chance cristalina de empatar, ao se atrapalhar na hora de chutar para a meta desguarnecida; do outro, Barrow carimbou a trave friulana. No fim das contas, um duelo de pouco cartaz acabou entregando muita diversão. (NO)

Empoli 1-0 Sampdoria

Gol e assistência: Ebuehi (Marin) Tops: Marin e Vicario (Empoli) Flops: Amione e Djuricic (Sampdoria)

No encerramento da rodada, a Sampdoria foi mais perigosa no toró que caiu na Toscana, mas acabou perdendo para o Empoli. Pelo que o jogo apresentou até os 96 minutos, a análise levaria em consideração a incompetência e o azar dos blucerchiati, mas o jovem árbitro Alberto Santoro fez uma lambança no apagar das luzes e interferiu no resultado.

Nos minutos iniciais, Vicario foi o nome da partida. Primeiro, deu um presentaço para Ronaldo Vieira, que devolveu a cortesia ao não concluir para o gol; depois, o arqueiro do Empoli estava bem posicionado em cabeçada de Léris e só não fez uma defesaça porque a bola subiu um pouco e bateu no travessão. No fim da etapa inaugural, Satriano perdeu a chance de abrir o placar para os mandantes, mas teve sua pele salva aos 55 quando Ebuehi se antecipou à zaga doriana e, de cabeça, estufou as redes.

Com a desvantagem no marcador, a Sampdoria aumentou a carga sobre o Empoli e pressionou bastante, apesar da atuação apagada do articulador Djuricic. Sabiri e Gabbiadini pararam em defesas de Vicario, ao passo que Lammers só não fez valer a lei do ex porque o arqueiro desviou o seu chute e a trave completou o serviço. Até que, aos 97, o arerê se formou. Naquele que deveria ser o último lance do jogo, Colley cabeceou para a excelente defesa do goleiro azzurro e, na sequência, o camisa 1 Audero deu uma cavadinha perfeita para Zanoli, que ajeitou para o gambiano empatar. Chamado pelo VAR, contudo, o árbitro Santoro invalidou tudo o que ocorreu porque Gabbiadini, derrubado por Luperto dentro da área, caiu com o braço em cima da pelota alguns toques antes de a jogada ser concluída. Uma sequência de erros de análise que resultaram num ponto a menos para a Samp. (NO)

Seleção da rodada

Dragowski (Spezia); De Roon (Atalanta), Scalvini (Atalanta), Romagnoli (Lazio); Boga (Atalanta), Lobotka (Napoli), Koopmeiners (Atalanta), Kvaratskhelia (Napoli); Lookman (Atalanta); Osimhen (Napoli), Hojlund (Atalanta). Técnico: Luciano Spalletti (Napoli).

Saiba mais sobre o veículo