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·20 de agosto de 2024

1ª rodada: em fim de semana de empates, Juventus de Thiago Motta larga com vitória

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Está de volta o Campeonato Italiano! Empates em profusão marcaram uma 1ª rodada de grandes atuações individuais, especialmente dos atletas de meio para o ataque, e resultados surpreendentes. A começar pelos dois gigantes de Milão: a Inter viu seus vacilos serem punidos contra o bom Genoa de Alberto Gilardino e não conseguiu vencer os rossoblù, que agora buscam renovar totalmente seu ataque, sem Retegui e Gudmundsson. O Milan, por sua vez, viu a estreia de Paulo Fonseca ser salva pelo banco de reservas. Quase uma derrota em casa para o Torino, impedida pelo estreante Morata e pelo “super sub” Okafor.

Os tropeços não param por aí. O Napoli de Antonio Conte fez bem mais feio e tomou um 3 a 0 categórico do Verona, que foi, por um dia, líder da Serie A. A Atalanta tomou a dianteira da tabela vencendo bem o Lecce por uma goleada ainda maior e demonstrando que, mesmo quando não tiver muitas de suas principais peças, como na segunda, a essência do trabalho será mantida.


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Outro dos muitos treinadores estreantes foi Thiago Motta. E esse trouxe bastante alegria para o torcedor bianconero: bom triunfo em cima do recém-promovido Como, e com muitos jovens tomando o protagonismo do time. Será uma nova era para a Velha Senhora? Confira isso e mais no resumo da jornada!

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Juventus 3-0 Como

Gols e assistências: Mbangula, Weah (Yildiz) e Cambiaso (Mbangula) Tops: Yildiz e Mbangula (Juventus) Flops: Moreno e Sala (Como)

Não tem ninguém mais alegre do que o torcedor da Juventus. Depois de temporadas encarando um time mais burocrático, a “Era Thiago Motta” começou com um senhor atropelo para cima do Como. Se não fossem as chances desperdiçadas por Vlahovic, que não estava em uma noite muito afortunada, a vitória poderia ter sido ainda mais elástica.

Em campo, muitas novidades do lado bianconero. Yildiz agora é o novo camisa 10. Jogou justamente como um meia-atacante, diferentemente dos últimos tempos em que era mais utilizado como um ponta-esquerda. Teve liberdade para cair pelos lados do campo e foi certamente um dos grandes nomes da partida, criando diversas chances e sendo uma ameaça constante para os adversários, inclusive, com assistência do segundo gol, para Weah. Só não foi melhor do que o verdadeiro novato da noite.

Belga de origem congolesa, Mbangula é proveniente da Juventus Next Gen, o projeto para revelar jogadores da Juve, e fez uma partida fenomenal. Solto, marcou o primeiro gol em jogada individual que é sua marca dos tempos de base: pegou a bola do lado esquerdo de campo, carregou para a direita, que é a boa, e mandou no cantinho de Reina, sem chances para o goleiro veterano. Além disso, o jovem belga deu assistência para Cambiaso marcar o terceiro, em chute colocado de esquerda. Partidaça de um dos nomes menos conhecidos do público brasileiro.

Genoa 2-2 Inter

Gols e assistências: Vogliacco e Junior Messias; Thuram (Barella) e Thuram (Frattesi) Tops: Thuram e Barella (Inter) Flops: Sommer e Bisseck (Inter)

Frustração. É isso que pode definir o início da Inter nesta Serie A. Com erros que uma campeã não pode cometer, os comandados de Simone Inzaghi vacilaram mais vezes do que poderiam contra um time arrumado. Gilardino pode ter perdido suas estrelas do ataque do Genoa, mas a estrutura está mantida. Uma equipe competitiva, capaz de punir os vacilos dos adversários.

O controle, como era de se esperar, foi dos nerazzurri. Com maior posse, mas sem ter a maior atenção. Apesar de ter sofrido um pouco nos primeiros 20 minutos, na bola parada, o Genoa puniu um rebote entregue de bandeja por Sommer. O goleirão suíço não conseguiu segurar um cabeceio fácil e, na sobra, Vogliacco, genro do saudoso Sinisa Mihajlovic, marcou o primeiro gol desta Serie A – e seu primeiro como profissional. O empate veio na sequência: autor de uma partidaça, o motorzinho Barella encontrou o homem do jogo, Thuram, com um cruzamento preciso. O francês só desviou para tirar Gollini da jogada.

Os visitantes seguiram ditando o ritmo do jogo. O esquema da última temporada foi preservado e a equipe titular foi praticamente a mesma que garantiu a segunda estrela, com exceção do Bisseck, que ganhou a vaga de Pavard para a partida e terminou sendo a síntese da performance nerazzurra. O alemão teve uma ótima atuação, mas manchada por erros crassos – nos dois gols dos grifoni.

O volume de jogo da Inter foi alto – até gol anulado de Dimarco houve no começo da segunda etapa. Precisando do resultado, Inzaghi ousou nas mudanças. Além da alteração padrão com Dumfries, mais forte no apoio, no lugar do Darmian, o técnico tirou o regista Çalhanoglu para colocar Taremi, um dos principais reforços da temporada. O iraniano, nove de ofício, aumentou o número de atacantes, transformando a formação para o 3-4-1-2, com Lautaro na ligação entre o meio e o ataque. E trouxe resultado: em bela troca de passes com participação do asiático, um inspirado Thuram só tirou de Gollini com uma cavadinha fenomenal.

E foram os erros bobos que impediram a Inter de sair com os três pontos. Bisseck perdeu o tempo de bola ao tentar uma cabeçada e um cruzamento inofensivo para a área dos nerazzurri acabou tocando em seu braço. Junior Messias assumiu a responsabilidade da cobrança de pênalti, que antes era de Gudmundsson. Não foi bem, parando em defesa de Sommer – que quase se redimiu. Mas o brasileiro ganhou uma segunda chance: no rebote do goleiro suíço, outro gol dos donos da casa e festa no Marassi.

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Thuram foi o grande nome de uma atuação da Inter que, apesar de ótima, terminou amarga: erros individuais levaram ao empate do Genoa (Getty)

Milan 2-2 Torino

Gols e assistências: Morata (Reijnders) e Okafor (Musah); Thiaw (contra) e Zapata (Lazaro) Tops: Zapata e Lazaro (Torino) Flops: Thiaw e Calabria (Milan)

Num duelo entre times com trabalhos em estágio inicial, o resultado acabou por agradar (ou desagradar?) ambas as partes por motivos diferentes. O novo Milan de Paulo Fonseca sofreu sem algumas de suas principais peças, que começaram no banco e mudaram o curso da partida entrando na segunda etapa. O novo Torino de Paolo Vanoli provou-se na maior parte do tempo confiável na defesa, mesmo em transição após o fim da passagem de Ivan Juric e pela perda de Buongiorno, sua grande referência defensiva.

No ataque granata, sem surpresas. E o colombiano Zapata, que atravessa um ótimo início de temporada, não decepcionou. Ponto de força física e presença, o novo capitão do Toro não só auxilia nas construções das jogadas do time como também tem poder de definição. No primeiro tento dos visitantes, cruzou na medida para o paraguaio Sanabria cabecear na trave e Thiaw acabar completando contra. Depois, Duván subiu sozinho no alto para fazer o segundo. Maignan, com boas intervenções, evitou o pior e manteve um Milan defensivamente desorganizado no páreo.

Grande esperança de algo diferente nos rossoneri, Rafael Leão perdeu algumas chances claras, numa noite inspirada de Milinkovic-Savic. A impressão é que, quando o português não está perfeito, o ataque do Milan não consegue achar outras soluções. Às vezes Pulisic dava um jeito, ou mesmo Giroud. Dessa vez, Morata apareceu como protagonista na reviravolta milanista.

O camisa 7 entrou dando outra dinâmica para o ataque dos mandantes. Quase sofreu um pênalti, que foi corretamente anulado pelo VAR, fez gol impedido e também balançou as redes em condição legal, após desviar um chute de Reijnders, outro que entrou aos 60 minutos, já na casa dos 89. E, para coroar as mudanças do treinador português, Okafor, o “super sub” rossonero, entrou nos últimos suspiros e marcou para o Milan nos acréscimos. Seis dos sete tentos do suíço na Serie A foram anotados em partidas em que saiu do banco.

Lecce 0-4 Atalanta

Gols e assistências: Brescianini, Retegui (Ruggeri), Retegui (pênalti) e Brescianini (Pasalic) Tops: Brescianini e Retegui (Atalanta) Flops: Baschirotto e Gaspar (Lecce)

A Atalanta demonstra (mais uma vez) que não depende de jogadores específicos. Se perdeu Scamacca por lesão e Koopmeiners e Lookman ficaram de fora por questões de mercado, a Dea seguiu com um nível de desempenho sensacional e goleou o Lecce. A equipe de Gian Piero Gasperini manteve a essência ofensiva e praticamente o mesmo esquema da última temporada. Algumas peças mudaram e as novidades se saíram muito bem.

A começar por Brescianini, que era cotado no Napoli, assinou primeiro com a equipe de Bérgamo e estreou com uma doppietta. Primeiro, aproveitou o rebote de uma cabeçada de Retegui e, depois, quando jogo já estava 3 a 0, recebeu com liberdade para sacramentar a goleada.

Os outros dois tentos vieram justamente do ítalo-argentino. Com a difícil missão de substituir Scamacca, seu colega na seleção, Retegui se saiu bem especialmente no jogo aéreo. Dominou as ações ofensivas e marcou seu primeiro gol justamente em uma cabeçada no meio dos zagueiros do Lecce. O segundo foi convertendo um pênalti que ele mesmo sofreu. Um amasso dos visitantes e pouca competitividade por parte do time de Luca Gotti, que chamou a atenção pelos erros defensivos.

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O Torino teve ótima atuação contra o Milan, mas viu tudo ruir no finalzinho: Okafor, novamente, marcou ao sair do banco de reservas (Getty)

Verona 3-0 Napoli

Gols e assistências: Livramento (Lazovic), Mosquera (Duda) e Mosquera (Lazovic) Tops: Mosquera e Lazovic (Verona) Flops: Juan Jesus e Di Lorenzo (Napoli)

Conte está soltando labaredas pela boca por conta do insatisfatório mercado do Napoli e certamente vai ter mais justificativas se empilhar resultados como esse. Sem Osimhen, que não foi nem relacionado e dificilmente volta a jogar pelo Napoli, o time sentiu muita falta de um protagonista ao lado de Kvaratskhelia. Aliás, depois da saída do georgiano, que sentiu uma lesão, os visitantes pouco conseguiram produzir e foram trucidados por um Mosquera inspirado. Vale destacar que os azzurri não balançaram as redes nem no Marcantonio Bentegodi nem em casa, contra o Modena, em sua estreia em 2024-25, num duelo válido pela segunda fase preliminar da Coppa Italia.

Se de um lado faltam contratações, do outro, elas foram essenciais para a vitória. O Verona de Paolo Zanetti começou a Serie A da melhor forma, com os novos nomes liderando uma vitória acachapante e surpreendente sobre seu grande rival. Uma boa troca de passes no início do segundo tempo terminou com o bom e velho Lazovic encontrando Livramento para balançar as redes na sua estreia.

Saindo do banco para atuar pela primeira vez pelos gialloblù, Mosquera surpreendeu a todos com uma doppietta sensacional. Em 17 minutos, garantiu os três pontos do Verona. Um meio-campo bagunçado dos visitantes permitiu com que Duda roubasse a bola em meio a muitas napolitanos e tocasse para o colombiano, nas costas da defesa, só tirar de Meret para fazer o segundo gol do jogo. O terceiro foi guardado nos acréscimos, no momento em que o Napoli já estava completamente desorganizado e exposto. Após o jogo, Conte disse que se envergonhava pelo ocorrido. Tem motivos para isso.

Lazio 3-1 Venezia

Gols e assistências: Castellanos, Zaccagni (pênalti) e Altare (contra); Andersen (Ellertsson) Tops: Dele-Bashiru e Castellanos (Lazio) Flops: Svoboda e Altare (Venezia)

O modesto Venezia não é o melhor dos parâmetros, mas a Lazio mostrou qualidades pelas quais pode acabar surpreendendo nesta Serie A – apesar da perda de vários nomes históricos de sua história e a contratação de reforços pouco badalados. Equipes de Marco Baroni têm o coletivo como maior força e isso foi visto numa noite em que os aquilotti precisaram correr atrás da virada.

Logo no início do agitado primeiro tempo, o Venezia surpreendeu a Lazio com um belo gol de Andersen. Mas, já aos 11 minutos, Castellanos mostrou que está com muita gana de fazer a torcida não sentir falta de Immobile: pressionou Svoboda, que entregou a paçoca. Depois do empate do argentino, o que se viu foi um Dele-Bashiru onipresente e uma equipe que nem precisou forçar muito o jogo com Zaccagni para virar o placar. O novo capitão converteu penalidade, mas a maior parte da construção de lances de perigo vinha do flanco direito, com Noslin.

No segundo tempo, o Venezia de Eusebio Di Francesco se defendeu de forma ordenada, enquanto os donos da casa administraram a posse de bola sem precisarem forçar a barra. O terceiro gol saiu novamente numa jogada pela direita, quando Lazzari cruzou rasteiro e o azarado Altare fez contra. O placar ainda poderia ter sido mais elástico, já que Castellanos acertou a trave duas vezes.

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Inspirado, Retegui marcou dois gols na goleada da líder Atalanta sobre o Lecce, no Via del Mare (Getty)

Bologna 1-1 Udinese

Gols e assistências: Orsolini (pênalti); Giannetti (Miranchuk) Tops: Orsolini (Bologna) e Giannetti (Udinese) Flops: Posch (Bologna) e Thauvin (Udinese)

O Bologna dos sonhos não ficou para a disputa da Champions League e da temporada 2024-25 da Serie A. Thiago Motta rumou para a Juventus, Calafiori e Zirkzee foram vendidos para gigantes da Premier League. Perdas irreparáveis, alguns diriam. No entanto, Vincenzo Italiano chegou dando boas impressões e contou com um velho destaque para quase triunfar na sua estreia.

Com o controle absoluto do confronto, os rossoblù foram para cima da Udinese e criaram diversas chances para vencerem, e até de forma confortável. Faltou mesmo capricho nas finalizações, que foram originadas especialmente do lado direito do campo. Capitão do time, Orsolini ameaçou frequentemente a defesa bianconera e marcou, de pênalti, o primeiro gol do duelo.

Por sua vez, é muito difícil entender que direção a Udinese quer seguir. Mesmo com a salvezza, Fabio Cannavaro não se manteve no cargo e Kosta Runjaic terá a missão de dar, talvez finalmente, uma cara para essa equipe bagunçada. Não foi nessa partida, na qual contou com uma exibição inspirada de Bijol e Giannetti para segurar as pontas na defesa. O argentino ainda marcou, de cabeça, o gol que garantiu um pontinho para os visitantes. Antes disso, o capitão Thauvin havia parado em Skorupski numa cobrança de pênalti.

Cagliari 0-0 Roma

Tops: Marin (Cagliari) e Dybala (Roma) Flops: Augello (Cagliari) e Çelik (Roma)

Uma Roma ainda em formação e com grande incógnita no mercado penou para incomodar o Cagliari e o resultado não poderia ser outro. Até surpreendeu que Dybala, com gorda proposta do Al-Qadsiah, da Arábia Saudita, tenha sido utilizado. Mas nem o craque argentino pode mudar a história da partida – por pouco, entretanto.

O primeiro tempo quase não teve emoções e contou com apenas um chute a gol do time da casa – disparado pelo romeno Marin, dono do meio-campo da organizada formação de Davide Nicola. Na segunda etapa, o jogo ficou mais animado e os giallorossi estiveram perto de marcar em algumas ocasiões, construindo bastante pelos flancos e buscando acionar o centroavante Dovbyk através de cruzamentos ou em passes rasteiros para a entrada da área, onde Pellegrini chegava para arrematar.

Dybala entrou em campo aos 69 minutos e sua parceria com Soulé foi positiva. Na casa dos 80, o camisa 21 fez uma boa jogada pelo lado direito e colocou na cabeça de Dovbyk, que carimbou o travessão. O Cagliari respondeu de imediato, com um petardo de Marin, que também acertou na barra. Os sardos mostraram muita solidez e puderam se animar com o funcionamento do time, apesar da pobreza ofensiva – maior preocupação da torcida. A Roma, por sua vez, mostrou que ainda depende muito de La Joya.

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O Napoli deu vexame em visita ao Verona e não marcou gols nos dois jogos oficiais que fez em 2024-25 (Getty)

Parma 1-1 Fiorentina

Gols e assistências: Man (Bonny); Biraghi Tops: Man (Parma) e Biraghi (Fiorentina) Flops: Cyprien (Parma) e Pongracic (Fiorentina)

No Ennio Tardini, os mandantes fizeram valer os méritos de trabalho longevo contra um totalmente novo. Alvo da dança das cadeiras da Serie A, a Fiorentina viu Vincenzo Italiano rumar para o Bologna e, para seu lugar, contratou Raffaele Palladino, ex-jogador da Juventus que fez excelentes temporadas no Monza. A Viola também tinha mudanças em campo: Kean apareceu liderando o ataque, Nico González ainda não sabe se fica em Florença (por isso, ficou fora da viagem a Parma) e Pongracic, novo zagueiro, foi expulso logo na estreia. Não deu nem tempo de sentir saudades das recentes presepadas de Milenkovic.

O primeiro tempo foi movimentado, com os donos da casa pressionando mais. Suzuki, o primeiro goleiro japonês da história da Serie A, foi exigido algumas vezes e se saiu bem nas suas intervenções. No ataque crociato, um nome que já atuou na primeira divisão pelo Parma voltou a marcar na elite do futebol italiano. A partir da ponta direita, Man colocou com precisão e longe do alcance de Terraciano para abrir a conta no Tardini.

Um problema da Fiorentina de Italiano eram os lados do campo. Os setores ofereciam muita potência ofensiva, mas, desequilibrados, pecavam na parte defensiva. A equipe acabou, mais uma vez, sofrendo um gol oriundo dos flancos, mas Palladino já tenta buscar uma solução para isso: com três zagueiros, deu mais liberdade para Biraghi e Dodô não terem tanta responsabilidade na recomposição, como teriam se fossem laterais em uma linha de quatro. A ideia deu indícios de ser um bom caminho.

Coincidentemente, o empate veio justamente de um lateral. Biraghi marcou seu oitavo gol de falta de 2018 para cá ao arriscar cobrança a partir de um ângulo difícil e surpreender Suzuki. Além da pintura, se tornou o jogador com mais tentos de bola parada nos últimos seis anos de Serie A. O capitão segue como uma arma importantíssima para a Viola.

Empoli 0-0 Monza

Tops: Ismajli (Empoli) e Izzo (Monza) Flops: Colombo (Empoli) e Petagna (Monza)

O gramado sofrível do Carlo Castellani não ajudou a Empoli e Monza a demonstrarem para o que vieram nesta temporada – o fato fez os mandantes se desculparem e jurarem que o problema estará resolvido após a pausa para a data Fifa, quando os azzurri voltam a atuar em casa. Também contribuiu pouco o fato de os dois times contarem com novos treinadores. O primeiro perdeu o milagreiro Davide Nicola para o Cagliari; o segundo viu o excelente trabalho de Raffaele Palladino ser interrompido com uma proposta da Fiorentina. A divisão dos pontos, no fim das contas, não foi mau negócio.

As maiores jogadas vieram ou de chutes arriscados de longe ou de tentativas na bola parada. Os azzurri renovaram seu ataque trazendo Esposito por empréstimo, e o jovem italiano desempenhou bom futebol. De frente com o talento cedido pela Inter, a grande aposta do Monza, Pizzignacco fez boas defesas: o arqueiro de 22 anos, proveniente da Feralpisalò, é um nome a ser observado, pois traz obviamente questionamentos pelo tamanho do salto que deve encarar pela frente.

Seleção da rodada

Skorupski (Bologna); Tchatchoua (Verona), Erlic (Bologna), Giannetti (Udinese), Cambiaso (Juventus); Brescianini (Atalanta), Dele-Bashiru (Lazio); Thuram (Inter), Mosquera (Verona), Retegui (Atalanta), Yildiz (Juventus). Técnico: Gian Piero Gasperini (Atalanta).

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