Zerozero
·4 gennaio 2025
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·4 gennaio 2025
Os jogos de vizinhos costumam ser quentinhos. Este, não passou do morno. Moreirense e AVS empataram 1-1 e continuam a senda não vitoriosa dos jogos anteriores.
Alanzinho inaugurou o marcador cedo, mas esse fator não trouxe emoção extra aos minutos seguintes. Jaume Grau empatou a fechar o primeiro tempo, numa partida que acabou mal jogada e com um golo invalidado.
No derby, que já não é derby - foi, anteriormente, com o CD Aves -, Daniel Ramos mudou algumas peças na equipa do AVS. Rodrigo Ribeiro, Kiki e Jorge Teixeira saltaram para o onze, enquanto do lado da casa César Peixoto mudou o lado direito, com Benny e Dinis Pinto.
O jogo começou frio, mas rapidamente ficou morno. Aos seis minutos, Fernando Fonseca perdeu a bola infantilmente e deixou Gabrielzinho solto para correr meio-campo com a bola. Nacho Rodriguez abalroou o brasileiro dentro da área e Alanzinho, de penálti, colocou os cónegos na frente.
Os adeptos da casa faziam-se ouvir: o dia de clube em Moreira de Cónegos levou a uma casa mais preenchida que o habitual. Na bancada visitante, menos de 100 pessoas a apoiar o AVS, um clube que ainda procura o apoio de Vila das Aves.
Dentro das quatro linhas, o Moreirense baixou os índices competitivos, ofereceu a iniciativa ao AVS e os forasteiros cresceram. Sem oportunidades dos avenses, os cónegos ameaçaram em contra-golpe e Dinis Pinto ficou perto de aumentar a vantagem.
A fechar o primeiro tempo, empatou a turma de Daniel Ramos. Boa jogada pela direita e, na ressaca de um remate de Rodrigo Ribeiro, Jaume Grau cabeceou para o fundo das redes, levando o jogo empatado para o intervalo.
Embalado pelo ímpeto final do primeiro tempo, o AVS entrou mais forte na segunda parte. Rodrigo Ribeiro, por duas ocasiões, e Vasco Lopes - o mais agitador da equipa - estiveram perto do 1-2, mas foram esbarrando em Kewin ou não conseguindo acertar na baliza adversária.
César Peixoto, a ver a equipa perder terreno, mexeu na equipa e o impacto foi notório. Alanzinho, com desvio de um adversário, marcou, mas uma posição irregular invalidou o golo. Pouco depois, Gabrielzinho e Madson não conseguiram bater um inspirado Bertelli na baliza contrária, que respondeu com duas defesas de excelente gabarito.
O último quarto de hora foi, fundamentalmente, mal jogada. Perdas de bola constantes, sem fio de jogo e as duas equipas a jogarem muito mais com o coração do que com a cabeça.
A fechar, já na compensação, o Moreirense voltou a marcar, mas a bandeira do assistente subiu rapidamente, não dando sequer tempo para se festejar e o VAR prontamente confirmou a posição irregular de Madson.