Papo na Colina
·5 agosto 2025
Vasco: Número negativo coloca o trabalho de Diniz em cheque

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·5 agosto 2025
O técnico Fernando Diniz vive momento delicado no comando do Vasco. A derrota por 3 a 2 para o Mirassol, no último sábado (2), pela 18ª rodada do Brasileirão, expôs mais uma vez os problemas defensivos do time — que já soma 21 gols sofridos em 17 partidas, uma média superior a um gol por jogo.
Foto: Matheus Lima/Vasco
Essa marca negativa reacende um padrão recorrente na carreira de Diniz: em todos os clubes que comandou na Série A, a defesa de suas equipes teve média acima de um gol sofrido por jogo. Confira:
Comparativo com campeões e rebaixados
Desde 2018, primeiro ano de Diniz na Série A, os times campeões sempre apresentaram desempenho defensivo superior. Abaixo, as médias de gols sofridos por jogo dos campeões e times do Z-4 nos últimos anos:
Campeões do Brasileirão:
Z-4 – Vários anos:Médias variando entre 1,2 e 2,1 gols sofridos por jogo, o que aproxima a atual média do Vasco de um desempenho típico de times ameaçados pelo rebaixamento.
Crise em campo, respaldo fora dele
A fase ruim é evidenciada pelo jejum: o Vasco não vence há sete partidas, sequência que só é superada por um período semelhante no início da trajetória de Diniz no São Paulo. Para piorar, o clube entrou na zona de rebaixamento após a vitória do Santos sobre o Juventude.
Além das estatísticas frias, os erros individuais vêm comprometendo ainda mais o sistema defensivo. Segundo dados do Gato Mestre, o Vasco é o time que mais sofreu gols originados por falhas da defesa no Brasileirão: sete ao todo, de forma isolada.
Apesar do cenário preocupante, Fernando Diniz segue respaldado pela diretoria, que acredita que o desempenho da equipe não tem sido condizente com os resultados negativos. Há confiança de que o trabalho pode evoluir.
Hora de virar a chave
Com o Brasileirão em segundo plano por alguns dias, o foco se volta agora para a Copa do Brasil. O Vasco enfrenta o CSA nesta quinta-feira (7), às 21h30, em São Januário, pelo jogo de volta das oitavas de final. No duelo de ida, em Maceió, o placar ficou zerado (0 a 0).
Foto: Matheus Lima/Vasco
A partida vale muito: a classificação para as quartas de final pode ser o respiro que Diniz e o elenco precisam em meio à turbulência.
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