Portal dos Dragões
·8 novembre 2024
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Tiago Silva, um fervoroso adepto do FC Porto, não consegue esconder o seu descontentamento após mais uma derrota dos dragões na Liga Europa. Desta vez, o desaire ocorreu em Roma, frente à Lazio. “Relativamente ao que foi o jogo e ao número de oportunidades criadas por ambas as equipas, o FC Porto não merecia sair derrotado, mas a verdade é que regressa de Roma com zero pontos devido a erros e por culpa própria”, começa por reconhecer o advogado do Porto, realçando que os golos do conjunto italiano foram marcados em momentos de compensação do primeiro e do segundo tempo.
“Uma equipa como o FC Porto não pode permitir mais um jogo em que perde pontos por golos sofridos no último lance da primeira parte e nos descontos”, enfatiza Tiago Silva, criticando a falta de atitude com que a formação de Vítor Bruno aborda os lances de bola parada.
“A equipa não pode defender em lances de bola parada, parecendo mais preocupada em impedir os adversários de chegarem à bola do que em atacá-la”, afirma, apontando várias alterações que gostaria de ver implementadas pelo treinador dos dragões.
“A equipa precisa de ser mais agressiva sem a bola e de ter uma melhor coordenação posicional, do ponto de vista defensivo. Não pode encolher-se quando o adversário procura o resultado, limitando-se a enviar a bola para a frente sem critério e a oferecer a posse ao adversário”, defende o cronista da revista ‘Sábado’, assegurando que estes foram os fatores que levaram ao desaire na partida de quinta-feira.
Apesar do desânimo manifestado, Tiago Silva rejeita cenários apocalípticos, como a hipótese de os dragões não se qualificarem para a fase seguinte da Liga Europa. Neste momento, os dragões encontram-se na 22.ª posição, com apenas 4 pontos.
“Não creio que esse cenário se coloque, uma vez que os adversários que se seguem estão perfeitamente ao alcance de um FC Porto… normal. Seria preocupante se não conseguíssemos sequer o playoff”, argumenta o jurista, que não culpa Diogo Costa pelo primeiro golo da Lazio. O guarda-redes azul e branco foi alvo de muitas críticas por esse lance.
“O principal erro nesse momento foi a equipa ter abdicado de atacar a bola, preocupando-se apenas com o que o adversário poderia fazer na marcação”, considera o associado dos dragões, rejeitando, antes de concluir, que os dois golos sofridos em períodos de compensação se devessem à juventude e à falta de experiência do plantel azul e branco.
“Os golos resultam mais de erros individuais e coletivos. A equipa não pode expor-se tanto ao erro, recuando as linhas e quase abdicar de gerir o jogo com a bola”, finaliza o jurista portuense.
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