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·15 luglio 2025
Sporting exige justiça? A Taça está manchada e eles sabem

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·15 luglio 2025
O clube que controla por completo o futebol português – com mãos na Liga Portugal, na Federação e no Conselho de Arbitragem – vem agora clamar por imparcialidade. Sim, o mesmo clube cujo jogador agrediu barbaramente um colega de profissão numa final. O mesmo clube cujos atletas reincidiram em linguagem ofensiva, ao ponto de a estampar numa camisola com orgulho.
Para esta agremiação, tudo se resolve com uma esponja, uma operação de cosmética e silêncio cúmplice. Ao jeito do “outro senhor que lá vai”… A tal “verdade desportiva” que tanto apregoam só existe quando os favorece. Quando toca aos outros, pedem transparência. Quando é com eles, exigem esquecimento.
Na Premier League, comportamentos destes dariam lugar a sanções duras, castigos sérios e condenações públicas. Mas cá, para o Sporting Clube de Portugal – que vive convencido de que está acima da lei e da crítica – tudo é “injusto” e “exagerado”. Como se agredir fosse normal. Como se insultar fosse folclore.
Estamos a falar de um clube que pediu para jogar fora nas primeiras jornadas, só para beneficiar de mais jogos em casa após as partidas da Liga dos Campeões. Resultado? O Benfica teve mais deslocações num período crítico da época. Coincidência? Claro que não.
Um clube com uma Taça de Portugal manchada por um erro de arbitragem brutal, reconhecido pelo próprio Conselho de Disciplina – mas que, convenientemente, já saiu da agenda mediática com a ajuda da imprensa amiga e dos “fontanários” do costume.
Um clube que agora tenta baralhar a narrativa, misturando o passado da anterior direção da FPF com o presente que tanto o favorece. E fá-lo no preciso momento em que a Federação recusa o pedido de adiamento da Supertaça, alegando o número elevado de jogos… do Benfica.
Um clube que tem sido beneficiado de forma constante, que ganha troféus envoltos em polémica, e ainda assim vem comparar castigos do passado, exigindo tratamento igual… para situações incomparáveis. Têm a Taça no bolso e ainda querem castigos reduzidos.
São um clube do circo. E ainda se dão ao luxo de querer fazer os seus adeptos rir dos outros palhaços que competem na mesma liga.
É este o futebol português moderno? Um campeonato sem regras claras, sem coragem institucional e sem vergonha?
A verdade desportiva está a ser rasgada. E os que mais a invocam são, curiosamente, os primeiros a pisá-la.
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