Roger Machado reconhece momento ruim do Inter e garante: “As instabilidades acontecem, mas vai passar” | OneFootball

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·4 agosto 2025

Roger Machado reconhece momento ruim do Inter e garante: “As instabilidades acontecem, mas vai passar”

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A fala de Roger Machado revela um cenário típico de pressão em clubes grandes durante momentos de instabilidade. O técnico demonstra consciência da responsabilidade que carrega, mas também tenta dividir o peso com o grupo, buscando um senso de coletividade na busca por soluções. Essa tentativa de blindar o elenco e, ao mesmo tempo, assumir a liderança nas decisões — como a mudança tática contra o São Paulo — é comum em treinadores experientes que tentam manter o controle do vestiário.


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O fato de ter sido vaiado na divulgação da escalação mostra que parte da torcida já perdeu a confiança nas decisões técnicas, o que adiciona ainda mais tensão ao jogo de volta contra o Fluminense no Maracanã. Se houver uma eliminação na Copa do Brasil, a situação pode se tornar insustentável.

No entanto, o tom de Roger é de alguém que ainda acredita no seu trabalho e sente respaldo interno — o “prestigiado” que ele menciona pode vir da diretoria ou dos líderes do elenco. O jogo de quarta-feira será, portanto, decisivo não só para o futuro do Inter na competição, mas talvez para o próprio cargo do treinador.

Assim como você vê meu nome ser vaiado, viu ser gritado na final do Gaúcho. Nos maus momentos, o torcedor, com todo direito da paixão, vai se manifestar. Vaiando time, pedindo a saída do treinador. São 34 anos no futebol, foi o que falei no vestiário, não é a primeira vez que passo por esses momentos. Nas instabilidades o torcedor quer mudanças. Eu me sinto extremamente prestigiado, trabalhando muito, buscando soluções, faz parte das minhas atribuições. Vou estar sempre motivado e buscar soluções para que o torcedor volte a ovacionar a gente, como em outros momentos. As instabilidades acontecem. Está demorando, mas vai passar – comentou Roger.

A permanência de qualquer treinador depende de vitórias. E eliminações acarretam prejuízos. Me sinto prestigiado, as conversas são quase diárias, reuniões frequentes sobre planejamento, sobre divisão de responsabilidades. A do treinador como comandante, da direção, dos atletas. Foi um pouco do que foi conversado. Para que a gente não pese só na figura do treinador as questões todas do campo. Todos os problemas começam e terminam no campo. Vamos passar desta fase que é maior do que gostaríamos. Me sinto motivado, mas os resultados que determinam – completou.

Roger reconheceu que a baixa presença de torcedores no Beira-Rio e as críticas recebidas refletem a fase difícil vivida pela equipe dentro de campo. Apenas 11.414 pessoas compareceram ao estádio na derrota para o São Paulo. Segundo ele, é sua responsabilidade reconquistar a confiança da torcida colorada. A entrevista teve um tom crítico, mas o técnico manteve a serenidade, apesar de ter respondido a algumas perguntas de forma mais direta em certos momentos.

Já tiveram horários parecidos que o torcedor nos prestigiou. É o mau momento que afasta o torcedor. O torcedor quando se reconheceu no campo em outros momentos veio em grande número e nos apoiou. O que prometemos é seguir buscando alternativas para que volte a encher o estádio. Jamais vou me acomodar das minhas responsabilidades, do torcedor voltar a sentir confiança no time e voltar a nos apoiar – reconheceu.

A mudança no esquema colorado, que atuou em um 3-5-2 contra o São Paulo, foi por conta do adversário, que joga assim, mas também como um teste para buscar uma melhora. Roger não descartou que use a formação no jogo com o Fluminense, na quarta, pela Copa do Brasil.

A motivação de colocar uma estrutura diferente foi em função do adversário, que joga com três zagueiros, mas também proporcionar a entrada de dois atacantes, buscando tentar solucionar nossa baixa efetividade ofensiva. Pode ser repetido ou não dependendo de como eu posso ajeitar as peças – finalizou.

Com a derrota, o Inter ficou na 13ª colocação, com 21 pontos. O próximo compromisso é na quarta, contra o Fluminense, e depois vem o duelo com o Red Bull Bragantino, às 18h30 de sábado.

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