Leonino
·20 marzo 2025
Quenda vai para Inglaterra, mas ouve conselho de ex Sporting: "Saber inglês é fundamental"

In partnership with
Yahoo sportsLeonino
·20 marzo 2025
Geovany Quenda já foi oficializado pelo Chelsea, mas fica no Sporting e só vai rumar ao emblema londrino apenas na temporada desportiva de 2026/2027
|
Geovany Quenda já foi oficializado pelo Chelsea, mas vai rumar ao emblema londrino apenas na temporada desportiva de 2026/2027. Fernando Nélson, antigo jogador do Clube de Alvalade, deixou alguns avisos ao pupilo de Rui Borges e aconselha o futebolista a aprender inglês até à mudança definitiva para terras de Sua Majestade.
"O Quenda vai passar por uma mudança que não é radical, mas será muito grande a nível social, cultural e desportivo. Eu passei por isso há 30 anos e sei que houve uma evolução a todos os níveis, mas há coisas que não mudam e o Geovany terá de ter algumas coisas em atenção", começou por dizer o ex-jogador ao jornal Record.
O ex-leão elogia a vontade do craque leonino em aperfeiçoar o domínio da língua: "Saber inglês é fundamental e a mim ajudou-me muito. Quando assinei pelo Aston Villa já tinha nove anos de prática na escola e isso foi fundamental. Recordo que na minha época estava lá o Milosevic, um grande avançado sérvio que mesmo no segundo ano falava mal e isso impediu-o de integrar-se a nível social, estava sempre triste. Como era muito introvertido, o seu rendimento ressentiu-se", lembrou.
O antigo defesa garantiu que o apoio fundamental foi fundamental durante o tempo em que jogou em Birmingham: "Já estava casado e a minha mulher foi um apoio fundamental mesmo na integração social. Estou certo que nos primeiros tempos o Geovany terá essa dificuldade pois passou muitos anos na Academia. Antes de ingressar no Aston Villa, deixei o Salgueiros para jogar no Sporting quando ainda era muito jovem e isso depois ajudou-me quando fui para a Premier League", acrescenta
Nélson deixa um aviso ao internacional sub-21 português: "Aprenda a conduzir à direita. Recordo-me que nos primeiros tempos olhava sempre para o lado errado nos cruzamentos e estive perto de ter um acidente muito grave em que era o culpado. Desde aí não voltei a enganar-me e, quando voltava a Portugal, estava alguns segundos a pensar a forma correta de conduzir nos cruzamentos e nas rotundas", completou.