Penálti claro ignorado no Sporting-Arouca aos 3 minutos | OneFootball

Logo aos 3 minutos, o Sporting começou a ser empurrado… mas não para trás. O empurrão foi claro, dentro da sua área, de Fresneda a Dylan Nandín. Duas mãos nas costas, queda inevitável e um penalti evidente que o VAR de Rui Caeiro preferiu ignorar. Nas repetições, só minutos depois, percebeu-se o óbvio: penalti por assinalar. Mas os jornais, pintados a verde, acharam por bem escrever que não havia nada. Até se arranja lata para negar imagens.

Curiosamente, o único a assumir a verdade foi um ex-árbitro e… antigo funcionário do Sporting, que não hesitou: “Penálti por assinalar!”

“3′ Há uma queda na área dos leões, num lance cujas repetições só foram dadas alguns minutos depois. Nas imagens mostradas pela câmara por trás da baliza, fica evidente que Fresneda, com ambas as mãos nas costas de Dylan Nandín, o empurra de forma clara, levando à queda do jogador arouquense, que ficou fora do lance em virtude da infração. É certo que, ao sentir as mãos nas costas, Nandim exponenciou a queda, tal como fazem todos os jogadores nestas circunstâncias, mas isso não invalidou a existência da infracão. Faltou VAR neste lance e, embora perceba que não se queiram imiscuir em situações de contactos, este lance é mais do que isso, trata-se de um empurrão e com consequência. Реnálti por assinalar!”

No jogo do Benfica, não houve contemplações: 37 faltas, 44 minutos de tempo útil e um penalti claro por assinalar. Em Alvalade, pelo contrário, o critério foi outro: penálti aos 3 minutos ignorado, vermelho “exagerado” (dito até por comentadores sportinguistas) e apenas 13 faltas assinaladas, com 61 minutos de jogo corrido.

Hoje, segue-se o FC Porto, com o “dono disto tudo” na arbitragem. O padrão é evidente e repete-se jornada após jornada.

Assim vai o Tugão: um campeonato onde a verdade desportiva depende sempre da cor da camisola.