Payet se afasta para tratar assuntos pessoais e pode deixar o Vasco após fim do contrato | OneFootball

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Dimitri Payet, de 38 anos, tem contrato com o Vasco da Gama até o final do próximo mês, mas seu futuro no clube ainda é incerto. Neste fim de semana, o francês foi autorizado a viajar para a França para resolver questões pessoais, enquanto aguarda definições sobre sua permanência.

Com um dos salários mais altos do elenco, o veterano meia representa um custo significativo para o clube, o que gera dúvidas internas sobre a possibilidade de renovação. A decisão final deve levar em conta tanto o desempenho em campo quanto o impacto financeiro.

O técnico Fernando Diniz já teceu elogios públicos a Payet, destacando sua qualidade técnica e experiência, e afirmou ter interesse em contar com o francês na sequência da temporada. No entanto, a permanência do meia dependerá de uma decisão conjunta entre a diretoria vascaína e o próprio jogador. Fatores como o alto custo salarial, o planejamento para o restante do ano e o comprometimento do atleta serão determinantes para definir se ele continuará vestindo a camisa do Vasco.

No momento, a tendência é que a diretoria do Vasco opte por não renovar o contrato com o camisa 10. No início do ano, chegaram a acontecer conversas entre o clube e o estafe do jogador visando uma possível extensão do vínculo, mas as negociações perderam força com o passar do tempo. O desempenho abaixo das expectativas dentro de campo e o elevado custo para mantê-lo – cerca de R$ 1,5 milhão mensais – pesaram contra a continuidade do francês em São Januário. A decisão final deve ser tomada nas próximas semanas.

Fora das quatro linhas, Payet também enfrenta problemas na esfera judicial. O meia francês está sendo investigado por supostos atos de violência física, moral, psicológica e sexual. A denúncia foi feita pela advogada catarinense Larissa Natalya Ferrari, de 28 anos, que afirma ter mantido um relacionamento extraconjugal com o jogador entre setembro de 2024 e março deste ano. A advogada registrou boletins de ocorrência nas polícias civis do Rio de Janeiro e do Paraná, além de solicitar uma medida protetiva contra o atleta. Payet prestou depoimento às autoridades no dia 16 de abril, ocasião em que negou todas as acusações.

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