Paulistão pode ser menor, acena CBF | OneFootball

O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, falou publicamente nesta segunda-feira (16 de setembro) sobre as possíveis mudanças no calendário brasileiro para 2025. Assim, o dirigente não descartou uma possível diminuição dos estaduais.

Há um importante movimento no futebol brasileiro visando aliviar o calendário dos principais clubes do país, que disputam um maior número de competições. A Comissão Nacional de Clubes (CNC) encabeçou o projeto de diminuir a quantidade de jogos dos campeonatos paulista, carioca e gaúcho.

Assim, Ednaldo Rodrigues afirmou não haver “problema nenhum” na redução, e prometeu ouvir a CNC. Contudo, alertou que a mudança dependerá de um acordo com as federações estaduais responsáveis.

Apesar da CBF ter a prerrogativa exclusiva de montar o calendário, os clubes devem se alinhar com as entidades estaduais.. Vale lembrar que apenas São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul possuem ainda 16 datas em seus campeonatos, enquanto as outras já fazem em 12.

O Palmeiras é um dos clubes que concorda e incentiva a mudança, já que o desinchaço do calendário é um ponto muito batido por Abel Ferreira. O que pode atrapalhar esta negociação é que para o ano que vem os contratos já estão assinados, e com certeza haverá uma resistência devido ao lado financeiro de diminuir as datas.

Além dos estaduais, os principais clubes contam com 38 datas no Brasileirão, até 14 da Copa do Brasil, até 17 da Libertadores, além das datas FIFA que paralisam os campeonatos.

Vale lembrar ainda que no ano que vem terá o Super Mundial, e nos três anos posteriores haverá Copa do Mundo, Copa América e Copa Feminina no meio do ano, o que inchará o calendário.

“Se os clubes propuserem às federações, não há problema nenhum em reduzir para 12 datas (…) Não interfiro no trabalho da comissão. Vamos ouvir os clubes. Eles disseram que tÊm uma proposta, marquei então ´para o Departamento de competições se reunir com eles para mostrar o que é possível fazer,” disse Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF.