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·29 settembre 2024

Palmeiras x Galo: coletiva com Lucas Gonçalves

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Pergunta: Lucas, boa noite. Queria que você fizesse uma análise do jogo do Galo. Gostou mais do 2º tempo do que o 1º? E a escolha de vários titulares hoje, com jogo de Copa do Brasil na quarta…

Lucas Gonçalves: “Sabíamos que seria jogo difícil, jogar contra o Palmeiras aqui, depois de uma situação de muito esforço na Copa Libertadores. E mobilizar todos os jogadores contra um time que está disputando o título do Brasileiro. Um jogo muito duro. Acredito que deixamos a desejar no primeiro tempo, no que diz respeito a ter mais a posse de bola, que é a característica dessa equipe. Estávamos apressando um pouco, nesse sentido. Algumas situações que poderiam ter sido criadas, principalmente no lado esquerdo, com o Junior Alonso podendo conduzir um pouco mais, carregando a bola para criar situações nos encaixes do time do Palmeiras, porque o Raphael Veiga acabava marcando muito mais o Alan Franco, abrindo a chance de o Junior conduzir, com possibilidade de passe direto no Hulk, no Deyverson, e também movimentos com o Igor Gomes. Acabamos nos apressando nisso e não conseguindo conduzir o jogo nessa situação”.


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“Veio o intervalo e conseguimos corrigir. Acredito que o time melhorou bastante na segunda etapa, criou situações de gol e veio o empate. O jogo ficou mais na transição, e o time teve a chance de fazer o segundo gol. Porém, sofremos o segundo pênalti e a derrota. Agora, é levantar a cabeça o mais rápido possível, já temos uma decisão na quarta-feira, que é importantíssimo para nós. Isso que vem acontecendo para o clube – decisão atrás de decisão, sem tempo de lamentar. É corrigir o que precisa ser corrigido para a próxima partida”.

Pergunta: Uma partida atrás da outra, como lidar com aspectos físicos e psicológicos? O jogo contra o Fluminense foi bastante desgastante. Como lidar com isso?

Lucas Gonçalves: “Em uma semana, teremos três decisões de três competições diferentes, sendo duas semifinais de copas, o que gera esforço grande, desgastes físicos e mentais de todo o grupo, mesmo que haja alguns jogadores atuando mais e outros menos. Reverter uma desvantagem de Libertadores gera muito desgaste. E ter que mobilizar todo mundo a cada três, quatro dias. Ainda mais nessa época do ano. Por isso, temos que valorizar o elenco, por isso o grupo é tão forte e o Milito tem confiança total em todos. Ele levanta muito isso, e é muito bom na questão mental, de manter o mesmo comportamento, independentemente do que está valendo. É um trabalho difícil de se fazer, mas ele tem muita competência, e por isso ele está disputando as três competições”

Pergunta: O esquema de três zagueiros pode ser defensivo e ofensivo. Hoje, esse 3-5-2 foi para ser defensivo, já que o Palmeiras era o time mandante, de qualidade, brigando pelo Brasileiro? Você poderia comentar sobre o Scarpa ter reclamado de ter sido substituído?

Lucas Gonçalves: “Começando pela segunda pergunta, eu não vi isso e não posso comentar. Em relação aos três zagueiros, o que se busca é uma equipe equilibrada. Não iria muito por esse caminho de que é um esquema só para se defender ou atacar. Obviamente, as características de jogo do Milito é sempre ofensivo. Mas ele sempre busca equilibrar a equipe para não sofrer gols, ter a bola é uma maneira de se defender. Quando perder a bola, buscá-la o mais rápido possível no campo do adversário, sem dar espaços. Às vezes as coisas não acontecem da forma que a gente quer, temos um adversário com ideias e estratégias do outro lado”.

Pergunta: Senti que o Galo estava afobado na saída de bola no segundo tempo. Isso é algo a ser corrigido?

Lucas Gonçalves: “Até pelo volume de saída de bola, a gente busca sempre ter a aproximação, passe curto, ter paciência. É um ajuste fino, podemos correr um risco maior. Mas são erros calculados dentro desse volume. Você corre o risco, mas, por outro lado, cria-se mais chances de entrar no campo do adversário para ter situações de gol. São situações que podem acontecer, não vejo problema nisso. Correção teremos de todas as formas, em todas as fases do jogo”.

Pergunta: Queria que você explicasse a ideia do Milito de colocar quase todos os titulares. A ideia é buscar o resultado com o que tinha de melhor? A saída do Scarpa foi pro conta do jogo?

Lucas Gonçalves: “Por conta do jogo, estávamos focados aqui no jogo, com a chance de vencer. E, depois, pensamento em enfrentar o Vasco na quarta-feira. Cada caso é um caso na hora de montar a equipe, existe um trabalho multidisciplinar, controle de carga, tem as características do adversário. Não tem só um motivo para se escolher essa equipe ou outra. Como eu disse, o Milito tem confiança muito grande no grupo, vocês têm visto isso na prática, enfrentamos o Bragantino com equipe totalmente diferente, tivemos excelente resultado. A equipe se modificou e conseguimos vencer na Libertadores diante do Fluminense. Hoje, tivemos chances de vencer a partida. Muitos aspectos são levados em consideração na escolha dos 11 iniciais”.

Pergunta: No jogo de quarta-feira, o Galo não pode contar com Deyverson e Fausto Vera. Existe chance de Otávio voltar? E o Lyanco, preocupa?

Lucas Gonçalves: “São casos diferentes, existem dias para avaliação. Estamos vendo evolução no dia a dia com o Otávio. Tomara que possamos contar com eles, sim, são grandes jogadores. Faltam alguns dias para termos certeza. A gente espera, quanto mais jogadores estiverem à disposição, melhor para o Galo”.

Foto: Paulo Henrique França/Galo

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