Os pontos positivos e negativos do primeiro jogo do Inter na temporada

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JB Filho Repórter

·17 gennaio 2025

Os pontos positivos e negativos do primeiro jogo do Inter na temporada

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A derrota é o menos importante nessa avaliação. É preciso reconhecer que foi um grande evento, para 43 mil pessoas, que gerou receita de R$ 1,5 milhão de bilheteria (tira aqui os custos de abrir o estádio e o lucro será dividido entre os dois times, vai dar uns R$ 500 mil para cada, eu estimo). E ainda tem mais a grava da venda de placas de publicidade e tudo mais. Só que o mais interessante ainda é o evento. É bem diferente do que estamos acostumados. Baita lance.
Depois, mesmo com a derrota, temos que pontuar que é a primeira movimentação de um time que tá treinando há 10 dias somente. Isso faz muita diferença.
No primeiro tempo, o Inter teve muito mais posse de bola e marcou bem avançado, lá no campo de ataque. Isso parece ser uma tendência que o Roger irá manter na temporada. Acredito que marcar sob pressão vai ser tendência.
E eu gosto disso, tá? Mas não posso deixar de ver que foram muitos os contra-ataques dos mexicanos. Pode ser pela perna pesada, é verdade, porém, não foi só por isso. Existe um ajuste de movimentação ali. Roger precisa ajustar porque Rômulo, Clayton Sampaio e Braian Aguirre sofreram na correria. O combo perna pesada com ajustes precisa ser olhado.
Roger apostou em Borré na ponta-direita, com Valencia no comando de ataque. Não sou o maior fã disso. Afinal, o Borré fica mega distante do gol. Não vejo problemas em atuar com os dois, mas tentaria deixar o Borré não tão aberto, isolado.
E o Valencia seguiu perdendo gols. O ponto positivo é que está ligado, tá querendo. Tem é que fazer os gols. Ele se coloca em posição de marcar, tem é que finalizar corretamente. É o ponto fraco dele no momento.
Enfim, é fato que o Inter foi super bem na primeira meia hora de partida. Com posse de bola e chegada no ataque.
Tudo muda no 1 x 0. E ele aconteceu quando o México inverte a bola da esquerda para a direita (defensiva) e o time demorou para se ajustar. Isso fez o Thiago Maia e Rômulo passarem correndo pelo adversário e deixarem um cara deles finalizar na grande área. Gol.
O 2 x 0 acontece no finalzinho do primeiro tempo. Uma bola espichada nas costas do Braian com o Rômulo. Falha de cobertura.
O segundo tempo foi cheio de novidades. Vários guris da base, o Vitinho e tudo mais. Não tem muito como avaliar. No segundo tempo, ficou o verdadeiro jogo de começo de ano, para movimentação dos caras, para os guris perderem o nervosismo da primeira vez e tudo mais.
Individualmente, o goleiro Anthoni aproveitou a oportunidade. Salvou cara a cara e foi muito bem de novo. Se consolida como reserva imediato do Rochet.
Wesley também foi protagonista no primeiro tempo. As jogadas pela esquerda dele seguem iguais.
O Brain Aguirre foi melhor na lateral-esquerda do que na direita. Talvez até pela parceria com Wesley.
Thiago Maia voltou a ser o volante/meia que ajudava na construção tal qual ano passado. Ele fez 2×1, fez passe mais longo. Gostei dele. Se jogar Fernando e Alan Patrick no meio, a força física do Thiago Maia é surreal de tão fundamental.
Clayton Sampaio não conseguiu se destacar. Perdeu na velocidade, perdeu tempo de bola e perdeu a chance de começar o ano dando tranquilidade, já que existe vaga na defesa. Hoje, não tem nenhum indicativo que seja ele o zagueiro que o Vitão precisa. Aliás, no momento, ninguém faz isso. É o grande problema a resolver neste time. Sem contratar, tá difícil achar um cenário.
Enfim, como falei, nada que vá assustar. É só a primeira movimentação do ano. E o evento, pra mim, foi o mais bacana de tudo.