Operação Pretoriano: juíza dá como provada a criação de um plano elaborado por Fernando e Sandra Madureira | OneFootball

Durante a leitura do acórdão, a juíza confirmou a existência de um plano prévio que visava influenciar a Assembleia Geral de novembro de 2023. Os indivíduos identificados como os principais responsáveis por este plano são Fernando Madureira e Sandra Madureira. Esta fase inicial do acórdão poderá resultar numa condenação.

Várias das acusações do Ministério Público foram consideradas como provadas, incluindo: o roubo e a distribuição de pulseiras, por Fernando Madureira e Hugo Polaco; a coação de sócios, incluindo mulheres, por Sandra Madureira; e a tentativa de assegurar que Pinto da Costa se mantivesse à frente do FC Porto, dificultando o percurso do então candidato André Villas-Boas; entre outras acusações. A juíza revelou que o acórdão possui mais de 200 páginas, por isso será apresentado apenas um resumo, incluindo textos de várias mensagens de Whatsapp e testemunhos de coação da Assembleia Geral. Até agora, não foram feitas referências a Fernando Saul e José Dias, pelo menos no que diz respeito a qualquer crime relacionado com o plano geral.

Desde o início do julgamento a 17 de março, os réus estão a poucos passos da conclusão do processo, que se estende por quatro meses e meio. É relevante lembrar que os eventos em questão estão ligados à Assembleia Geral Extraordinária do FC Porto, que teve lugar a 13 de novembro de 2023.