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·15 agosto 2025

O dilema de Flick: Barça aposta no velho, Madrid gasta como nunca

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Com a temporada da LaLiga prestes a começar, a rivalidade entre Barcelona e Real Madrid se apresenta renovada, embora o cenário seja marcado por dinâmicas bastante distintas entre os gigantes, segundo informações do AS e Mundo Deportivo.

O Barcelona inicia sua caminhada com o elenco praticamente inalterado em relação à campanha dominante do ano anterior. A maior novidade entre os nomes disponíveis é Marcus Rashford, que chegou por empréstimo, mas até o momento, enfrenta entraves burocráticos para ser registrado. Enquanto isso, jogadores como Lewandowski, Gavi, Pedri, Lamine Yamal e Araujo formam a espinha dorsal mantida por Hansi Flick, evidenciando uma aposta no coletivo já entrosado.


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Entretanto, obstáculos financeiros continuam ditando o ritmo dos catalães no mercado. As limitações do fair play da LaLiga restringiram a abertura de espaço na folha salarial, cenário agravado por questões como a ausência prolongada de ter Stegen. A lesão do goleiro permitiu ao Barcelona inscrever Joan Garcia, recém-chegado do Espanyol, para suprir a meta, mas não flexibilizou o suficiente para inscrever reforços em outras posições. Rashford continua dependente da liberação final de recursos e aprovação de documentações de aval, procedimento que, segundo o AS, envolve cifras próximas a sete milhões de euros e depende de receitas extraordinárias, como acordos comerciais e a venda de lugares VIP no estádio.

A situação cria preocupação extra para Flick, pois além de não ter Rashford, o treinador também não poderá contar com Robert Lewandowski na estreia contra o Mallorca, devido a um desconforto muscular diagnosticado no bíceps femoral da coxa esquerda. Sem o artilheiro, Ferran Torres surge como a única opção natural para o comando de ataque, já que outros reforços – como Wojciech Szczesny e Gerard Martín – também aguardam regularização.

Enquanto o Barça trabalha para adequar seu elenco às exigências administrativas, o Real Madrid, agora sob o comando de Xabi Alonso, optou por uma abordagem agressiva no mercado, investindo pesadamente em atletas como Mastantuono, Huijsen e Carreras. O clube merengue liderou o ranking de gastos na janela, alocando 178 milhões de euros em reforços, enquanto o Barcelona se manteve contido, inclusive gastando menos do que Betis e Villarreal.

Por outro lado, a estratégia do Barcelona tem um componente de continuidade: apesar de todas as dificuldades fora de campo, o clube preserva a estrutura vencedora da última temporada e alimenta esperanças de competição forte, principalmente apoiado na ascensão de talentos jovens como Lamine Yamal. A estreia ocorre em meio a um histórico recente positivo: o clube conquistou nove vitórias nas últimas dez estreias de LaLiga, mas terá que lidar com incertezas inéditas quanto à disponibilidade de seu elenco completo.

Fontes: AS, Mundo Deportivo, Foot Mercato.

Photo by Alex Caparros/Getty Images

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