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·5 febbraio 2025

Malen, Rashford e Asensio buscam se reinventar no Aston Villa

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Uma das equipes que mais mexeu em seu elenco na janela de transferências de inverno foi o Aston Villa. Os ingleses sentiram a perda de Jhon Durán, que foi a transação mais cara ao se mudar para a Arábia Saudita, e correram atrás de três nomes conhecidos para o ataque: Marco Asensio, Donyell Malen e Marcus Rashford.

Agora, cabe a Unai Emery, treinador do Villa, encaixar as peças para seguir com o destaque na temporada 24/25. O clube de Birmingham desbancou gigantes, como o Bayern München, para se classificar direto às oitavas de finais da Liga dos Campeões e quer confirmar sua vaga na zona de competições europeias na Premier League.


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Durán por Rashford?

No dia 31 de janeiro, a última sexta-feira, Jhon Durán foi anunciado como novo centroavante do Al Nassr. O colombiano de 21 anos era o artilheiro da equipe comandada por Unai Emery, com 12 gols em 29 jogos, e foi fazer companhia para Cristiano Ronaldo no clube saudita, na transação mais cara da janela: 77 milhões de euros.

O Villa, então, foi buscar três jogadores para somar qualidade ao setor ofensivo da equipe. O foco principal, porém, era substituir o colombiano, mas agregar força ao elenco também seria bom. Donnyel Malen custou 25 milhões de euros aos cofres britânicos enquanto Marcus Rashford e Marco Asensio chegaram emprestados de Manchester United e Paris SG, nessa ordem.

Quem seria a substituição natural ao colombiano é Rashford. O inglês assumiu a camisa 9 e, dentre os três reforços, é o mais familiarizado a atuar na função. Canhoto, Durán é conhecido pelo chute forte, pela força física e pelo bom posicionamento. O que diverge de Rashford, por mais que eles compartilhem semelhanças.

Diferentemente de Durán, Rashford busca mais o jogo pelas pontas, enquanto o colombiano, apesar de se movimentar, prefere atuar centralizado. O esquema tático de Unai Emery, conhecido pela troca de posições e pela busca por espaço no último terço do campo, pode agradecer à chegada de Rashford.

Reposições nas pontas

Asensio e Malen chegam para beliscar a titularidade com Unai Emery. Enquanto Malen pode substituir Leon Bailey, que tenta repetir o grande destaque da última temporada como válvula de escape pelo lado direito, Asensio terá que comer poeira para sacar a sensação Morgan Rogers ou o "cria de casa" Jacob Ramsey da escalação inicial.

Malen e Bailey são jogadores similares dentro de campo. São rápidos, habilidosos e especialistas em buscar espaços quando a defesa adversária está bem armada. Eles recuam, buscam a bola e, sem medo, partem para cima com seus dribles em curto espaço. Apesar de atuar pela direita na maioria das oportunidades, Malen é polivalente e atua como centroavante. Quem sabe seja outra opção à Ollie Watkins e Rashford.

Quando surgiu no Bayer Leverkusen, Bailey era um verdadeiro ponta espetado que constantemente invadia a área para marcar. Na Inglaterra, porém, ele atua mais recuado e contribui mais com assistências. Mas isso não faz com que suas participações diretas caiam: em 23/24 por exemplo, foram 14 gols e 13 assistências ao ponta. Essa adaptação pode acontecer com Malen também.

Asensio chega para fazer sombra a Morgan Rogers, meia ofensivo, e Jacob Ramsey, ponta esquerda. Rogers vive excelente fase na temporada atual: depois de atuações modestas em 23/24, o meia inglês de 22 anos tem dez gols e cinco assistências em 32 jogos até aqui. Para Emery, Rogers é titular absoluto nos Villans.

Ramsey é outro que se destaca, mas está um patamar abaixo de Rogers. Atuando pela ponta esquerda, Ramsey tem menos participações diretas em gol. Assim como Asensio, o inglês atua principalmente pelas pontas e participa das criações, mas também conclui as jogadas. Ambos também têm liberdade de posição e flutuam pela faixa central.

E o espanhol cria do Real Madrid chega exatamente para fazer frente aos ingleses, mas Ramsey hoje é mais ameaçado. Com função muito similar, ambos compartilham as mesmas características: a qualidade indiscutível com a bola nos pés e o fato de retornar para construir a jogada junto dos companheiros de meio campo.

A decisão, agora, fica a Unai Emery. A escolha parece ser entre a juventude e a experiência, mas não é tão simples assim. O foco é manter o ritmo da temporada e as peças de qualidade chegam para ajudar nesse objetivo.

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