Zerozero
·3 agosto 2025
Jovem nórdico entusiasma no retorno ao covil do Dragão

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·3 agosto 2025
Depois de uma primeira partida aberta ao público nesta pré-temporada, o FC Porto regressou a casa e apresentou-se aos sócios e adeptos diante do Atlético de Madrid, num jogo recheado de homenagens e reencontros.
Victor Froholdt e Gabri Veiga foram os atletas em maior evidência, tendo em conta esta segunda exibição realizada no Dragão, após a vitória diante do FC Twente por 2-1. Confira a análise completa realizada pelo zerozero.
Victor Froholdt: o grande pulmão do meio-campo portista e, este domingo, mostrou prova viva disso. Para lá do golo, ficam na retina os inúmeros duelos que travou, a visão de jogo e, igualmente, a inteligência que promove no setor. No fundo, o campeonato português não se livra de «Victor's».
Gabri Veiga: depois da expulsão frente ao FC Twente no primeiro jogo aberto ao público, Gabri Veiga acabou por se redimir nesta segunda oportunidade no Estádio do Dragão. Criativo, com capacidade de abrir espaço e encontrar jogo - mas também dar jogo aos colegas -, acabou por ser fundamental no tempo em que esteve em campo.
Zé Pedro: acabou por ser vítima do momento. Entra a jogo no decorrer da segunda parte e é remetido para a lateral. Não conseguiu demonstrar grande segurança ou algo para lá de um ligeiro nervosismo. Ficou completamente apagado.
Alberto Costa: não teve muito protagonismo, mas, nos momentos certos, soube aparecer. Não teve um real trabalho defensivo perante um Atlético de Madrid muito pouco pressionante, mas conseguiu mostrar presença quando chamado à ação.
Jan Bednarek: é o verdadeiro sinónimo de muralha e pode o FC Porto ter encontrado no polaco uma figura de referência. A defesa homem-a-homem que colocou frente a Alexander Sorloth foi crucial para travar o jogo direto colchonero e, para além disso, a maturidade que demonstrou a comandar a linha defensiva portista é um fator fundamental que Farioli certamente levará para a temporada.
Borja Sainz: desequilibrador, uma dor de cabeça para os adversários e uma possível caixinha de surpresas. O espanhol teve rasgos de criatividade ofensivos que fizeram tremer a defesa do Atlético de Madrid. Por vezes, poderia ter definido melhor, mas deixou marca.
Dominik Prpic: entrou no decorrer da segunda parte e, em mais de meia hora, voltou a demonstrar segurança na zona central da defesa. O jovem croata ainda tem notória margem de evolução, mas já demonstra capacidade de real alto nível.