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·29 giugno 2025
José Boto detalha especulações e revela bastidor sobre Rossi e Arrascaeta

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·29 giugno 2025
O elenco do Flamengo chama atenção, e a cobiça exterior é frequente. Dois jogadores que apareceram especulados para deixar o clube recentemente foram Rossi e Arrascaeta, mas suas saídas são muitos difíceis de serem consumadas.
Rossi apareceu ligado ao time italiano da Udinese, enquanto Arrascaeta teria chamado atenção do Cruz Azul, do México. Mas José Boto, ao falar sobre o assunto, minimizou as especulações.
Isso porque o diretor explica, ao 'ge', que os clubes procurarem os empresários dos jogadores não é o mesmo que procurar o Flamengo.
"Temos que diferenciar duas coisas. Uma coisa são os agentes: 'Ah, falaram comigo do clube tal'. Outra coisa são os clubes, e a maior parte dos clubes europeus sabem quem eu sou, têm meu número de telefone, e se há uma coisa concreta vão ligar a mim, não a mais ninguém. Agora, uma conversa, como jogador é como pessoa, isso pode ter acontecido com pessoas ao redor do jogador. Diretamente ao Flamengo não houve", afirma.
Apesar da primeira declaração, José Boto admitiu o contato dos mexicanos por Arrascaeta. No entanto, ele afirma que a ideia do clube é não vender nenhum jogador. Muito menos o craque do Flamengo.
"Para ser verdadeiro, houve realmente um contato do Cruz Azul, através de seu diretor esportivo, (Ivan) Alonso, que me ligou, conversamos um pouco e ficou de falar comigo depois do Mundial. Eu disse que tinha que pagar a cláusula, que é bastante grande (risos). Não temos nenhum interesse em vender. Aliás, não temos de nenhum jogador. Tanto é que não abrimos negociações com ninguém. E não temos essa necessidade também (de vender), o que é bom", comenta.
José Boto também foi perguntado sobre a cobiça aumentar por conta da Copa do Mundo de Clubes. No entanto, o lusitano acredita que os clubes apenas aproveitam essas competições para avaliar os atletas que já eram monitorados, agora, jogando em um nível maior.
"É óbvio quando tu faz uma boa campanha numa competição que tem uma visibilidade grande, as pessoas têm ideia de que isso pode aumentar o interesse nos jogadores, sejam do Flamengo ou outro clube qualquer. Mas isso é uma área que conheço bem e sei que ninguém compra nenhum jogador por causa de um Mundial. O que pode acontecer num Mundial, numa final de Champions ou Mundial de seleções, é que clubes que estejam à espera de uma competição, onde os jogadores vão ser postos à prova num outro nível, para tomar a decisão se comprar", diz.
Isso acontecia quando o Benfica jogava a Champions League, por exemplo.
"Agora, comprar um jogador pelo que viram no Mundial, hoje em dia isso não acontece. Teria que ser um jogador que já está sendo monitorado. Eu trabalhei muitos anos no Benfica que era clube vendedor e sabíamos que seguiam alguns jogadores nossos e esperavam os jogos da Champions para ver como se portavam num patamar mais alto. Na cabeça de jornalistas: o cara fez dois gols no Mundial, agora vão os clubes todos nele. No futebol real isso não existe", conclui o português.
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