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·6 agosto 2025

John perde a oportunidade de ser maior do que Jefferson no Botafogo

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No último sábado (2), confabulando com meus desgastados botões enquanto caminhava por Niterói, lembrei, exultante, que o Botafogo contava com um dos melhores goleiros de sua história no elenco atual. Arrisquei, sem hesitar, a colocá-lo como o segundo do top-10 da posição no Mais Tradicional, atrás somente de Manga. Sou fanático por rankings, comparações e listas. John ganhou várias partidas para o Glorioso em 2024. Salvou o time inúmeras vezes e não deixou a equipe na mão naquela disputa por pênaltis, contra o São Paulo, no Morumbis, nas quartas de final da última Copa Libertadores. Seguro sem precisar ser espalhafatoso, o camisa 12 é o número 1 da era SAF do Alvinegro. Bate facilmente Gatito e Perri. Nível Seleção Brasileira.

Minutos após exaltá-lo no íntimo, leio que John pediu para deixar o Botafogo para jogar pelo West Ham (ING), nota publicada pela queridíssima Bárbara Mendonça, do “ge”. Quem segue o Glorioso usufrui de pouco tempo para desfrutar do momento, avaliei. Sim, o jogador tem o direito de seguir a carreira onde quiser, pensar no futuro da família e das gerações pelas quais será o responsável. Mas entendi, naquele momento, diante da imensidão do Oceano Atlântico, o porquê Jefferson é tão venerado pelo botafoguismo. Ele teve ofertas do exterior para deixar o Mais Tradicional. Contudo, decidiu permanecer no clube e disputar uma Série B.


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Jefferson tem um legado muito maior no Botafogo

Campeão brasileiro e da Libertadores após ser preterido por Santos, Internacional e Valladolid (ESP), John perdeu a chance de superar Jefferson, cuja imagem segue intacta, mesmo com apenas três títulos estaduais. Como keeper, escolheria o primeiro para o meu time. Meu saudoso avô ensinava que goleiro tem que pular em todas as bolas. Me irritava quando o ídolo ficava estático, apostando em um golpe de vista em alguns disparos. Jeff, aliás, foi vazado algumas vezes assim. No entanto, a minha preferência futebolística não pode apagar a sua representatividade para o Botafogo e o valor que o ex-goleiro tem para os escolhidos.

Em Bragança Paulista, nesta quarta-feira (6), pelas oitavas de final da Copa do Brasil, John não defenderá mais o arco alvinegro e seguirá para a Inglaterra, onde ficará mais distante da Copa do Mundo de 2026. No domingo (3), irreconhecível, o jogador entregou um gol para o Cruzeiro no 0-2. A última imagem do goleiro é o aplauso irônico para as tribunas do Colosso do Subúrbio ao receber as vaias do público alvinegro. O próprio keeper preferiu este fim ao seguir o legado de Manga, Wagner e Jefferson. Era nítido que sua cabeça estava na Premier League. A comissão técnica não deveria bancá-lo para o encontro com os mineiros.

A falta de uma despedida para John é algo que entristece. Mas “os jogadores vão e vêm”, como diz a canção. O manual das arquibancadas roga pelo desapego, principalmente nestes tempos em que os futebolistas ficam pouco tempo na casa.

*Esta coluna não reflete, necessariamente, a opinião do Jogada10.

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