Galo 2×1 Vasco: coletiva de imprensa com Milito | OneFootball

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·3 ottobre 2024

Galo 2×1 Vasco: coletiva de imprensa com Milito

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Pergunta: Queria que você falasse do Paulinho. Algumas pessoas pegam no pé dele, mas ele mostra sua importância nos grandes momentos. E ele tem jogado um pouco no sacrifício…

Gabriel Milito: “Sim, Paulinho é um jogador fundamental para nós, um dos mais importantes, sem dúvidas. Ele, quando tem que aparecer sua hierarquia… É um jogador de grande mentalidade, sempre cria situações de gols, marca gols. Além de gerar situações de gol e marcar gols, faz um trabalho muito importante na construção de jogo quando ele retrocede e combina com os volantes. Depois, é um jogador de grande mentalidade. Necessitamos disso. A razão para que ele não jogue no Brasileirão é porque tem um “golpe” desde muito tempo. Então, decidimos, junto com o DM e ele, preservá-lo no Brasileiro para que pudesse jogar nas Copas. Temos que cuidar dele, pela sua importância. E ele não poderia estar em todos os jogos. Tem que ter um tempo especial de recuperação”.


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Pergunta: Queria perguntar se, na ausência do Bernard, lesionado, você utilizou o Rubens. Foi para que o Paulinho fosse fazer o posicionamento do Bernard e ter dois alas, com Rubens e Arana se revezando. Essa foi a ideia?

Gabriel Milito: “Nós temos jogadores importantes lesionados, em reta final de recuperação. Deyverson e Fausto Vera não podem jogar na Copa do Brasil. E, claro, temos que organizar a equipe com todas as opções que temos. Eu acho que o melhor para iniciar o jogo hoje era o Arana defender por fora e atacar por dentro, e que Rubens defendesse como lateral e atacasse com ponta, criando profundidade, como Scarpa faz no lado direito. E que Paulinho jogasse perto de Hulk, se entendem muito bem, jogam juntos há tempos. E que Paulinho pudesse ajudar na criação do ataque, passaria muito por ele. Mas que ele tivesse presença de área como atacante. E fez isso muito bem. A equipe, em geral, acredito que, por ser um primeiro jogo de semifinal, a dificuldade que é, pela quantidade de jogos que temos, com as ausências… A equipe fez um esforço extraordinário, digno de valorização. Não sabemos como será o jogo no Rio. Mas tenho a certeza que eles vão dar de tudo. É uma série muito dura, equilibrada. Será uma final antecipada a partida de volta. Vamos preparar da melhor maneira para cumprir nosso sonho de avançar na semifinal”.

Pergunta: Você acha que o placar foi justo, mediante o que os times apresentaram, ou você acredita que poderia ter vencido com uma vantagem maior? Sobre o jogo de volta, o técnico do Vasco disse estar bem confiante, que o time é forte em São Januário, está tudo aberto. A postura do Galo será também de atacar no segundo jogo?

Gabriel Milito: “Primeiro, ganhamos merecidamente. Depois, eu creio que tivemos situações para poder marcar um gol a mais. E tivemos sensação de perigo, que não aconteceu nada, como para marcar esse gol. Por isso, a equipe teve a postura de sempre pressionar e atacar, incomodar uma equipe muito bem treinada, com jogadores de qualidade. É uma série muito equilibrada, normal que eles tenham confiança no jogo de volta, têm grande equipe.

“Mas nós também temos essa confiança e o sonho de conseguir esse passo para a final. Para que isso aconteça, teremos de fazer um jogo extraordinário no Rio. Extraordinário. Os jogadores sabem disso, eu também sei. E vamos tentar de tudo para isso. E, se chegamos na final, será muito bom! Se não acontecer, temos que nos sentir orgulhosos da Copa do Brasil que fizemos. Mas eu tenho confiança nos jogadores. Eles demonstraram várias vezes que são competitivos. Hoje, mais uma vez mais, e com um desgaste físico impressionante, com jogadores que atuaram contra o Fluminense e Palmeiras. O comportamento da equipe me dá muita tranquilidade para a reta final da temporada, seja para a Copa do Brasil… No Brasileiro temos que encontrar regularidade, e para jogar a semifinal da Copa Libertadores”.

Seu primeiro ano no futebol brasileiro e o Galo é o único vivo nas três competições. Como tem sido esse desafio de administrar esse cenário?

Gabriel Milito: “Para mim, para a comissão que me acompanha, é uma experiência maravilhosa esse primeiro ano no Brasil. De jogar tantos jogos, de ter pouca possibilidade de treinamentos. Porque é jogar, recuperação, pré-jogo, jogar de novo. Bendito seja esse calendário apertado, porque significa que estamos bem. Não é nada fácil chegar nas semifinais da Copa do Brasil e da Copa Libertadores. Isso tem um mérito muito grande para o trabalho dos jogadores. É certo que temos que encontrar mais regularidade no Brasileiro. Quando eu cheguei, sonhava com essa realidade, mas estar melhor no Brasileiro. Tivemos oportunidade de ter mais pontos. Mas a realidade não se discute. Temos 12 jogos adiante para tentar recuperar os pontos perdidos. Como? Jogando cada partida, que não é fácil, como uma verdadeira final. Agora, vem o Vitória. Já deixamos o jogo contra o Vasco para trás, é recuperar os jogadores e ganhar o jogo contra o Vitória. Para mim, é um jogo fundamental”.

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Pergunta: Queria elencar, do ponto de vista coletivo, a questão do Paulinho no preenchimento de espaços. Digo isso porque o Atlético tem tido dificuldades pela falta do Bernard e Zaracho. Aproveito para perguntar se há otimismo de o Zaracho voltar esse ano. É um jogador que faz falta. E sobre a importância do Paulinho no preenchimento de espaços…

Gabriel Milito: “Paulinho é um jogador que vem conectar muito bem. É um atacante que pode retroceder como meia. Ele tem essa condição. Sobretudo no início do primeiro tempo, eles fizeram mano a mano no campo todo. Vegetti contra Battaglia, Rodríguez contra Lyanco, Coutinho contra Alonso, os dois volantes contra Alan Franco e Otávio. O que precisávamos não era jogar curto, mas ir na linha adiante, encontrar Hulk, Paulinho e Arana. Eles nos pressionaram, e não tínhamos superioridade numérica para a circulação, mas, sim, os espaços estavam atrás dos volantes deles. Por isso Paulinho jogou ali. Subia Léo a marcá-lo, então Hulk jogava no mano a mano com Maicon. Quando isso acontecia, jogávamos com Hulk, para Paulinho e Arana atacavam com ele, mais Rubens e Scarpa por fora. Considero que atacar bem é com amplitude. E tentar ganhar e ser agressivo com cruzamentos e passes adentro. Foi mais ou menos isso nosso plano de jogo. Eu creio que fizemos bem”.

“Todos os jogos, sempre há espaços. O problema é que queremos visualizar os espaços antes do jogo, e às vezes isso não acontece, há o planejamento do time adversário. E você precisa de alternativas. É o futebol, é assim como entendo e como transmito aos jogadores, que estão fazendo muito bem”.

Pergunta: Queria que você analisasse a participação do Rubens pelo lado esquerdo, e o Arana, que fez gol e assistência, e uma atualização da situação dele, que saiu sentindo dores.

Gabriel Milito: “Rubens é um grande jogador. Eu acho que, com o passar dos jogos, ele vai encontrar o rimo de competição. Hoje, não pode terminar o jogo porque vinha atuando contra o Palmeiras. Ele precisa ter sequência de jogo para chegar nesse ritmo competitivo que precisamos dele. Hoje, pensamos que a melhor opção era o Rubens mais atrás, e Arana, como é um jogador de muita qualidade, pode se associar por dentro e ser profundo, como foi no cruzamento do gol de Paulinho. Essa combinação entre Arana e Rubens é uma boa sociedade pelo setor esquerdo.

“Fomos obrigados a provar esse recurso pela baixa de Zaracho, de Bernard. Há que buscar soluções diante das dificuldades. Eu vi muitos jogos de Guilherme Arana jogando por dentro, sobretudo na etapa de Sampaoli. E ele fez fenomenal. É um jogador de seleção, de muita qualidade. Está apto a jogar de lateral, de ala, de extremo, pode jogar por dentro. São tipos de jogadores que eu gosto muito, eles dão soluções nesses momentos que não podemos contar com todos os nossos atletas. A polivalência é necessária. Não são todos que podem atuar em três, quatro funções. Eu sei disso. Mas o Arana, sim. Por isso, estava convencido que ele jogaria com Rubens”.

“A lesão do Arana? Eu acho que não é grave. Pelo que falei com o médico, é mais uma sobrecarga. Com o passo dos dias, nós veremos o diagnóstico definitivo em relação a essa moléstia que ele teve”.

Pergunta; gostaria que você falasse sobre a força da torcida, que fez uma grande festa aqui. Agora, vocês vão encarar o caldeirão de São Januário. O Rafael Paiva falou que será uma guerra.

Gabriel Milito: “O comportamento da nossa Massa é impressionante. A conexão que tem com a equipe é muito grande. Isso nos dá muita força. Eles demonstraram isso o ano todo, contra o Fluminense, e hoje, uma vez mais. E necessitamos do apoio deles, os jogadores principalmente. É muito importante, como mandante, sermos uma equipe difícil para o adversário e ganhar o jogo. Precisamos dessa energia deles que estão fora. Com respeito ao segundo jogo, Vasco tem o sonho de jogar a final, nós temos o sonho de jogar a final. Por isso falei que será uma final antecipada. Eu tinha a certeza que a séria seria definida no Rio, e assim será. A série está aberta para os dois lados. Vamos ver quem irá conseguir se impor, quem se defende melhor, quem marca mais gols, e teremos o finalista. Eles tem esse sonho, nós também temos e muito”.

Pergunta: o Atlético teve um jogo muito intenso no primeiro tempo. No segundo tempo, o Galo também dominou a partida, mas tem menos efetividade, chutou menos a gol. O time caiu no segundo tempo, fisicamente? O que você entendeu que houve nessa diferença?

Gabriel Milito: “Eu acho que o jogo do princípio ao fim a nossa intenção estava clara de que queríamos ganhar o jogo, com a quantidade de chances de gol. Eu acredito que, no primeiro tempo, poderíamos ter feito um gol a mais. No segundo tempo, tivemos situações claras para marcar um gol a mais. Nos minutos finais, veio o cansaço, claro. De Lyanco, de Arana que foi obrigado a sair, Rubens sentiu o cansaço e o esforço. Paulinho, o mesmo. Necessitávamos de energia. Normal que os jogadores sintam a fadiga. Quero destacar o grande esforço de todos os jogadores, o Otávio voltou a jogar hoje, e fez 90 minutos em ritmo muito alto. Ele estava cansado, como estava Alan Franco, que fez esforço descomunal para se desdobrar na fase defensiva e na fase ofensiva. É difícil jogar 100 minutos com intensidade tão alta. Ainda assim, tivemos chances de marcar um gol, dois gols. Tivemos chances com Battaglia, Lyanco, Scarpa, uma oportunidade de cruzamento de Rubens. Tivemos ataque, e, depois, algumas ameaças. O time lutou muito, com amor próprio, valentia, crendo na vitória. Ademais, vamos nos dar conta que enfrentamos uma grande equipe. Só equipes fortes chegam na semifinal. O jogo foi conforme eu imaginava”.

Fotos: Pedro Souza/Galo

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