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·31 luglio 2025
Fla mantém coerência na busca por novo atacante e pode ceifar carências em janela 'pesada'

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Lucas Beltrán parece ser a cereja do bolo do Flamengo no mercado de transferências, a última peça que falta no elenco de Filipe Luís. Contestado após a disputa do Mundial de Clubes, o diretor de futebol rubro-negro, José Boto, pode encerrar a janela em alta, ceifando as carências indicadas pelo departamento de futebol do clube.
Antes de chegar em Beltrán, vamos falar dos reforços já confirmados e do papel deles no time, sem contar ainda Jorginho, que chegou já para o Mundial e não demorou a se tornar protagonista na equipe. O Fla só liberou Wesley França para a Roma quando achou o substituto, e ele é Emerson Royal
O lateral ex-Tottenham e Milan tem muitas características similares de Wesley. Entrega bom jogo defensivo, defende bem a bola pelo alto, fazendo boas coberturas na segunda trave. Na fase ofensiva, é lateral de ataque a profundidade, mas tem limitações atuando mais por dentro. Tecnicamente, talvez tenha um pouco mais de dificuldade que Wesley no 1 contra 1, embora deficiências parecidas na construção do jogo.
Outra contratação que chega para substituir uma baixa no elenco é Jorge Carrascal. E o colombiano pode exercer a mesma função de Gerson vendido ao Zenit. É um meia ofensivo criativo, que joga da direita para o meio. Se não tem a mesma capacidade de retenção de bola que o "Coringa", Jorge Carrascal finaliza mais e com mais qualidade.
Contratação mais cara da história do Fla, Samuel Lino não chegou propriamente para suprir uma lacuna no elenco. Mas é uma peça que pode ser decisiva para o time de Filipe Luís. Primeiro por ser um jogador polivalente: pode jogar nas duas pontas, como ala (como fez durante tanto tempo no Atlético de Madrid) ou como segundo atacante, como chegou a fazer em Portugal.
Samuel Lino é destro, sabia? O jogador tem uma ambidestria interessante, que gera imensas dúvidas nos marcadores. Vimos ele atuar na ala esquerda em Madri por tanto tempo que deu a impressão que era canhoto. Mas não...
É, ainda, um atacante de muitas associações, com um entendimento tático elevado. Nem precisa falar que não falta intensidade para um jogador que foi importante para Diego Simeone
Vemos, muitas vezes, times perdidos no mercado. Olha o Sport, R$ 60 milhões investidos e com pouca assertividade nas contratações, com campanha recorde negativa. Falta coerência na busca pelas peças que o time realmente precisa.
Com José Boto, o Flamengo manteve o mesmo perfil para buscar um novo atacante. Desde a saída de Gabriel Barbosa com a chegada de Juninho Vieira e agora na recente procura por um novo reforço para a posição.
Vamos falar de características de jogador: Juninho é um atacante de mobilidade, com capacidade de jogar como pivô e já girar rápido para ficar de frente para o gol. É um jogador que lê bem os espaços do campo, e se movimenta bem para criar linhas de passe.
Taty Castellanos da Lazio, que foi buscado pelo clube na janela do meio do ano, tem características parecidas. E não muda muito quando o assunto é Lucas Beltrán...
Todos os atacantes buscados pelo Fla no mercado tem boa adaptação ao esquema com dois atacantes, mais usado por Filipe Luís na Gávea. Beltrán tem como principais características a leitura dos espaços, como movimentos de ruptura e desmarques inteligentes, o jogo no entrelinhas e a pressão forte na saída de bola do adversário. É um atacante agressivo e intenso. Um patamar acima de Juninho na hierarquia do futebol europeu (pelo menos) e com trajetória mais consolidada em Florença que Pedro (fez 98 jogos pela Viola, com 16 gols e 7 assistências).
Beltrán é a cereja do bolo do mercado de Boto. Até outro dia ameaçado de demissão, o português fez o que melhor sabe fazer: um bom scouting. Mostrou coerência em suas ações e conseguiu, também, o dinheiro que precisava para trazer reforços de impacto, que mantém o gás do Fla na luta pelos títulos da temporada.
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