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·25 aprile 2025

Filipe Luís tem problema tático no ataque, indica analista

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Filipe Luís tem um problema para resolver. É o que indica o analista tático Victor Nicolau, do canal Falso 9. De acordo com o ele, o técnico do Flamengo tem um problema tática grave no setor ofensivo.

Mais precisamente no último terço, na hora de finalizar as jogadas. Para iniciar, ele compara, sem querer fazer juízo dos trabalhos, mas mostrando que o time de Tite sabia o que fazer quando chegava reta final do campo por ter isso bem definido. Em contrapartida, isso faz o time depender desses atletas.


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"O Flamengo quando ia para o último terço sabia o que ia fazer. Sabia que ia chutar de fora com Cebolinha, entregar a bola para o Pedro fazer a parede, sabia que ia dar no Arrascaeta, no corredor central, com liberdade para chutar ou dar passe, e sabia que o Gerson ia ser um desses construtores de chances. Ultrapassagem por um lado, e não por outro. O time estava planejado para como finalizar as jogadas. O time do Filipe não tem o Pedro, e isso fez ele pensar em outras coisas", comenta.

Sem Pedro, inclusive, Filipe Luís adotou um sistema impessoal. Ou seja, tirando a responsabilidade desses nomes específicos, em tese, resolvendo uma questão inicial.

"Aí tem muito mérito, ele chegou com um problema que o Tite não estava conseguindo resolver, e resolveu. Ele colocou o time para ficar mais impessoal, depender menos de Pedro, Cebolinha, Luiz Araújo. O estilo de jogo criava dependência naqueles jogadores, porque foi pensado para eles. O que o Filipe fez está totalmente certo?"

Acontece que isso fez com que o time de Filipe Luís tivesse um novo problema. Algumas jogadas, por exemplo, são encerradas com Gerson, que não é o finalizador ideal.

"Em 2025, ele também está adaptando. O impacto disso é que ele pensou em um time imaginando construir as jogadas de ataque na profundidade, e imaginando o Gerson como esse cara que segura a bola lá na frente. Só que ele é obrigado a mais coisas do que isso. Isso gera determinados problemas. Uma simbolização de que existe, sim, um problema de último terço, de finalização, que passa pela tática do Filipe Luís, é quando olhamos os dez últimos gols perdidos", detalha.

Gerson cabeceou parte das últimas finalizações perdidas do Flamengo

Continuando a fala anterior, Falso 9 levanta números de finalizações perdidas do Flamengo de Filipe Luís. Gerson teve que finalizar a jogada em boa parte dessas jogadas usando artifício que não é a sua praia.

"A gente vê que muitos deles foram contra o Vasco, cinco foram cruzamentos e outras foram finalizadas de cabeça. Duas dessas chances foram para o Gerson. Ele não é um definidor. O time do Filipe Luís tem essa dinâmica clara de como finalizar as jogadas, mas está um pouco independente do CPF. Isso te coloca no contexto de usar o Gerson como atacante, usá-lo para finalizar as jogadas de cabeça", opina.

O analista volta a elogiar a saída de bola do time, mas a falta de definição no último terço, com jogadores diferentes encarregados de finalizar as jogadas, está sendo prejudicial.

"Metade dessas construções são válidas, e outra metade, uma maneira que não é a ideal. O Flamengo tem hoje a melhor saída de bola que já teve, isso gera chances de gol, mas no último terço, tem problema tático, sim. Isso passa pela impessoalidade. São sete jogadores finalizando jogadas. Você acaba coordenando jogadas para os jogadores que não são os ideais finalizarem", continua.

Por fim, atribui o problema ao conceito puro do jogo de posição sem variação, voltando a citar Gerson como exemplo e pedindo que Filipe Luís atribua essa função a jogadores específicos.

"É um conceito purista de jogo de posição. Você precisa dar o CPF. Vou finalizar essa jogada, desse jeito, de cabeça, porque o Gerson é um bom cabeceador. Mas ele é", finaliza o analista sobre o Flamengo de Filipe Luís. Confira a análise completa abaixo.

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