Everson diz jogar no sacrifício, se emociona e desabafa: ‘sei que não agrado 100% da torcida do Atlético, mas trabalho para car@lho’ | OneFootball

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·24 giugno 2024

Everson diz jogar no sacrifício, se emociona e desabafa: ‘sei que não agrado 100% da torcida do Atlético, mas trabalho para car@lho’

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Bastante emocionado, o goleiro Everson desabafou na zona mista da Arena MRV após o empate por 1 a 1 entre Atlético e Fortaleza, neste domingo, pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro.


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Criticado por parte da Massa devido aos gols sofridos nas partidas contra Bahia, RB Bragantino, Vitória  e nesta noite, todos em chutes de fora da área, o Paredão não conteve as lágrimas ao atender a imprensa:

“Foi contra o Bahia, contra o Fortaleza. Os atacantes tiveram o mérito de finalizar bem. Talvez se eu estivesse um passo para frente ou para trás, tomaria o gol do mesmo jeito. Estou aqui há três anos e meio e nunca fugi da minha responsabilidade. Vou chegar a quatro anos aqui, passaram seis treinadores e todos me colocaram como titular. Por mais que sei que não agrado 100% da torcida, eu trabalho pra caralho para estar aqui, me sacrifico pra caralho”.

Lamentando a perseguição de alguns torcedores, Everson revela que quase não foi a campo por conta de dores que vem sofrendo nos dedos:

“Desculpa, mas sempre tem (perseguição). Ninguém sabe o sacrifício que fiz para jogar hoje, foi difícil pra caralho. Estou cheio de dor. Mas, enquanto for suportável e eu aguentar a dor, eu vou jogar. (…) Estou jogando no sacrifício. Estou com os dedos luxados, meus dedos não estavam fechando até ontem. Fiz todo o esforço e sacrifício possível. (…) Ano passado eu passei por isso e terminei como um dos melhores goleiros da competição, ajudando a equipe no segundo turno, fazendo grandes defesas. Sempre jogando em alto nível. Quando eu erro, eu assumo a responsabilidade. O momento é difícil, tenho que ter a cabeça boa. Deito com a consciência limpa de que estou fazendo o meu trabalho, o máximo que posso para ajudar o clube. Me sacrifico para isso. Enquanto eu tiver forças para continuar me sacrificando, dando minha parcela de contribuição, ajudando a equipe, eu vou. Se por acaso o treinador, a diretoria, acharem que eu não estou me ajudando, eles vão ser os responsáveis pela minha saída. Eu não sou de largar o bastão não. Eu trabalho pra caramba. Eu quanto eu puder e tiver forças para trabalhar e aguentar as dores, eu vou trabalhar. Durante a semana, o professor vai escolher o melhor. Venho tendo esse prazer há quase quatro anos no Clube, representando o torcedor dentro de campo”.

Finalizando, o goleiro prega superação, se desculpa pelo desabafo e assume sua parcela de responsabilidade no mau momento atravessado pelo Atlético:

“Peço desculpas pelo desabafo. Quem gosta do meu trabalho não gostaria de me ver nessa situação, chorando. Bola para frente, quarta-feira tem mais um jogo. Tem que trabalhar para dar a volta por cima, mesmo com todas as dificuldades e adversidades. Um cara para chegar no alto nível, nunca chega aqui à toa, por indicação. É por trabalho. No alto nível você vai sofrer um pouco, mas, lá na frente vai ser valioso essa certa perseguição, esse sofrimento, mas vamos passar por cima disso mais uma vez. (…) Não quero que o torcedor me isente por eu estar jogando no sacrifício. Não quero isenção de culpa. Assumo toda a minha responsabilidade”.

Milito apoia o goleiro

Em sua entrevista coletiva após a partida, o comandante Gabriel Milito prestou apoio ao seu “titular indiscutível”:

“O Everson é nosso goleiro titular, indiscutivelmente. Ele tem todo o meu apoio, estou muito feliz com ele. Hoje, ele fez um grande esforço para jogar, porque tinha uma inflamação no dedo. É um goleiro muito bom. Conversaremos para que ele esteja tranquilo e ele sabe o que penso e o que os companheiros pensam dele. É um grandíssimo goleiro”.

Na atual temporada, Everson foi titular da meta em 29 dos 30 jogos disputados pelo Alvinegro, ficando de fora apenas da derrota sofrida para o Palmeiras, quando cumpriu suspensão pelo acúmulo de cartões amarelos e foi substituído pelo seu reserva imediato, Matheus Mendes. Foram 28 gols sofridos e 11 partidas sem ser vazado no recorte.

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