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·26 novembre 2024

Diretor da base do Corinthians detalha o planejamento do Timãozinho

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  1. Por Victor Franqueira / Redação da Central do Timão

Na noite da última segunda-feira, 25, a Federação Paulista de Futebol (FPF) realizou o anúncio dos grupos e sedes da próxima Copa São Paulo de Futebol Júnior, a Copinha. O Timãozinho caiu no Grupo 27 junto com o Santo André (time da cidade que será a sede do Corinthians na competição), o Rio Branco-AC e o Gazin Porto Velho-RO. Após a revelação, o diretor da base corinthiana, Claudinei Alves, comentou as suas expectativas para o desempenho do Timãozinho no torneio.

“O Corinthians sempre chega forte em todas as competições. Está provado aí no profissional. A nossa base fazia quase sete anos que não disputava os quartos de final em todas as categorias. Infelizmente não conseguimos avançar, perdemos nos pênaltis em algumas categorias.”


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Foto: Central do Timão

Segundo o diretor, a gestão do Timãozinho teve trabalho para remontar a equipe Sub-20 devido a muitos atletas que subiram para o elenco principal, e com isso, tiveram que usar a criatividade devido aos poucos recursos financeiros.

“O Sub-20, quando nós assumimos, graças a Deus assumimos o campeão da Copa São Paulo, com a equipe maravilhosa que tínhamos. Felizmente nós cedemos 13 atletas para o nosso profissional. Isso para nós também é de um grato valor. No decorrer do ano nós tínhamos que remontar esse time. E é difícil. Por quê? Porque nós não gastamos um centavo para poder trazer todos os jogadores. E aí só com base em parcerias. Eu conversei com o presidente em janeiro qual seria a nossa capacidade de contratação. Zero, porque nós não tínhamos recursos para isso. E usamos a criatividade, tentamos de todas as formas e graças a Deus hoje está sendo montada novamente uma equipe muito forte para vir para a Copa São Paulo”, disse Claudinei.

O dirigente teceu elogios ao trabalho feito atualmente pelo técnico Orlando Ribeiro na principal categoria de base do clube do Parque São Jorge: “É um ótimo treinador que estava atuando no Santos até pouco tempo. E nós conseguimos trazer ele para dirigir o nosso Sub-20.”

O gestor também falou sobre as polêmicas em torno das mais de 50 contratações feitas e divididas entre as categorias do Timãozinho: “O Corinthians trouxe mais de 50, nem todos foram aproveitados, resultados foram ruins. O Corinthians tem qual categoria? Em geral, na base, 20 e 17. E o Corinthians não aproveitou todos esses jogadores. Para você ter uma ideia, eles são aproveitados no dia a dia. Qualquer equipe precisa de quantos jogadores para treinar? No mínimo 30, para fazer um treino físico, treino tático, treino técnico. Fora que nós cedemos todos os dias para o profissional entre 10 a 12 jogadores”, respondeu.

Claudinei Alves ainda deu maiores detalhes de como é a estratégia de vendas e empréstimos de jogadores da base e os percentuais envolvidos.

“Agora no final da temporada e no meio também, lá na janela, nós emprestamos até para fora do país. Isso daí, nós não emprestamos, nós cedemos o atleta e ficamos com o percentual. Hoje o Corinthians tem 62 atletas espalhados pelo mundo. Não sei se vocês sabiam dessa informação. A minha visita que eu tive na Itália no meio do ano, me chamou a atenção que nós tínhamos dois jogadores na Roma. E jogadores que não estavam sendo monitorados pelo pessoal do ano passado, e aí eu comecei a monitorar. Um deles foi vendido agora por 9 milhões de euros, que é o João Costa, foi vendido agora. O Corinthians vai ganhar 1 milhão e 800 mil euros. Então, essa é a nova estratégia nossa também com esses garotos”, salientou.

Por fim, ele justificou que esse método foi adotado devido a dificuldade de formar muitos atletas com a devida qualidade.

“A cada 100 atletas, você consegue formar no máximo cinco e todo mundo sabe disso. Então, cinco se for com muita sorte. Você pode pegar todos os grandes aí trabalham nessa linha, e nós, graças a Deus, hoje a nossa safra dos 2007, 2008 e 2009, está vindo muito forte, e muitos deles já compõem o Sub-20, só que eu não podia esperar isso no começo do ano, eu tinha que fazer o time, eu tinha que ter peças para poder jogar. E aí todo mundo acompanhou a turbulência de troca de treinador, que se fez necessário, e agora parece que nós encontramos a pessoa certa”, completou.

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