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·2 luglio 2025
Cria de Xerém, João Pedro ascende na carreira com transferência para o Chelsea

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Agora pelo Chelsea, João Pedro viverá seu maior desafio na carreira. Com mobilidade e versatilidade como chaves de seu estilo de jogo, o atacante brasileiro de 23 anos foi reforço recorde nos Blues para dar mais opções ofensivas para Enzo Maresca. Depois de anos entre clubes médios da Inglaterra, João Pedro agora é centroavante de Big Six e de Liga dos Campeões.
A chegada em Londres só prova a asensção do brasileiro. Mas isso também é refletido fora de campo: em três transferências, o cria de Xerém já movimentou mais de 110 milhões de euros. Agora, dentro das quatro linhas, quais serão os próximos passos do novo centroavante do Chelsea? Vem descobrir...
Depois de se provar como um bom centroavante em clubes médios do futebol inglês por Watford e Brighton & Hove Albion, João Pedro agora deu um passo maior em sua carreira. O Chelsea o tornou o jogador mais caro de sua atual janela de transferências, superando Estêvão, Liam Delap e Geovany Quenda, para aumentar a disputa ofensiva em Stamford Bridge.
Artilheiro do Brighton na última Premier League com dez gols marcados (empatado com Kaoru Mitoma e Danny Welbeck e líder de assistências do clube na temporada, João Pedro agora faz parte de um clube do Big Six. Além disso, o brasileiro disputará a Liga dos Campeões pela primeira vez em 25/26.
João escala na carreira desde que deixou o Fluminense para reforçar o Watford, na temporada 19/20. Desde lá, ele jogou a Championship, assumiu papel de coadjuvante na primeira divisão do futebol inglês e, na última temporada, foi o terceiro sul-americano que mais balançou as redes na Premier League, atrás de Matheus Cunha e Luis Díaz.
E isso também é visto fora dos campos. Com a transferência para o Chelsea, o atacante passou dos 110 milhões de euros em transferências. Ele é, agora, o 12º brasileiro que mais movimentou dinheiro no mercado mundial, na frente de nomes como Raphinha, Lucas Paquetá e Casemiro.
O jogador deixou o Fluminense para reforçar o Watford por 11 milhões (em acordo fechado antes mesmo da estreia profissional), depois chegou ao Brighton por cerca de 34 milhões e, agora, se mudou para a capital britânica para definitivamente brigar por títulos. E, também, para colocar uma pulga atrás da orelha de Enzo Maresca.
O treinador italiano terá uma dor de cabeça boa para escalar o ataque do Chelsea. Se não bastasse as dúvidas na ponta direita, entre Noni Madueke, Estêvão e Cole Palmer, a questão no comando de ataque deve demandar tempo. Para a posição, o comandante tem Nicolas Jackson, Liam Delap, Christopher Nkunku e, agora, João Pedro.
Palmer e Nkunku podem atuar como segundos atacantes, ligeiramente mais recuados, mas Maresca teria de sacrificar um de seus meio campistas (Roméo Lavia, Enzo Fernández e Moisés Caicedo titulares) para deixar a equipe mais ofensiva com um dos dois como camisa 10. Algo que Maresca já fez, como foi na final da Conference League, com Madueke, Palmer, Neto e Jackson em campo.
O fato de João Pedro ser um jogador móvel e versátil no último terço pode render algumas mudanças. Com Palmer como grande craque do elenco e Pedro Neto brilhando no Mundial de Clubes 2025, espera-se que o brasileiro atue como centroavante, mas o esquema tático de Maresca pode "pregar algumas peças".
Com estilo de jogo (e de vida) semelhante ao de Pep Guardiola, o ex-técnico do Leicester City gosta de pressão alta na saída adversária e não abre mão do controle da posse de bola. Assim como dito incessantemente durante o Mundial por seu tutor (Maresca foi auxiliar de Guardiola), as transições rápidas são peça chave do jogo.
É em velocidade nos espaços deixados pela defesa que João Pedro pode atacar. Diferentemente de Delap, que é um centroavante com menos mobilidade, e similar a Nicolas Jackson, o brasileiro não se limita a grande área e constantemente sai dela para buscar as jogadas, mas nem por isso ele deixa de aparecer para concluir elas.
Fato é que a versatilidade do antigo camisa 9 do Brighton pode abrir portas para ele mesmo dentro do Chelsea. Apesar da prioridade em atuar no comando de ataque, o brasileiro pode ser visto nas pontas e até como homem mais recuado, como foi no início de Fabian Hürzeler no Brighton. Agora, como ele atuará na maioria dos jogos sob a tutela de Maresca? Isso só o tempo dirá...