Caso Bruno Henrique: advogado do jogador nega envolvimento em apostas: ‘fora de contexto’ | OneFootball

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O atacante Bruno Henrique foi indiciado pela PF (Polícia Federal) por um suposto cartão amarelo que o jogador forçou contra o Santos, no Campeonato Brasileiro de 2023, tendo assim beneficiado apostadores. O relatório da PF revela prints de conversas de Bruno Henrique com seus familiares, dias antes da partida entre Flamengo e Santos.

Em entrevista ao Fantástico, da TV Globo, o advogado criminalista, Ricardo Pieri Nunes, responsável pela defesa do jogador, disse que o atacante não estaria envolvido em nenhum esquema de apostas e afirmou que as mensagens com seus familiares foram tiradas de contexto. Veja abaixo a nota enviada pelo representante do jogador:

”O atleta Bruno Henrique é conhecido e respeitado por sua simplicidade e comprometimento com o esporte. Nunca esteve envolvido em esquemas de apostas. Pelo contrário, acredita que o negócio de apostas deveria sofrer cada vez mais restrições pelas autoridades”

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“As distorções que estão sendo causadas pela interpretação e divulgação indevida de mensagens privadas, fora de contexto, serão esclarecidas no curso do processo. O atleta confia que o Poder Judiciário oportunamente corrigirá a injustiça que está sendo cometida”, afirma o comunicado.

Esta não é a primeira vez em que o advogado defende Bruno Henrique em algum escândalo, como em 2020, em que o jogador foi acusado de falsificar a carteira de habilitação, e que o jogador confessou em abril de 2022, em um acordo NPP (Não Persecução Penal) com a Justiça. O atacante do Flamengo pagou uma multa no valor de R$ 100 mil e transferiu valores a quatro organizações sem fins lucrativos.

Bruno Henrique foi indiciado no artigo 200 da Lei Geral do Esporte, que seria fraudar, por qualquer meio, ou contribuir para que se fraude, de qualquer forma, o resultado de competição esportiva ou evento a ela associado, com pena de dois a seis anos de reclusão, e estelionato, que prevê pena de um a cinco anos de prisão. Já na esfera esportiva, o jogador poderá chegar a dois anos de suspensão e até banimento do futebol.