Gazeta Esportiva.com
·26 gennaio 2025
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Neste sábado, o Santos perdeu por 2 a 1 para o Velo Clube, pela quarta rodada do Campeonato Paulista. Com isso, o time chegou a três jogos sem vencer. Na visão do técnico Pedro Caixinha, porém, o momento é de manter a calma. O português afirmou que essas dores fazem parte do processo.
“Estamos tristes pela forma que as coisas aconteceram, mas muito calmos e tranquilos em relação aquilo que chamamos de dores de crescimento. Há uma ligação ainda com o passado, naturalmente algumas dúvidas sobre o processo, mas é nesse momento que temos que seguir em frente convictos do que queremos”, disse.
O comandante escalou um time alternativo em Rio Claro (SP). Na zaga, Luisão realizou a sua estreia. Outras alterações foram as entradas de JP Chermont, Patrick, Miguelito e Gabriel Bontempo. A ideia era preservar quem vinha atuando mais e observar novas peças.
“Hoje apresentamos um quadro totalmente alternativo para evitar uma sobrecarga maior ou lesões. Por isso tantas alterações. Isso nos permitiu conhecer mais o elenco que temos à disposição. A partir de segunda começamos um ciclo totalmente novo em relação a tomadas de decisões. Temos que saber lidar com essas dores de crescimento”, declarou.
“As alterações que temos feito são mais que necessárias. O grupo é reduzido em opções neste momento. Tem algumas posições específicas. Temos dois laterais direitos, dois esquerdos, quatro zagueiros e podemos fazer alterações. Os jogadores têm vindo a sofrer essa sobrecarga. Hoje era notório que tínhamos que fazer essas mudanças. Se não, corremos sérios riscos de perder alguns jogadores. Por isso temos mexido”, ampliou.
“Acredito muito em ter um 11 base, mas neste momento, com pouco trabalho e com as opções temos, não tem sido fácil. E ver jogadores em ação, nos permite ter uma ideia do que são os jogadores e se encaixam no que queremos do Santos. Agora a claridade é bem maior. As tomadas já podem ser tomadas com mais informações podem ser mais acertadas”, completou.
Por fim, Caixinha analisou o embate de uma forma geral. Para ele, faltou um pouco mais de agressividade.
“No primeiro tempo, a gente soube controlar o jogo, mas não soube dominar. O adversário tentou se posicionar mais alto. Essa construção não foi rápida e agressiva para encontrar espaços, que eram mais que evidentes. E não fizemos o ataque em profundidade. Não fizemos porque tocamos demais a bola e não fomos agressivos. Perdemos o jogo pela entrada no segundo tempo. Entramos mal, ficamos distantes e perdemos duelos. Foi nesse momento que eles chegaram mais. Estamos tristes pela forma que as coisas aconteceram, mas muito calmos e tranquilos em relação aquilo que chamamos de dores de crescimento”, comentou.
“No segundo gol, o jogador apareceu livre para finalizar, praticamente sozinho. Isso tem a ver com bloqueio, em termos daquilo que é a passagem do jogador para poder passar sozinho. No primeiro, foi uma infelicidade de uma segunda bola consecutiva, em que um jogador nosso quase coloca a bola dentro do gol”, finalizou.
Com o resultado, o Alvinegro Praiano segue estacionado nos quatro pontos, na vice-liderança do Grupo B. O líder é o Guarani, que também tem quatro e recebe o Noroeste neste domingo. Red Bull Bragantino, com três, e Portuguesa, com dois, completam a chave.
O Santos volta a campo na quarta-feira, quando visita o São Bernardo, pela quinta rodada do Estadual. A bola rola no gramado do Estádio 1° de Maio, em São Bernardo (SP), a partir das 18h30 (de Brasília).