Bruno Lage: «Temos de ter aquela mentalidade assassina para matar o jogo» | OneFootball

O Benfica está de regresso ao Monaco, perto de três meses depois do último confronto entre águais e monegascos. Em antevisão, esta terça-feira, Bruno Lage abordou o reencontro e falou sobre a mensagem passada aos jogadores, antes deste duelo.

Sentimento do grupo: «A equipa está bem, o grupo está bem, todos bem-dispostos e com motivação enorme. Espero que seja grande jogo à semelhança do anterior, com a diferença de ser em eliminatória a duas mãos. O objetivo é fazer bom resultado para decidir no Estádio da Luz.»

Antevisão ao (re)encontro: «Espero a mesma equipa, muito competente. Uma equipa com enorme qualidade, forte fisicamente, com enorme qualidade técnica, com jovens com qualidade na frente. Espero um jogo difícil, tal como na primeira fase, mas com a diferença de que agora é a eliminar. Quero fazer um grande jogo, uma grande eliminatória.»

Mensagem passada aos jogadores: «Independentemente das palavras, o mais importante é a minha mensagem passar e saber que, uma coisa é quando estou a falar com os jogadores, e saber a linguagem do balneário e eu conheço-a. Eu cresci praticamente dentro de um balneário, o meu pai foi treinador. A mensagem surgiu depois da vitória, estava com dois meses e tal de trabalho e também pelo que foi o jogo, com muitas reviravoltas e sei que quando assim é dá mais confiança para o trabalho que se segue. E assim foi. Já temos um título conquistado, fizemos 12 pontos na primeira fase da prova, o que interessa é chegarmos agora com ambição. Sinto a equipa muito confiante, viram como o Pavlidis falou. A equipa está determinada em fazer um bom jogo. Vamos jogar contra uma grande equipa, que joga um jogo muito físico, mas com muita qualidade técnica. Temos de estar no nosso melhor. Temos de saber quando defender e atacar, criar oportunidades de jogo, ter a mentalidade assassina de que quando temos de marcar e fechar o jogo.»

Favoritismo do Benfica? «Já joguei três vezes contra o treinador do Monaco, por isso, não falo de arbitragem, mas eu tenho boa memória. Sobre o jogo, nesta altura da competição é 50-50. Sabemos que o Monaco é uma grande equipa. Vencemos o jogo na primeira fase, mas agora é diferente. Temos de vencer o jogo e decidir a eliminatória na Luz. Eu vejo sempre a equipa motivada e a tentar crescer naquilo que é a minha ideia de jogo. O treinador adversário elogiou-nos muito na transição ofensiva, mas também quero que a equipa cresça noutros momentos, na organização defensiva, no controlo do jogo. Temos de ter algum tempo de trabalho para assimilar alguns processos e entender os momentos do jogo para depois tomarmos as melhores decisões.»

Mercado: «O mercado de janeiro é muito difícil. Em função da oportunidade de fazer crescer a equipa e reforçar, então acho que tivemos as melhores decisões. O primeiro foi o Manu, porque vinha discutir a posição com o Florentino. São jogadores diferentes e duas soluções muito interessantes. O Manu também faz de defesa-central e assim podíamos utilizar o Tomás Araújo a lateral direito. O Leandro está a trabalhar connosco desde setembro. O Samuel veio substituir o Beste. Depois, trouxemos um ponta-de-lança experiente que nos traz outro tipo de movimentações no ataque como é o caso do Belotti. As lesões tirou-nos essas opções. Temos de arranjar soluções em casa.»