Jogada10
·27 dicembre 2024
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·27 dicembre 2024
Desde a saída de Gabriel Milito antes da última rodada do Brasileirão, mais precisamente no dia 4 de dezembro, são 22 dias sem definição do novo comandante técnico do Galo. Este problema, para grande parte da torcida, interfere totalmente no planejamento e na montagem do time para o ano de 2025. Com o argumento do clube de “trabalhar em silêncio”, há um barulho imenso na preocupação da Massa com a aparente inércia ou falta de respostas contundentes da gestão do clube.
Acontece que mineiro não perde o trem da vida nem o da história. Mas, talvez, o Atlético diante do moroso acordo interno entre o seu conselho colegiado esteja vivendo além das festas de fim de ano, os seus dilemas. Muitas perguntas ficando no ar e o trem passando…
Há um modelo de treinador desejado ou será o que sobrar? O Galo vai esperar até quando? Um grande problema de não ter o técnico é que a primeira janela de transferências abre em 3/1 e vai até 28/2. Sendo assim, ou o clube fará contratações sem aval deste novo treinador ou não “beberá água limpa”. Até porque, todo mundo conversa antes da janela abrir para consolidar um negócio e a vida do Galo tá “empacada”.
A fama recente de “queimador de treinador” também é uma questão que o Galo precisa realinhar a sua rota se quiser ser bem visto no mercado. Episódios controversos como a saída de Eduardo Coudet, além da não longevidade de treinadores no clube faz com que novos candidatos queiram “documentar” e exigir mais para que os termos se façam presentes na minuta contratual, “de boca não tá rolando mais não, sô”.
Além de todo o cenário de incertezas, um clube que se colocou na condição de brigar com concorrentes fortes do Rio e de São Paulo precisa manter dois pilares ajustados para o êxito do discurso:
– A base precisa ser acima da média e o centro de captação (CIGA) precisa ser F…. Ou seja: tem que ser muito melhor que os concorrentes do eixo. Afinal, economicamente, não é fácil ter receitas como os clubes da megalópole do país. – O clube precisa ter um chefe executivo que chegue antes. Que seja bem articulado no meio nacional e internacional para antever possibilidades. O erro precisa tender a zero, ser beirando à perfeição, principalmente quando se investe menos.
Se, em quase quatro anos – agora um tempo considerável -, Erasmo Damiani (gerente das categorias de base) não começar a entregar atletas preparados a servir o clube, terá chegada a hora de um balanço sobre os motivos dos escassos resultados.
Em síntese: time que tem problemas financeiros jogados ao vento a toda hora pela gestão, tem que ter um centro de inteligência (captação) acima da média. E uma base muito capacitada para mudar os rumos de um clube que diz que vai competir com a megalópole Rio-São Paulo.
No mais, o resto é planilha para auditoria e que pouco interessa ao torcedor. Mas o papo precisa ser reto e direto. Já dizia o grande Kafunga: “não tem coré coré”. É buscar o treinador rápido, definir a linha de trabalho do ano e equilibrar um time que tenha pontas, laterais e um meio-campista que alimente os atacantes. É só o básico o que pede a Massa, não é a fórmula do amor. Não precisa de uma reunião do G20 para isso. É por no papel, cumprir os combinados com quem vier, expressar as realidades para a torcida e seguir em frente.
Lideranças claras, senhores. Mineiro que perde trem é um ser em mutação genética, é a LI, a Lerdeza Artificial do século XXI. Acorda, Galo! Acorda, diretoria! A Massa quer treinador, laterais, pontas, diálogos e ser feliz, sô!
Galo, som, sol e sal é fundamental