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·11 giugno 2025

Bap apoia ação da CBF por fair play financeiro e cobra resolução de dívidas com Flamengo

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O presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, comentou o movimento da CBF para debater a implementação de um sistema de fair play financeiro no futebol brasileiro. O mandatário rubro-negro reforça que o clube vê a pauta com seriedade e cita dívidas que o clube luta para receber, mas questiona o motivo para a criação de outro grupo ao invés de debater o tema na Comissão Nacional de Clubes.

"O Flamengo vê esse assunto com seriedade e até com certa ansiedade. Temos casos pendentes, Estrela Amadora, Leixões, Internacional. A morosidade do CNRD (Comissão Nacional de Resolução de Disputas), que é mais lento do que o CAS (Corte Arbitral do Esporte) para decidir alguns assuntos”, disse Bap.


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A reclamação aos órgãos que deveriam ajudar na resolução dessa dívidas, tanto da CBF quanto o da Fifa, está relacionada com os atrasados citados pelo presidente. O clube acionou a CNRD em 2024, quando a pendência do Internacional estava em 250 mil euros, e o montante já chegou em € 1,2 milhão (R$ 7,6 milhões).

Já no caso do Estrela Amadora, que foi condenado pela Fifa a pagar 2,5 milhões de euros ao Flamengo, recurso no CAS adia mais uma vez o prazo de pagamento. A situação gera troca de acusações entre os clubes através de comunicados oficiais.

Para Bap, o Flamengo é sensível ao tema, mas o debate sobre regras financeiras deveria passar diretamente pela Comissão Nacional de Clubes (CNC). O grupo de clubes tomou posse em maio. São eles: Flamengo, ASA, Botafogo-SP, Internacional, Fortaleza, Maringá, São Paulo, Vasco da Gama e Volta Redonda.

“Vejo com bons olhos o movimento, mas acho que esse assunto deveria estar dentro da Comissão Nacional de Clubes. Acabamos de constituir a CNC, vamos discutir isso separadamente?", questionou.

CBF dá os primeiros passos para criar sistema de fair play financeiro

A CBF anunciou recentemente que vai instituir um grupo para estudar modelos de fair play financeiro para implementar no futebol brasileiro. . O documento fala na necessidade de regras que garantam a sustentabilidade dos clubes, além da busca por transparência, equilíbrio e responsabilidade fiscal no futebol nacional.

A CBF nomeou o grupo de Regulamento do Sistema de Sustentabilidade Financeira (SSF) e definiu Ricardo Paulo, vice-geral da entidade, como o presidente. Membros da CBF e representantes de clubes das Séries A e B serão os responsáveis por discutirem o assunto.

Os clubes que tiverem o interesse de participar precisam se manifestar em até cinco dias. A partir da criação do grupo, começa a correr o prazo de 90 dias para apresentar uma proposta de modelo de fair play financeiro ao presidente da CBF.

Apesar de apoiar a iniciativa, Bap acredita que o canal correto para liderar o debate é a Comissão Nacional de Clubes.

“Talvez seja só um descompasso da nova gestão, não saber o que havia sido combinado. Mas entendemos que esse é um assunto da Comissão Nacional de Clubes. Com tantos afazeres, ainda não tivemos chances de discutir isso com a CBF, mas pretendo endereçar isso. E acho que outros clubes sentem isso da mesma maneira.”

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