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·13 giugno 2025

Atlético x Internacional: coletiva de imprensa com Cuca

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O técnico Cuca concedeu entrevista coletiva após a vitória do Atlético contra o Internacional, por 2 a 0, na Arena MRV. O jogo foi válido pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com o resultado, o Galo vai para a sétima colocação, somando 20 pontos. Agora, haverá uma parada no calendário por conta do Mundial de Clubes da Fifa. O Alvinegro volta a campo daqui um mês.

Pergunta: Fale da tranquilidade que essa vitória trará para o seu trabalho diante dessa parada do campeonato..


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Cuca: “Isso é fruto dos últimos oito jogos, são 24 pontos disputados e ganhamos 18. Então, a mesma coisa que ganhar seis partidas em oito, em um campeonato difícil como esse, intercalado com outras disputas. O nosso começo foi ruim, nos faz falta esses pontos para estarmos no topo, disputando. Conseguimos bons jogos e resultados fora de casa, a equipe tem 36 jogos no ano, perdemos quatro partidas. Não sofremos gol nos últimos quatro jogos do Brasileiro”.

“As coisas estão caminhando, relativamente encaixadas. Temos um tropeço aqui, outro ali. Uma partida que não é tão bem jogada. Somos a equipe que mais finaliza no Brasileiro. Agora é descansar e teremos uma retomada mais difícil. A negociação com os pontos no segundo semestre é mais difícil. Teremos jogos duríssimos logo na retomada. Temos que nos preparar bem. Até lá, iremos recuperar os jogadores que estavam fora, machucados. E ficaremos ainda mais fortalecidos”.

Pergunta: Queria sua avaliação do jogo de hoje, estreia do Dudu. Ele mais ali por dentro com o Hulk, o Scarpa pela direita e o Rony na esquerda. Um pouco da sua estratégia…

Cuca: “Nos 15 primeiros minutos, nós não entendemos o adversário, tivemos dificuldade no meio de campo. Isso resultou em jogadas perigosas que eles tiveram, bola na trave. Mas, a partir dos 15′, entendemos melhor o jogo. Fiz mudança tática, colocamos o Alan Franco fazendo o terceiro zagueiro para ter uma saída de bola na direita. Colocamos o Scarpa e o Menino fazendo um quadrado com Rony e Dudu, dando amplitude aos laterais, que são velocistas. Acho que aí encaixamos o jogo, saiu o gol no cruzamento do Rubens. Depois, foi um time maduro, ainda que no começo do segundo tempo, eles tiveram bola para empatar, uma cabeçada na trave. No mais, soubemos neutralizar bem. Se não fosse os erros no arremate final após o último passe, poderíamos ter feito o segundo gol antes. Está ótimo, uma vitória merecida e um jogo bem jogado”.

Pergunta: Sobre o setor ofensivo, você ganhou o Dudu, jogador importante. O Cuello, tem o retorno dele em breve, está valorizado. O Júnior Santos fez gol importante. Ou seja, o seu ataque dá uma perspectiva interessante na retomada?

Cuca: “Com todos os jogadores à disposição, temos um ataque muito bom. Hoje, o Dudu fez uma função de meia, não jogou o que ele pode jogar, lógico que entendemos, tanto tempo sem jogar. É jogador com passe e visão de jogo diferenciados. Pôs uma bola para o Rony na qual o lateral pegou no último momento. O Dudu sabe jogar pelos lados, vamos utilizá-lo conforme as partidas”.

“O Júnior Santos está treinando muito bem. Está recuperando a força, algo que você perde automaticamente após uma lesão. E ele mostra que, não necessariamente você precisa jogar uma partida inteira para ser protagonista. Ele, com 10 minutos em campo, fez o gol e foi importantíssimo”.

“O Igor Rabello, ainda que você não tenha me perguntado, há quanto tempo não jogava uma partida? Um jogo em que você joga exposto, algo perigoso. Teve um erro de passe no começo do jogo, mas depois se firmou, foi muito bem, algo que nos deixa muito confiante”.

Pergunta: A sensação que ficou é que, quando joga Scarpa, Hulk, Rony e mais um armador, o meio de campo fica desprotegido, ainda que com dois volantes. O Atlético fica aberto pelos lados na construção. Fica uma ligação direta e uma certa desproteção para os defensores. Essa parada do calendário é importante para equilibrar isso?

Cuca: “É uma avaliação sua, eu concordo em partes com você, em outras, não. Temos um sistema para atacar e outro para defender. Você enfrenta um adversário do seu porte, eles terão as oportunidades também. A não ser que formos jogar na defesa, por uma bola. Mas não é o nosso jogo. Da mesma forma que você demonstrou algumas deficiências nossas que o adversário explora, quantas exploradas a gente não deu no adversário? Perdemos gols, também demos bola na trave. É jogo de trocação. O futebol mudou muito. Antigamente, quando você ficava no mano a mano, isso chamava a atenção. Hoje, praticamente todas as equipes que querem vencer, jogam no mano, expostas. Para ter mais chance de fazer gol, corre esse risco. Lógico que vamos trabalhar para melhorar, mas o futebol é assim mesmo”.

Pergunta: Há especulações de saídas do Rubens e do Cuello… Isso tira o seu sono?

Cuca: “Não tira, porque ele não vai sair. Se fosse para sair, aí tirava. Até bom que eu possa falar um pouquinho. Nessa semana, tivemos uma entrevista do nosso chefe, que ele foi bem franco. Expôs os problemas que o clube vive, falou que não vai onerar mais a dívida. Ou seja, falando no nosso linguajar, não vai gastar mais. E nós temos que ser autossustentável. E nós, profissionais, temos que entender o projeto. Ele está aqui e vamos segui-lo à risca. Vou tirar tudo desse elenco e mais um pouco. De repente, você pode trazer um jogador sem ônus, ou ônus baixo, para isso temos o Victor e o Paulo Bracks para buscar isso. Nesses dias aí, isso pode acontecer. O torcedor fica bravo, chateado, porque não contrata”.

“Mas temos um estádio que é a coisa mais linda do mundo. Quando pensamos que teríamos isso? Lembro de 2011, 2012 e 2013, a gente jogava no Horto, alugava do América. Hoje, temos isso aí. É um baita presente que esses caras deram para nós. Se ele quer dar essa autossustentabilidade, cabe a nós entender esse caminho. O torcedor entender que não é um ano de fartura em termos financeiros, mas entender que nós podemos no campo, fechados com eles. buscar grandes coisas no Brasileiro e em alguma Copa. Temos que valorizar tudo que a SAF fez para o Atlético. São coisas boas. Pode passar dificuldade esse ano, mas as coisas tendem a melhorar muito”.

Pergunta: Diante do 433 do Internacional, que buscava muita intensidade com os meias e laterais, qual foi o desafio para você manter a compactação defensiva e sair para o contra-ataque.

Cuca: “Eles têm uma equipe bem leve, que veio para jogar o jogo. Legal isso, jogo bem jogado. Acho que quem acompanhou o jogo, gostou. Foi uma partida leve, os dois times trocando finalizações. Eles poderíam ter saído na frente, depois demos uma bola na trave. No geral, acho que foi merecia a nossa vitória, pelo que a gente jogou”.

Pergunta: Na minha opinião, vejo uma deficiência de ter um primeiro volante de ofício, como o Pierre de 2013. Hoje, o Alan Franco joga na seleção lá no ataque, de segundo volante. Aqui, joga de primeiro volante…

Cuca: “Quem será que está errado? Eu aqui ou o pessoal lá da seleção? Estou brincando! O Alan Franco é um coringa. Eu tenho ele na função, e ele está dando certo, está rendendo. Não é a posição original dele, mas é o que a gente tem, estamos trabalhando cada vez mais para ir melhorando a saída de bola, o passe. O primeiro volante, hoje, se ele não jogar, você não tem jogo. Ele é o único cara com certa liberdade. As linhas se juntam muito. Uma vez ou outra, o volante sai. Haja vista o gol que o PSG fez na final da Champions. O Vitinha, volante, a jogada foi toda dele. Temos que ter esse primeiro volante que ofereça jogo também, e não só marque. O Pierre, hoje, a gente teria que trabalhar ele para sair jogando mais”.

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