Atlético empata com Hulk, derruba Vasco e vai para a final da Copa do Brasil | OneFootball

Coloca na conta do Hulk. Do ídolo. De quem tantas alegrias deu para a Massa Atleticana. Dessa vez, em São Januário. O Vasco fez um bom jogo. Saiu na frente, parecia mais equilibrado em campo. Mas no único momento que teve espaço no jogo, o craque, Hulk, decidiu. Mandou no ângulo, e o empate bastou. O Atlético arrancou o 1 a 1 em São Januário e, pela vitória em BH, se garantiu na final da Copa do Brasil.

Aproveitando a vitória em casa, o Galo volta para a decisão da Copa do Brasil e agora aguarda o adversário de quem passar entre Corinthians e Flamengo, que decidem a vaga no domingo.

Vegetti e Vasco na frente

O Vasco ensaiou uma pressão inicial. Com a derrota em BH, não restava outra coisa a não ser buscar a vitória. Mas o Atlético soube sair bem da pressão inicial e começou a controlar o jogo através da posse de bola.

Foram dos mineiros, inclusive, a primeira chance de gol. Já aos 20 minutos, depois de a pressão carioca não surtir efeito, Battaglia ficou com sobra de cruzamento de Scarpa na área e bateu no cantinho. Léo Jardim se esticou para desviar, e a bola ainda pegou na trave. Na sobra, Junior Alonso parou em Léo Jardim.

O Cruz-Maltino respondeu em jogada em velocidade de Coutinho, que deixou com Emerson Rodríguez. O ponta teve boa chance de arremate, mas acabou bloqueado, providencialmente, conseguiu bloquear. Na sequência, o paraguaio voltou a fazer bom bloqueio na área, em finalização de Vegetti.

Os cariocas eram mais objetivos na troca de passes. Aos 29 minutos, Piton recebeu na canhota e tentou cruzamento na área. A bola pegou na mão de Otávio, e o árbitro, após uma eternidade checando no VAR, marcou pênalti. Vegetti marcou na cobrança.

O Caldeirão quase empurrou o Gigante da Colina em busca do segundo gol. Pumita, ao receber de Coutinho, quase marcou o segundo em chute cruzado. Na sequência, o zagueiro Léo ficou com sobra de escanteio na área e parou em defesa de Everson.

Já perto do intervalo, também através da bola parada, o Galo ameaçou o empate. Piton não conseguiu cortar e Lyanco ficou com sobra de bola na área, mas mandou por cima do gol.

Um metro é muito para o craque

O Atlético continuou errando muito no segundo tempo. Da primeira fase de construção até a sequência dos lances no último terço. Scarpa participava pouco do jogo, e a dobradinha de Arana com Rubens na canhota não funcionava.

O Vasco continuou a usar bem os flancos para tentar cruzamentos para Vegetti. O argentino teve duas chances na área, mas não conseguiu a melhor conclusão. Os mineiros demoraram a entrar no jogo.

O Galo conseguiu chegar pela primeira vez com perigo em contra-ataque aos 27. Léo saiu na perseguição de Hulk, e deu espaço nas costas para Arana, que deixou com Paulinho. Só que João Victor conseguiu um desvio sutil que fez a bola passar perto da trave.

Depois do lance, o Atlético começou a ficar mais com a bola no campo de ataque. Conseguiu, pela primeira vez no jogo, acuar o rival. E a marcação individual vascaína começava a apresentar os primeiros erros.

Aos 38 minutos, Hulk teve, pela primeira vez, espaço, sem Léo encostar. E ele precisou de um metro. De meio segundo, para levar para a perna canhota e, da entrada da área, mandar no ângulo. Golaço. Do ídolo atleticano.

Os mineiros passaram a administrar a posse de bola depois do gol. Sem muitas saídas, o Vasco, com Payet, Rossi, Rayan e companhia em campo, apostava apenas em cruzamentos para Vegetti.