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·3 luglio 2025

Arne Slot reage ao falecimento de Diogo Jota: «Era um ente querido para todos»

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O mundo do futebol continua a chorar a morte de Diogo Jota e, esta quinta-feira à noite, o técnico neerlandês Arne Slot - o último a treinar o internacional português - escreveu um emocionado texto de despedida.

«O que dizer? O que é que alguém pode dizer numa altura como esta, em que o choque e a dor são tão incrivelmente crus? Quem me dera ter palavras, mas sei que não as tenho. Tudo o que tenho são sentimentos que sei que muitas pessoas partilharão em relação a uma pessoa e a um jogador que amávamos muito e a uma família que nos é tão cara. Os meus primeiros pensamentos não são os de um treinador de futebol. São os de um pai, de um filho, de um irmão e de um tio e pertencem à família do Diogo e do André Silva, que sofreram uma perda inimaginável», começa por ler-se.


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«A minha mensagem para eles é muito clara - nunca caminharão sozinhos. Os jogadores, a equipa técnica e os adeptos do Liverpool Football Club estão todos convosco e, pelo que vi hoje, o mesmo se pode dizer da família do futebol em geral. Esta não é apenas uma reação à tragédia. É também uma reação à bondade das pessoas envolvidas e ao respeito que muitos têm pelos rapazes como indivíduos e pela família como um todo. Para nós, enquanto clube, o sentimento de choque é absoluto. O Diogo não era apenas nosso jogador. Era um ente querido para todos nós. Era um companheiro de equipa, um colega, um colega de trabalho e em todos esses papéis era muito especial», acrescenta.

Slot fala ainda de como era Diogo Jota nos bastidores: «Havia também as partes que nem toda a gente conseguia ver. A pessoa que nunca procurou a popularidade, mas que a encontrou na mesma. Não era amigo de duas pessoas, era amigo de toda a gente. Alguém que fazia com que os outros se sentissem bem consigo próprios só por estar com eles. Uma pessoa que se preocupava profundamente com a sua família.»

«Da última vez que falámos, dei os parabéns ao Diogo pela vitória na Liga das Nações e desejei-lhe sorte para o casamento que se aproximava. Em muitos aspectos, foi um verão de sonho para o Diogo e para a sua família, o que torna ainda mais doloroso que tenha terminado desta forma», conclui.

O texto completo:

«O que dizer? O que é que alguém pode dizer numa altura como esta, em que o choque e a dor são tão incrivelmente crus? Quem me dera ter palavras, mas sei que não as tenho.

Tudo o que tenho são sentimentos que sei que muitas pessoas partilharão em relação a uma pessoa e a um jogador que amávamos muito e a uma família que nos é tão cara.

Os meus primeiros pensamentos não são os de um treinador de futebol. São os de um pai, de um filho, de um irmão e de um tio e pertencem à família do Diogo e do André Silva, que sofreram uma perda inimaginável.

A minha mensagem para eles é muito clara - nunca caminharão sozinhos. Os jogadores, a equipa técnica e os adeptos do Liverpool Football Club estão todos convosco e, pelo que vi hoje, o mesmo se pode dizer da família do futebol em geral.

Esta não é apenas uma reação à tragédia. É também uma reação à bondade das pessoas envolvidas e ao respeito que muitos têm pelos rapazes como indivíduos e pela família como um todo.

Para nós, enquanto clube, o sentimento de choque é absoluto. O Diogo não era apenas nosso jogador. Era um ente querido para todos nós. Era um companheiro de equipa, um colega, um colega de trabalho e em todos esses papéis era muito especial.

Podia dizer muito sobre o que ele trouxe à nossa equipa, mas a verdade é que todos os que viram o Diogo jogar conseguiram ver isso. Trabalho árduo, vontade, empenho, grande qualidade, golos. A essência do que deve ser um jogador do Liverpool.

Havia também as partes que nem toda a gente conseguia ver. A pessoa que nunca procurou a popularidade, mas que a encontrou na mesma. Não era amigo de duas pessoas, era amigo de toda a gente. Alguém que fazia com que os outros se sentissem bem consigo próprios só por estar com eles. Uma pessoa que se preocupava profundamente com a sua família.

Da última vez que falámos, dei os parabéns ao Diogo pela vitória na Liga das Nações e desejei-lhe sorte para o casamento que se aproximava. Em muitos aspectos, foi um verão de sonho para o Diogo e para a sua família, o que torna ainda mais doloroso que tenha terminado desta forma.

Quando cheguei ao clube, uma das primeiras canções que conheci foi a que os nossos adeptos cantam para o Diogo. Não tinha trabalhado com ele anteriormente, mas percebi logo que, se os adeptos do Liverpool, que viram tantos grandes jogadores ao longo dos anos, tinham um cântico tão único para o Diogo, ele devia ter qualidades especiais.

O facto de termos perdido essas qualidades em circunstâncias tão terríveis é algo com que ainda não nos conformámos. Por isso, é preciso que todos no clube se unam e se apoiem uns aos outros. Devemos isso ao Diogo, ao André Silva, à sua família e a nós próprios.

As minhas condolências vão para a mulher do Diogo, Rute, para os seus três lindos filhos e para os pais do Diogo e do André Silva.

No momento certo, celebraremos Diogo Jota, recordaremos os seus golos e cantaremos a sua canção. Para já, vamos recordá-lo como um ser humano único e lamentar a sua perda. Ele nunca será esquecido.

O seu nome é Diogo

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