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·2 settembre 2025
Analista aponta conceitos que Filipe Luís deve repensar

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·2 settembre 2025
O trabalho do técnico Filipe Luís no Flamengo é bom, conforme diz o próprio analista. Raphael Rabello, do canal Falando de Tática, faz elogios, mas aponta conceitos a melhorar.
No vídeo mais recente do analista em seu canal, ele mostra alguns pontos que o treinador tem pecado. Um deles é a resposta dos técnicos rivais.
O analista diz que Filipe Luís vai bem no plano inicial e consegue gerar incômodo nos adversários. No entanto, quando o treinador do time rival consegue encontrar um antídoto, Filipe tem dificuldades.
Assim, a tréplica demora a acontecer, ou mesmo nem acontece.
"Em alguns momentos, o Filipe não consegue dar uma réplica, uma tréplica. Quando o técnico adversário dá uma resposta, ele não consegue dar uma nova resposta. Ainda pode melhorar um pouco isso. Aconteceu, Internacional, no intervalo. Geralmente é no intervalo. Mas faz parte de um amadurecimento do Filipe", inicia.
Filipe Luís é ofensivo, mas também, conservador. O Flamengo tem a melhor defesa do campeonato, e isso passa pelas características do técnico.
No entanto, Raphael acredita que há momentos que ele pode ser menos pragmático. Quando um time adversário tem apenas um atacante, o lateral-esquerdo ter mais liberdade.
"Ele acaba demorando para tomar atitudes em relação a estruturas durante o jogo. O Flamengo estrutura o 3-2-5, transição mais equilibrada, compactado. Em algumas ocasiões, quando o adversário tem só um atacante, achei que o Filipe hesitou tirar um lateral-esquerdo nessa saída de três. Em alguns momentos não precisa disso. A linha de quatro fica estruturada. Só os dois zagueiros dão conta do atacante que está ali, e você espera o lateral dentro do entrelinhas. Essa defesa forte tem a ver com o Filipe ser cauteloso. Mas dá para achar um equilíbrio melhor", analisa.
Por fim, o analista diz ainda que o Filipe Luís não mexe tão pouco, como algumas críticas sugerem. Mas a qualidade dessas substituições e o momento que elas acontecem pode melhorar.
"A gente fala que o Filipe mexe pouco. Ele em mexe tão pouco. Poderia ter substituído 105 vezes. Até agora, morreu com cinco substituições. Não é tão alarmante assim. O Palmeiras substituiu menos. Não é tão gritante. O que podemos avaliar é a qualidade e o momento que substitui. Demora a substituir. O adversário faz a substituição, já gera o incômodo e ele demora a responder", conclui. Assista à análise completa.